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- Santa Cecília era de antiga e nobre família romana.
Cristã, fez voto de castidade. Porém, sem o seu
conhecimento, os pais a prometeram em casamento a um
nobre pagão, Valeriano. No dia das núpcias, Cecília lhe
contou que um anjo guardava a sua virgindade consagrada.
Ele prometeu que acreditaria se visse o anjo; Ela o
apresentou ao Papa Urbano, que o preparou para o
batismo, e ele, assim convertido, de fato viu o anjo ao
lado da esposa.
O casal e Tibúrcio, irmão de Valeriano, que também se
convertera, foram denunciados como cristãos, mas não
renegaram a fé. Os dois irmãos foram decapitados, e
Cecília foi condenada à morte por asfixia, num quarto
superaquecido. Encontrada ainda viva, foi também
decapitada.
Há mais de uma referência para a relação entre Cecília e
a música: ela tocaria lira ou harpa, teria cantado
incessantemente músicas de louvor a Deus durante a
provação da asfixia, teria o dom de ouvir músicas do
Céu… nas atas do seu martírio, consta que, no dia do seu
casamento, ao ouvir os sons dos instrumentos musicais,
teria elevado a Deus uma prece pela sua pureza de corpo
e alma. Cecília foi declarada padroeira dos músicos.
O corpo da virgem, falecida por volta do ano 225, foi
enterrado nas catacumbas romanas, bem próximo à cripta
dos Papas, e posteriormente levado para a basílica a ela
dedicada, no terreno da antiga casa dos nobres Cecílios.
Colaboração: Padre
Evaldo César de Souza, CSsR.
Revisão e acréscimos: José Duarte de Barros Filho |