|
- A vida e o martírio de Catarina de Alexandria
(Egito) estão de tal modo mesclados às tradições
cristãs, que ainda hoje fica difícil separar os
acontecimentos reais do imaginário de seus devotos.
Segundo documentos gregos, seu nome original era
Ecatarina, mártir durante a perseguição do imperador
Dioclesiano, por volta do ano 305.
Descrita como uma jovem muito bela e muito culta, foi
denunciada como cristã ao imperador pagão Maximiano, a
quem teria censurado pela perseguição aos fiéis, e, por
seu profundo conhecimento filosófico, demonstrado a
falsidade dos deuses e a veracidade do Cristianismo.
Impressionado, o imperador convocou alguns filósofos que
deveriam refutá-la, mas que, ao contrário, foram por ela
convertidos. Foram então condenados à morte junto com
Catarina, cujo suplício deveria ser o dilaceramento
corporal através de lâminas presas a uma roda. Esta
roda, porém, ao passar sobre o seu corpo, partiu-se ao
meio. Após várias outras torturas, Catarina foi
decapitada.
Por volta do ano 1000, parte das suas relíquias foi
levada para um mosteiro beneditino próximo a Roen, na
França, tornando-se famoso o seu poder milagroso.
Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR.
Revisão e acréscimos: José Duarte de Barros Filho |