Esta é uma foto tirada na Capela de Nossa Sra. de Fátima, no 11º
andar da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, dias após a
cirurgia. Junto com amigos tercistas, sou o enfaixado.
“SALVE RAINHA”.
Amigos tercistas: Com imensa gratidão, quero partilhar com vocês
uma experiência única que fui agraciado recentemente.
Nosso coordenador, do Terço dos Homens Estrela da Manhã, Cleber,
sempre entremeia a leitura inicial do Evangelho do dia, com uma
oração do livro Ágape e o capítulo das Bodas de Caná e a do Bom
Pastor sempre são as que mais nos tocam.
Dia 06 de agosto passado, sentindo fortes dores no braço esquerdo,
fui levado até à Santa Casa para uma consulta.
Até então, gozando de boa saúde em geral (nunca havia sentido dor
com tamanha intensidade) e que evoluía ombro acima.
Resultado, após passar pelo atendimento de urgência, fiquei
hospitalizado até dia 30/08/2011, portanto, 24 dias.
Nesse ínterim, os médicos constataram entupimento de artérias do
coração e o resultado foi uma cirurgia de duas pontes de safena e
uma mamária.
Quase, ou entrei em pânico mesmo e chorei em várias ocasiões.
Minha família e meus amigos telefonavam ou mandavam mensagem de
otimismo e força e que estavam rezando pela minha saúde e a
maioria mencionava que pediam que a “Mãezinha passaria na frente e
abriria os caminhos para minha recuperação”
Parecia, ou não tenho dúvidas, que todos possuíam o ÁGAPE e o liam
sempre.
Mas, amigos Tercistas, quero confessar o que se passou comigo
momentos antes da cirurgia.
No mesmo andar onde estava hospitalizado, havia uma capelinha, com
a imagem de Nossa Sra. de Fátima e para lá me dirigi para orar e
chorar, pedindo forças e já sentindo a “borrasca que se
aproximava”.
Se a tempestade não pudesse se desviar de mim, que Deus me desse
forças para enfrentá-la, pois estava me sentido medroso, fraco e
precisando de ajuda.
Dependurei um tercinho, de contas coloridas, que um amigo
tercista, João, me levara, nas mãos da imagem de Nossa Senhora e
saí, já um pouco fortalecido.
Algumas horas mais tarde, enfermeiros vieram com a maca para me
levarem até à grande sala de cirurgia. A maca passava por longos
corredores e as luzes se sucediam no alto e eu já estava
tranqüilo, pois ia rezando e lembrando que realmente Maria, iria
me proteger.
Chegando à sala da cirurgia, já meio sonolento, vi, ou senti,
lembrando que Maria dissera aos empregados da festa de Caná da
Galileia, pedi a ELA que intercedesse por mim, também, ao seu
Filho Jesus, e senti, ou vi, não com meus olhos físicos, que uma
mulher, com roupas diferentes de todos que se encontravam no
Centro Cirúrgico, (somente poderia ser a Mãezinha Maria), se
aproximava de cada médico, instrumentista e envolvidos na cirurgia
que se iniciaria e lhe falava ao ouvido, alguma coisa. Ao chegar
perto de mim, onde o anestesista se preparava para me sedar, foi
que entendi o que Ela falava e em seguida apaguei, com um sorriso
nos lábios: FAZEI TUDO O QUE ELE VOS DISSER, era o que Ela
transmitia a cada um..
Eu, que já estava tranqüilo e com a anestesia, apaguei calmamente
e somente muito tempo depois me dei conta que estava na UTI, onde
permaneci por quatro dias e mais uma semana de recuperação no
quarto, estava em casa no dia 30/08/2011, com duas pontes de
safena e uma mamária implantadas em meu peito.
Estou tomando muitos remédios diàriamente e ainda em recuperação,
mas SEI que realmente, como nas Bodas de Cana da Galiléia, que
MARIA, nossa mãezinha, pediu, intercedeu por mim ao seu filho
Jesus, na hora pior da tempestade.
Que DEUS abençoe a todos os amigos da minha Comunidade da Paróquia
do Santíssimo Redentor, que oraram pelo sucesso da cirurgia e meu
restabelecimento, especialmente aos Homens do Terço, que em suas
reuniões sempre se lembraram de orar por mim e aqueles que me
visitaram no hospital, dando-me força e energia para enfrentar
momentos tão difíceis de minha vida.
Lembremo-nos sempre, que rezar o terço pode até parecer enfadonho,
afinal, uma Ave Maria seguida por outra e por outra, pode parecer
não ter sentido, mas, depois que conheci e me uni ao grupo do
Terço dos Homens, sei da força e do valor que são as vozes dos
homens orando unidos, louvando, agradecendo e pedindo a
intercessão de nossa querida Mãe Maria, Aquela que o próprio
Jesus, do alto da Cruz, o Filho agonizante, Lhe falou: Mulher, eis
aí teu filho, referindo-se à João. Aí, nesse momento Jesus nos deu
sua própria Mãe como nossa Mãe.
Demos Graças a Deus!
Amém |