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O Primeiro - o número 1 na Internet.-
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Criado em 30 de março de 2005 |
Não confundir o site do Terço dos Homens :
www.tercodoshomens.com.br
com o
www.tercodoshomens.org.br
que é o mesmo
www.tercodoshomensmaerainha.org.br
Este site apresenta, com exclusividade, o Terço dos
Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,
um dos fundadores do grupo.
Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 40 anos -
ouçam
86 ANOS DE GRAÇAS E
BÊNÇÃOS
no Brasil e no mundo
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A Igreja, que é "a coluna e sustentáculo da verdade"
(1ª Tm. 3, 15), guarda fielmente a fé uma vez por todas
confiada aos santos (cf. Jd. 1, 3). É ela que conserva a
memória das Palavras de Cristo, é ela que transmite de
geração em geração a confissão de fé dos apóstolos. Como
uma mãe que ensina seus filhos a falar e, com isso, a
compreender e a comunicar, a Igreja, nossa Mãe, nos
ensina a linguagem da fé para introduzir-nos na
compreensão e na vida da fé. (Catecismo da Igreja
Católica)"
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01 -
Prólogo |
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A Bíblia é um livro difícil. Difícil porque é antigo,
foi escrito por orientais, que têm uma mentalidade bem
diferente da greco-romana, da qual nós descendemos.
Diversos foram os seus escritores, que viveram entre os
anos 1200 a.C. a 100 d.C. Isso, sem contar que foi
escrita em línguas hoje inexistentes ou totalmente
modificadas, como o hebraico, o grego, o aramaico, fato
este que dificulta enormemente uma tradução, pois muitas
vezes não se encontram palavras adequadas.
Outra razão para se considerar a Bíblia um livro difícil
é que ela foi escrita por muitas pessoas, ás vezes até
desconhecidas e em situações concretas as mais diversas.
Por isso, para bem entendê-la é necessário colocar-se
dentro das situações vividas pelo escritor, o que é de
todo impraticável. Quando muito, consegue-se uma
aproximação metodológica deste entendimento.
Além do mais, a Bíblia é um livro inspirado e é muito
importante saber entender esta inspiração, para haurir
com proveito a mensagem subjacente em suas palavras.
Dizer que a Bíblia é inspirada não quer dizer que o
escritor sagrado (ou hagiógrafo) foi um mero instrumento
nas mãos de Deus, recebendo mensagens ao modo
psicográfico. É necessário entender o significado mais
próprio da 'inspiração' bíblica, assunto que será
abordado na continuação.
Entre os católicos, o interesse por conhecer a Bíblia
praticamente começou após o Concílio Vaticano II, ou
seja, a partir dos anos '60, enquanto os Protestantes há
muito se interessam por estudá-la. Não quero adentrar
aqui na histórica polêmica religiosa que cerca a leitura
e a interpretação da Bíblia, ressuscitando vetustas
divergências. Apenas vale salientar que uma série de
enganos podem advir de uma interpretação bíblica
literal, porque uma interpretação ao "pé da letra"
não revela o sentido mais adequado de todas as palavras.
Para que não aconteça conosco incidir neste equívoco,
devemos aprender a nos colocar na situação histórica de
cada escritor em cada livro, conhecer a situação social
concreta da sociedade em que ele viveu, procurar
entender o que aquilo significou no seu tempo e só então
tentar aplicar a sua mensagem às nossas circunstâncias
atuais.
A Bíblia é um livro difícil. Difícil porque é antigo,
foi escrito por orientais, que têm uma mentalidade bem
diferente da greco-romana, da qual nós descendemos.
Diversos foram os seus escritores, que viveram entre os
anos 1200 a.C. a 100 d.C. Isso, sem contar que foi
escrita em línguas hoje inexistentes ou totalmente
modificadas, como o hebraico, o grego, o aramaico, fato
este que dificulta enormemente uma tradução, pois muitas
vezes não se encontram palavras adequadas.
Outra razão para se considerar a Bíblia um livro difícil
é que ela foi escrita por muitas pessoas, ás vezes até
desconhecidas e em situações concretas as mais diversas.
Por isso, para bem entendê-la é necessário colocar-se
dentro das situações vividas pelo escritor, o que é de
todo impraticável. Quando muito, consegue-se uma
aproximação metodológica deste entendimento.
Além do mais, a Bíblia é um livro inspirado e é muito
importante saber entender esta inspiração, para haurir
com proveito a mensagem subjacente em suas palavras.
Dizer que a Bíblia é inspirada não quer dizer que o
escritor sagrado (ou hagiógrafo) foi um mero instrumento
nas mãos de Deus, recebendo mensagens ao modo
psicográfico. É necessário entender o significado mais
próprio da 'inspiração' bíblica, assunto que será
abordado na continuação.
Entre os católicos, o interesse por conhecer a Bíblia
praticamente começou após o Concílio Vaticano II, ou
seja, a partir dos anos '60, enquanto os Protestantes há
muito se interessam por estudá-la. Não quero adentrar
aqui na histórica polêmica religiosa que cerca a leitura
e a interpretação da Bíblia, ressuscitando vetustas
divergências. Apenas vale salientar que uma série de
enganos podem advir de uma interpretação bíblica
literal, porque uma interpretação ao "pé da letra"
não revela o sentido mais adequado de todas as palavras.
Para que não aconteça conosco incidir neste equívoco,
devemos aprender a nos colocar na situação histórica de
cada escritor em cada livro, conhecer a situação social
concreta da sociedade em que ele viveu, procurar
entender o que aquilo significou no seu tempo e só então
tentar aplicar a sua mensagem às nossas circunstâncias
atuais.
1. O que é a Bíblia?
- Definição do Concilio Vaticano II:
"a Bíblia é o conjunto de livros que, tendo sido
escritos sob a inspiração do Espírito Santo, têm Deus
como autor, e como tais foram entregues à Igreja".
Testamento (novo ou antigo): é a tradução da palavra
hebraica "berite" que significa a aliança de Deus
com o povo por Moisés. Na tradução dos 70 a palavra "berite"
foi traduzida por "diatheke", que em grego quer
dizer aliança, contrato, testamento.
Obs.: a 'tradução dos 70' é uma das versões mais
antigas da Bíblia. Segundo a tradição, este trabalho
teria sido realizado por 70 sábios da antiguidade.
2. Quais as partes que compõem a Bíblia? - A Bíblia se
divide em duas partes principais: o Antigo Testamento e
o Novo Testamento. O Antigo refere-se ao período
anterior a Jesus Cristo e o Novo se refere ao período
cristão. Cada uma destas partes se compõe de diversos
'livros', escritos em épocas históricas diferentes. A
seguir, a relação dos livros com uma breve referência ao
conteúdo deles.
Livros do Antigo Testamento:
- Pentateuco (cinco primeiros livros: Gênesis, Êxodo,
Levítico, Números e Deuteronômio);
- Josué (narra a entrada do povo de Deus na Palestina);
- Juízes (narra a conquista da Palestina);
- I e II de Samuel (relatos da época de Saul e Davi,
continuação da conquista);
- I e II dos Reis (relatos sobre Salomão e seus
sucessores);
- I e II das Crônicas (continuação dos relatos sobre os
outros Reis);
- I e II dos Macabeus (continuação do período dos Reis)
- Livro de Rute (faz alusão ao universalismo. Noemi era
pagã e se inseriu no povo de Deus);
- Livro de Tobias, Livro de Judite, Livro de Ester
(pertencem ao gênero de contos. São livros do tempo do
exílio, quando se apresentavam exemplos de abnegação ao
povo oprimido, convidando-os a suportar o sofrimento);;
- Livro de Isaías (cap. l a 39 são do próprio escritor;
cap. 40 a 55 são de discípulos; cap. 56 a 66 são de
outros escritores posteriores);
- Livro de Jeremias (ditado por este a Baruc, seu
secretário);
- Livro de Ezequiel (um dos profetas maiores);
- Livro de Daniel (tem um conteúdo apocalíptico);
- Livro de Jó (do gênero conto, procura demonstrar que
não só os bons são felizes. Tem por objetivo combater
uma ideia comum de que só os ricos eram os abençoados
por Deus);
- Livros Sapienciais (Eclesiastes ou Qohelet;
Eclesiástico ou Siráside; Provérbios, Sabedoria e
Cântico dos Cânticos). São reflexões de cunho
acentuadamente humanístico, aproveitamento do saber
oriental;;
- Livro dos Salmos (coleção de cantos litúrgicos), e
- Profetas Menores: Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas,
Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias,
Malaquias (chamados menores não com relação à sua
importância, mas ao tamanho de seus escritos).
Livros do Novo Testamento:
- Evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas - têm
muitas semelhanças entre si);
- Evangelho de João (maior desenvolvimento teórico,
influência filosófica de época);
- Atos dos Apóstolos (narram a missão dos apóstolos após
a Ressurreição de Cristo);
- Epístolas de Paulo (historicamente, os primeiros
escritos do NT);
- Epístolas Católicas (Pedro, Tiago, Judas): dirigidas a
todos os fiéis, por isso, universais, e
- Apocalipse (escrito por João, na base de códigos,
símbolos) |
próxima 02 |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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