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O Primeiro - o número 1 na Internet.-
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Criado em 30 de março de 2005 |
Não confundir o site do Terço dos Homens :
www.tercodoshomens.com.br
com o
www.tercodoshomens.org.br
que é o mesmo
www.tercodoshomensmaerainha.org.br
Este site apresenta, com exclusividade, o Terço dos
Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,
um dos fundadores do grupo.
Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 40anos -
ouçam
88 ANOS DE GRAÇAS E
BÊNÇÃOS
no Brasil e no mundo
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- 08 - São Sofrônio |
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- Sofrônio tinha ascendência
árabe; nasceu em Damasco, na Síria, no fim do século VI
(560?). Piedoso e com amor pelo conhecimento desde a
juventude, foi chamado de “O Sábio” pela
facilidade com a Filosofia. Foi professor de Retórica e
mais tarde destacou-se como teólogo, frente à heresia
monotelista.
Em 580 tornou-se asceta, no Egito, e entrou para o
Mosteiro de São Teodósio, situado entre Belém e
Jerusalém. Ali tornou-se filho espiritual do Monge e
Sacerdote João Mosco, famoso cronista. Passaram a viajar
juntos na Síria, Ásia Menor e Egito, registrando e
escrevendo sobre a vida de diferentes ascetas (na sua
obra “Prado Espiritual”, dedicada a Sofrônio e
obra importante no II Concílio de Nicéia em 787, ou VII
Concílio Ecumênico do Cristianismo, o último a ser
aceito tanto pela Igreja Católica quanto pela Igreja
Ortodoxa, João Mosco refere, por exemplo, a história de
São Gerásimo, falecido em 475, o qual curou um leão que
passou a servi-lo como um animal doméstico).
Permaneceram dois anos em Alexandria, auxiliando São
João o Esmoleiro (Esmoler; ou também São João
Misericordioso) no combate ao monofisismo. Em 619, tendo
ido a Roma em peregrinação, falece João Mosco, e
Sofrônio acompanha o traslado do seu corpo para o
sepultamento no Mosteiro de São Teodósio.
Enquanto isso, o imperador romano do Oriente, Heráclio,
após concluir a paz com os persas invasores entre
628-630, procurava unir seus súditos, divididos entre
cristãos e monofisitas (heresia surgida dois séculos
antes proclamando haver apenas uma natureza em Cristo, a
divina, que teria absorvido a humana). Propôs assim,
juntamente como patriarca Sérgio I de Constantinopla, o
chamado monoenergismo, que admitia corretamente as duas
naturezas de Cristo, mas afirmava ter Ele apenas uma
“energia” (energeia), ou “atividade” (um
termo cuja definição foi deixada deliberadamente vaga),
divina – deste modo, pretendiam agradar a ambos os
lados. Em 632 foi aceita esta “fusão” pelos
patriarcas de Constantinopla, Alexandria e Antioquia
(mas não pelos fiéis); o Papa Honório, a princípio,
parece não ter percebido a gravidade do problema, e não
se manifestou claramente contra o monoenergismo. Contudo
Sofrônio, do seu mosteiro, opôs-se energicamente. Em 633
viajou parra Alexandria e Constantinopla na tentativa de
demover seus patriarcas da heresia, mas sem sucesso.
Infelizmente, as suas muitas obras sobre o tema foram
perdidas – uma como que antologia de cerca de 600 textos
dos Padres Gregos, isto é os apologistas que escreveram
em Grego, como por exemplo Santo Ireneu, São João
Crisóstomo, etc., defendendo as duas vontades em Jesus.
Retornando à Palestina em 634, Sofrônio foi eleito
Patriarca de Jerusalém pela sua sabedoria, piedade e
ortodoxia na Fé. Logo convocou um sínodo em Chipre para
tratar da heresia, escrevendo uma carta na qual expunha
e defendia a correta doutrina cristã (ratificada no III
Concílio de Constantinopla, ou VI Concílio Ecumênico de
680-681, onde ficaram definitivamente condenadas as
heresias monoenergita e monotelita). Os Bispos porém não
o apoiaram. Como a situação não ficasse bem resolvida,
em 638 Heráclio e Sérgio I propuseram outra alternativa,
o monotelismo, onde, além de uma única “energia”,
Cristo teria igualmente apenas uma vontade (Sua vontade
humana “absorvida” pela vontade divina). Esta
nova versão herética foi tão combatida quanto a
anterior, tanto por São Sofrônio quanto por São Máximo,
estendendo-se o confronto ainda após a morte de
Heráclio, em 641. Por fim, o concílio de 680-681 definiu
dogmaticamente a respeito das vontades e operações,
divina e humana, de Jesus, que não se misturam nem se
contradizem, assim como o Concílio de Calcedônia (em
451) esclareceu a respeito das Suas duas naturezas,
divina e humana.
A união dos cristãos era fundamental para o imperador
Heráclio, que depois dos persas teve que enfrentar o
avanço do Islamismo na Palestina no ano do patriarcado
de Sofrônio (634), por isso a tentativa monotelita. Mas
Damasco foi tomada pelos maometanos em 636, após a
batalha de Jarmuque, acabando com a resistência imperial
na região; o controle muçulmano foi entendido por São
Sofrônio como “o inevitável castigo aos cristãos
fracos e vacilantes pelos involuntários representantes
de Deus", uma referência clara à insistência nas
heresias.
Com o cerco a Jerusalém, em 637, São Sofrônio teve que
pregar o sermão da Natividade nesta cidade, pois Belém
já era inacessível. A ameaça da fome obrigou a rendição
ao califa Omar em 638, e Sofrônio ainda negociou com ele
certas liberdades civis e religiosas para os cristãos,
pelo Acordo de Omar, que contudo não foi plenamente
cumprido. Pouco tempo depois, depauperado pelas lutas
contra as heresias e aos 78 anos, Sofrônio faleceu a 11
de março. Ele é venerado na Igreja Católica e na
Ortodoxa (nesta e em algumas fontes católicas, o dia da
sua festa é também 11 de março).
Além dos textos contra as heresias, Sofrônio escreveu
muitas outras obras, como: os elogios funerários
(encômios) de São Ciro e São João, mártires de
Alexandria; um agradecimento pela recuperação da sua
própria vista; 23 poemas sobre temas como o cerco
muçulmano a Jerusalém e sobre diversas celebrações
litúrgicas; a “Vida de Santa Maria do Egito” (ou
Maria egipcíaca); comentários sobre a Liturgia; quase
mil tropários (poemas de forma típica do rito das
Igrejas do Oriente), sermões e homilias, incluindo
vários sobre Nossa Senhora.
- São Eutiquiano,
Papa
São Eutiquiano foi o Papa da Igreja Católica entre 275 e
283. Nascido na cidade italiana de Luni, ele assumiu o
papado em um momento delicado, ainda durante as
perseguições romanas aos cristãos. Como pastor, sua
liderança foi marcada pela coragem e pela dedicação ao
serviço da Igreja e dos fiéis.
Ele é lembrado por sua especial atenção aos mártires
cristãos, demonstrando grande zelo e compaixão ao cuidar
dos ritos de sepultamento dos que eram mortos por causa
da fé. Durante esse período de intensa perseguição, São
Eutiquiano se empenhou em garantir que os corpos dos
mártires fossem enterrados com dignidade e respeito,
como testemunhas do Evangelho.
Além de seu cuidado pastoral, São Eutiquiano dedicou-se
a fortalecer a fé do povo e a unidade da Igreja. Ele
incentivava os cristãos a perseverarem na fé, mesmo em
face das dificuldades, e organizava celebrações
eucarísticas em segredo para sustentar a esperança dos
fiéis.
Seu pontificado foi também marcado pela preservação dos
rituais e pela organização das celebrações litúrgicas,
que ajudaram a manter vivas as tradições da Igreja. Ele
acreditava que a unidade e a fé do povo dependiam de uma
prática religiosa sólida e bem estruturada.
São Eutiquiano é lembrado como um homem de coragem e
fidelidade. Mesmo diante das ameaças de morte, ele
permaneceu firme em seu compromisso de cuidar dos fiéis
e das práticas da Igreja, sendo ele mesmo martirizado em
defesa de sua fé.
Sua vida e missão são recordadas como exemplos de
liderança e zelo pastoral. São Eutiquiano inspirou
muitos cristãos a manterem sua fé viva e vibrante, mesmo
em meio às adversidades. |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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