'

A Intermediação de Maria Mãe dos Homens
para nos levar ao Cordeiro de Deus

'O ROSÁRIO É A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O OLHAR DE MARIA'
"
Maria é aquela que nos acompanha na escuridão da noite até o clarear do novo dia”

O Primeiro - o número 1  na Internet.- clique aqui
                                                   Criado em 30 de março de 2005

Não confundir o site do Terço dos Homens : www.tercodoshomens.com.br
com o www.tercodoshomens.org.br que é o mesmo 
www.tercodoshomensmaerainha.org.br

Este site apresenta, com exclusividade, o Terço dos Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,  
um dos fundadores do grupo. Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 40 anos -
ouçam


87 ANOS DE GRAÇAS E BÊNÇÃOS no Brasil e no mundo

LITURGIA DIÁRIA

PÁGINA INICIAL

Liturgia Diária - do site: do www.pocketterco.com.br - Santos(as) do dia: www.a12.com
29/03/24 - Sextada Semana Santa - roxa - se após as Leituras desejar rezar o Terço (Rosário) reze os Mistérios Dolorosos - clique
Oração da Manhã
Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Senhor, no início deste dia venho, em primeiro, Te agradecer por todas as graças que haveis me dispensado,
e pedir, também, Senhor, saúde e força para trabalhar por Ti, paz para o mundo e sabedoria para com todos, pois
quero olhar o mundo com olhos cheios de amor, ser paciente, compreensivo, manso e prudente;
ver, além das aparências, Teus filhos como Tu mesmo os vês, e assim não ver senão o bem em cada um.
Cerra meus ouvidos a toda calúnia e guarda minha língua de toda maldade.
Que só de bênçãos se encha meu espírito.
Que eu seja tão bondoso e alegre, que todos que se achegarem a mim, sintam Tua presença.
Senhor, reveste-me de Tua beleza, e que, no decurso deste dia, eu Te revele a todos.

Amém.
Introdução
Espírito Santo, Tu que nos esclareces em tudo e que iluminas os nossos caminhos para alcançarmos os nossos ideais.
Tu que tens o dom divino de perdoar os erros que cometemos, os que ainda iremos cometer e esquecermos o mal que nos fazem.
Queremos Te agradecer por tudo e pedir que aumentes cada vez mais a nossa fé, para que não nos afastemos de Ti, por maiores que sejam as ilusões materiais.
Queremos Te agradecer pela misericórdia que Tens para conosco, nossos entes queridos, nossos amigos e os que convivem conosco.
E finalmente Te pedimos sabedoria e condições necessárias para que os nossos dias sejam dedicados a Ti, a Deus Pai, ao Teu Filho Jesus Cristo e ao
Terço dos Homens por intermédio do Coração Imaculado de Maria Santíssima, nossa mãe.


Amém.

Oração do Terço dos Homens Movimento Mariano

Deus, Pai todo poderoso, cheio de amor e misericórdia. Nós vos entregamos, por intercessão da Santíssima Virgem, o Terço (Rosário) dos Homens
 em vossas Mãos. Temos muitas dificuldades e necessitamos no dia a dia de uma contínua e total proteção Vossa.
Olhando o caminho percorrido, verificamos que ele tem sido constante luta. Queremos agradecer-Vos por tantas bênçãos recebidas.
Estamos conscientes da nossa grande missão, mas também, da nossa fragilidade. Somos poucos operários e a messe é muito grande.
E são muitos os irmãos que necessita, do Seu amor!!! Ajuda-nos, Pai de Bondade nesta nossa grande luta.
Em sinal de gratidão, nós Vos oferecemos as labutas do dia a dia para a conversão de todos.
Desta maneira queremos colaborar na construção de um mundo melhor. Daí-nos amor e fidelidade para seguirmos firmes na oração.
Senhor! Tudo isso lhe pedimos para o louvor e glória da Santíssima Trindade.

Reza-se 3 Glória ao Pai....

- Ritos iniciais
- Paixão do Senhor

- O Senhor por nós entregou sua vida. Fez-se o escravo e o servidor de todos. Abraçou a cruz para nos servir em sua misericórdia. Nele está a vida eterna. Tenhamos os olhos fitos ao Senhor, pois o altar do sacrifício, o Calvário, tornou-se fonte de vida e de salvação para toda a humanidade. Nele, vençamos toda frieza, indiferença e menosprezo presentes no mundo e talvez em nós mesmos.
Antífona da entrada
- Não há Antífona de Entrada. O Presidente da Celebração faz a reverência diante do altar e prostra-se por alguns instantes em silêncio. Em seguida, levanta-se e reza a oração seguinte:
- Oração
- Pr. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
- As. Amém.
- Pr. O Deus da esperança que nos cumula de toda alegria e paz, em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
- As. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
Oração do dia
- Lembrai-vos de vossas misericórdias, Senhor, e santificai com vossa eterna proteção vossos fiéis, pelos quais o Cristo, vosso Filho, instituiu, por seu sangue, o mistério pascal. Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.

- As. Amém.
Liturgia da Palavra - ouvir o Senhor.
O Verbo eterno é nossa redenção. Ele assumiu nossa condição humana para nos resgatar em seu amor e misericórdia.
Primeira Leitura: Isaías 52, 13-15. 53, 1-12

Leitura do Livro do profeta Isaías

13Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau.
14Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo - tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano -,
15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram.
1Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor?
2Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse.
3Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele.
4A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado!
5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura.
6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós.
7Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca.
8Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer.
9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal, nem se encontrou falsidade em suas palavras.
10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.
11Por está vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o Justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas.
12Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório: Sl. 30)

R. Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.

R. Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.

1. Senhor, eu ponho em vós minha esperança; / que eu não fique envergonhado eternamente! / Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, / porque vós me salvareis, ó Deus fiel! – R.

2. Tornei-me o opróbrio do inimigo, / o desprezo e zombaria dos vizinhos, / e objeto de pavor para os amigos; / fogem de mim os que me veem pela rua. / Os corações me esqueceram como um morto, / e tornei-me como um vaso espedaçado. – R.

3. A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, / e afirmo que só vós sois o meu Deus! / Eu entrego em vossas mãos o meu destino; / libertai-me do inimigo e do opressor! – R.

4. Mostrai serena a vossa face ao vosso servo, / e salvai-me pela vossa compaixão! / Fortalecei os corações, tende coragem, / todos vós que ao Senhor vos confiais! – R.
- Segunda Leitura: Hebreus 4, 14-16; 5, 7-9

Leitura da Carta aos Hebreus

Irmãos:
14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos.
15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi   provado em tudo como nós, com exceção do pecado.
16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.
7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus.
8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu.
9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
 

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
- Aclamação
- Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.
- Jesus Cristo se torno obediente, obediente até a morte numa cruz; pelo que o Senhor Deus o exaltou e deu-lhe um nome muito acima de outro nome. (Fl. 2, 8-9)
Evangelho: São João 18, 1–40. 19, 1-34. 40,42
- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo São João
- Glória a vós, Senhor.

- Pr. Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo João.

Narrador 1:

Naquele tempo,
1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos.
2também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos.
3
Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas.
4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:

† - “A quem procurais”?

Narrador 1 -
5Responderam:
Todos - “a Jesus, o Nazareno”.

Narrador 1 - Ele disse:
† - “sou eu”.

Narrador 1 - Judas, o traidor, estava junto com eles.
6Quando Jesus disse: “sou eu”, eles recuaram e caíram por terra.
7De novo lhes perguntou:
† - “a quem procurais”?

Narrador 1 - Eles responderam:
Todos - “a Jesus, o Nazareno”.

Narrador 1 -
8Jesus respondeu:
† - “já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.

Narrador 1 -
9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:
† -
ʽnão perdi nenhum daqueles que me confiaste’”.

Narrador 2 -
10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco.
11Então Jesus disse a Pedro:
† - “guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu”?

Narrador 1 -
12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram.
13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano.
14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:
Leitor 1 - “é preferível que um só morra pelo povo”.

Narrador 2 -
15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote.
16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro.
17A criada que guardava a porta disse a Pedro:
Todos - “não pertences também tu aos discípulos desse homem”?

Narrador 2 - Ele respondeu:
Leitor 2 - “não”!

Narrador 2 -
18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se.
19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento.
20Jesus lhe respondeu:
† - “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas.
21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”
.

Narrador 2 -
22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
Leitor 1 - “é assim que respondes ao Sumo Sacerdote”?

Narrador 2 -
23Respondeu-lhe Jesus:
† - “se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates”?

Narrador 1 -
24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote.
25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
Leitor 2 - “não és tu, também, um dos discípulos dele”?

Narrador 1 - Pedro negou:
Leitor 1 - “não”!

Narrador 1 -
26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse: Leitor 2 - “será que não te vi no jardim com ele”?

Narrador 2 -
27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou.
28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa.
29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
Leitor 1 - “que acusação apresentais contra este homem”?

Narrador 2 -
30Eles responderam:
Todos - “se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti”!

Narrador 2 -
31Pilatos disse:
Leitor 2 - “tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”.

Narrador 2 - Os judeus lhe responderam:
Todos - “nós não podemos condenar ninguém à morte”.

Narrador 1 -
32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer.
33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Leitor 1 - “Tu és o rei dos judeus”?

Narrador 1 -
34Jesus respondeu:
† - “estás dizendo isso por ti mesmo, ou outros te disseram isso de mim”?

Narrador 1 -
35
Pilatos falou:
Leitor 2 - “por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste”?

Narrador 1 -
36Jesus respondeu:
† - “o meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.

Narrador 1 -
37Pilatos disse a Jesus:
Leitor 1 - “então, tu és rei”?

Narrador 1 - Jesus respondeu:
† - “tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.

Narrador 1 -
38Pilatos disse a Jesus:
Leitor 2 - “o que é a verdade”?

Narrador 2 - Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:
Leitor 1 - “eu não encontro nenhuma culpa nele.
39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus”?

Narrador 2 -
40Então, começaram a gritar de novo:
Todos - “este não, mas Barrabás”!

Narrador 2 - Barrabás era um bandido.
1Então Pilatos mandou flagelar Jesus.
2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho,
3aproximavam-se dele e diziam:
Todos - “viva o rei dos judeus”!

Narrador 2 - E davam-lhe bofetadas.
4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:

Leitor 1 - “olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.

Narrador 1 -
5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
Todos - “eis o homem”!

Narrador 1 -
6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
Todos - “crucifica-o! Crucifica-o”!

Narrador 1 - Pilatos respondeu:
Leitor 1 - “levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.

Narrador 1 -
7Os judeus responderam:
Todos - “nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.

Narrador 2 -
8Ao ouvir essas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda.
9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
Leitor 1 - “de onde és tu”?

Narrador 2 - Jesus ficou calado.
10Então Pilatos disse:
Leitor 1 - “não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar”?

Narrador 2 -
11Jesus respondeu:
† - “tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.

Narrador 2 -
12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
Todos - “se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.

Narrador 1 -
13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico “Gábata”.
14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Leitor 2 - “eis o vosso rei”!

Narrador 1 -
15Eles, porém, gritavam:
Todos - “fora! Fora! Crucifica-o”!

Narrador 1 - Pilatos disse:
Leitor 1 - “hei de crucificar o vosso rei”?

Narrador 1 - Os sumos sacerdotes responderam:
Todos - “não temos outro rei senão César”.

Narrador 2 -
16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram.
17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado “Calvário”, em hebraico “Gólgota”.
18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio.
19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
Todos - “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.

Narrador 2 -
20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego.
21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
Todos - “não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.

Narrador 2 -
22Pilatos respondeu:
Todos - “o que escrevi, está escrito”.

Narrador 2 -
23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a baixo.
24Disseram então entre si:
Todos - “não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.

Narrador 2 - Assim se cumpria a Escritura que diz:
Todos - “repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”.

Narrador 1 - Assim procederam os soldados.
25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.
26
Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
† - “Mulher, este é o teu filho”.

Narrador 1:
27Depois disse ao discípulo:
† - “esta é a tua mãe”.
Narrador 1 - Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.
28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
† - “tenho sede”.

Narrador 1:
29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus.
30Ele tomou o vinagre e disse:
† - “tudo está consumado”.

Narrador 1 - E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

Narrador 2 -
31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.
32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus.
33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas;
34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que viu, dá testemunho, e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “não quebrarão nenhum dos seus ossos”. E outra Escritura ainda diz: “olharão para aquele que transpassaram”.

Narrador 1 -
38Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus - mas às escondidas, por medo dos judeus -, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus.
39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés.
40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.

Narrador 2 -
41No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado.
42Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor!

1ª Reflexão do site http://evangeli.net feita por: Rev. D. Francesc Catarineu i Vilageliu - (Sabadell, Barcelona, Espanha)
«Ele tomou o vinagre e disse: “está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito».

Hoje celebramos o primeiro dia do Tríduo Pascal. Por tanto é o dia da Cruz vitoriosa, desde donde Jesus nos deixou o melhor de Ele mesmo: Maria como mãe, o perdão - também os verdugos - e a confiança total em Deus Pai.

Escutamos na leitura da Paixão que nos transmite o testemunho de São João, presente no Calvário com Maria, a Mãe do Senhor e as mulheres. É um relato rico em simbologia, onde cada pequeno detalhe tem sentido. Mas também o silêncio e a austeridade da Igreja, hoje nos ajudam a viver num clima de oração, atentos ao dom que celebramos.

Diante deste mistério tão grande, estamos chamados - mais que tudo - a ver. A fé cristã não é a relação reverencial a um Deus que está longe e abstrato que desconhecemos, senão a adesão a uma Pessoa, verdadeiro homem como nós e também verdadeiro Deus. O “Invisível” fez-se carne da nossa carne, e assumiu ser homem até a morte e morte de cruz. Foi uma morte aceitada como resgate por todos, morte redentora, morte que nos dá vida. Aqueles que estavam aí e o viram, nos transmitiram os fatos e ao mesmo tempo, nos descobrem o sentido daquela morte.

Ante isto, sentimo-nos agradecidos e admirados. Conhecemos o preço do amor: «ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos» (Jo. 15, 13). A oração cristã não é só pedir, senão - e principalmente - admirar agradecidos.

Para nós, Jesus é modelo que temos que imitar, quer dizer, reproduzir em nós as suas atitudes. Temos que ser pessoas que amam até darmo-nos e que confiamos no Pai em toda adversidade.

Isto contrasta com a atmosfera indiferente da nossa sociedade; por isso o nosso testemunho tem que ser mais valente do que nunca, já que o dom é para todos.

Como diz Melitão de Sardes, «Ele nos fez passar da escravidão à liberdade, das trevas à luz, da morte à vida. Ele é a Páscoa da nossa salvação».
- Oração Universal - pela Santa Igreja

- Pr. Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, pela santa Igreja de Deus: que o Senhor e nosso Deus lhe dê a paz e a unidade, que ele a proteja por toda a terra e nos conceda uma vida calma e tranquila, para sua própria glória.
- Reza-se em silêncio, depois o sacerdote diz:

- Pr. Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, pela santa Igreja de Deus. Deus eterno e todo-poderoso, que em Cristo revelastes a vossa glória a todos os povos, velai sobre a obra do vosso amor, para que vossa Igreja, pressente no mundo inteiro, persevere inabalável na fé e proclame sempre o vosso nome.
- Pr. Por Cristo, nosso Senhor.

- As. Amém.

- Oração pelo Papa
- Pr. Oremos pelo nosso Santo Padre, o Papa Francisco, para que Deus nosso Senhor, que o escolheu para o episcopado, o conserve são e salvo à frente da sua Igreja, para governar o povo santo de Deus.
- Reza-se em silêncio, depois o sacerdote diz:

-
Pr. Oremos pelo nosso Santo Padre, o Papa Francisco. Deus eterno e todo-poderoso, cuja sabedoria tem seu fundamento, dignai-vos escutar nosso pedidos e protegei com amor o Pontífice que escolhestes, para que o povo cristão, que governais por meio deles, possa crescer em sua fé.
- Por Cristo, nosso Senhor.
- As. Amém.
- Oração por todos os membros da Igreja.
- Pr. Oremos pelo nosso Arce(Bispo) Gregório, por todos os Bispos, Presbíteros e Diáconos da Igreja e por todo o povo fiel.
- Reza-se em silêncio, depois o sacerdote diz:

-
Pr. Oremos pelo nosso Arce(Bispo) Gregório, por todos os Bispos, Presbíteros e Diáconos da Igreja e por todo o povo fiel. Deus eterno e todo-poderoso, que santificais e governais pelo vosso Espírito todo o corpo da Igreja, escutai as súplicas que vos dirigimos pelos vossos ministros, e fazei que todos, pelo dom da vossa graça, vos sirvam com fidelidade.
- Por Cristo, nosso Senhor.
- As. Amém.
- Oração pelos catecúmenos
- Pr. Oremos pelos (nossos) catecúmenos: que o Senhor e nosso Deus abra os ouvidos dos seus corações e a porta da misericórdia, para que, tendo recebido nas águas do batismo o perdão de todos os seus pecados, sejam incorporados no Cristo Jesus, nosso Senhor.
- Reza-se em silêncio,.depois o sacerdote diz:

-
Pr. Oremos pelos (nossos) catecúmenos. Deus eterno e todo-poderoso que por novos filhos e filhas tornais fecunda a vossa Igreja, aumentai a fé e o entendimento dos (nossos) catecúmenos, para que, renascidos na fonte do batismo, sejam contados entre os vossos filhos adotivos.
- Por Cristo, nosso Senhor.

- As. Amém.
- Oração pela unidade dos cristãos
- Pr. Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs que creem no Cristo, para que nosso Deus e Senhor se digne reunir e conservar na unidade da sua Igreja todos os que vivem segundo a verdade.
- Reza-se em silêncio, depois o sacerdote diz:

-
Pr. Deus eterno e todo-poderoso, que reunis o que está disperso e conservais o que está unido, velai sobre o rebanho do vosso Filho. Que a integridade da fé e os laços da caridade unam os que foram consagrados por um só Batismo.
- Por Cristo, nosso Senhor.

- As. Amém.
- Oração pelos judeus

- Pr. Oremos pelos Judeus, aos quais o Senhor nosso Deus falou em primeiro lugar, para que lhes conceda crescer na fidelidade de sua aliança e no amor do seu nome.
- Reza-se em silêncio, depois o sacerdote diz:
Pr. Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes vossas promessas a Abraão e seus descendentes, escutai benigno as preces da vossa Igreja. Que o povo da primeira aliança chegue à plenitude da redenção.
- Por Cristo, nosso Senhor.

- As. Amém.

- Oração pelos que não creem em Cristo

- Pr. Oremos pelos que não creem em Cristo, para que, iluminados pelo Espírito Santo, possam também eles ingressar no caminho da salvação.
- Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:
- Pr. Deus eterno e todo-poderoso, daí aos que não creem em Cristo, que, caminhando sob o vosso olhar com sinceridade de coração, encontrem a verdade. E nós, amando-nos melhor uns aos outros, participando com maior solicitude do mistério da vossa vida, sejamos no mundo testemunhas mais fiéis da vossa bondade.
- Por Cristo, nosso Senhor.

- As. Amém.
 

- Oração pelos que não creem em Deus

- Pr. Oremos pelos que não reconhecem a Deus, para que, buscando de coração sincero o que é reto, mereçam chegar ao Deus verdadeiro.
- Reza-se em silêncio, depois o sacerdote diz:
- Pr. Deus eterno e todo-poderoso, vós criastes todos os seres humanos e pusestes em seu coração o desejo de procurar-vos para que, tendo-vos encontrado, só em vós achassem repouso. Concedei que, entre as dificuldades deste mundo, discernindo os sinais da vossa bondade e vendo o testemunho das boas obras daqueles que creem em vós, tenham a alegria de proclamar que sois o único Deus verdadeiro e Pai de todos os seres humanos.
- Por Cristo, nosso Senhor.

- As. Amém.
 

- Oração pelos governantes

- Pr. Oremos por todos os governantes: que Deus nosso Senhor, segundo sua vontade, lhes dirija o espírito e o coração, para a verdadeira paz e liberdade de todos.
- Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:
- Pr. Deus eterno e todo-poderoso, que tendes na mão os corações dos seres humanos e os direitos dos povos, olhai com bondade aqueles que nos governam. Que por vossa graça se consolidem por toda a terra a prosperidade das nações, a segurança da paz, e a liberdade religiosa.
- Por Cristo, nosso Senhor.

- As. Amém.

- Oração por todos que sofrem

- Pr. Oremos, amados irmãos e irmãs, a Deus Pai todo-poderoso, para que livre o mundo de todo erro, expulse as doenças e afugente a fome, abra as prisões e liberte os cativos, vele pela segurança dos viajantes, repatrie os exilados, dê a saúde aos doentes e a salvação aos que agonizam.
- Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:
- Pr. Deus eterno e todo-poderoso, sois a consolação dos aflitos e a força dos que labutam. Cheguem até vós as preces dos que clamam em sua aflição, sejam quais forem os seus sofrimentos, para que em suas provações se alegrem com o socorro da vossa misericórdia.
- Por Cristo, nosso Senhor.

- As. Amém.

- Apresentação da Cruz
- Pr. Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo.
- As. Vinde, adoremos.
- organiza-se a Adoração da Santa Cruz, conforme a realidade do local. O gesto de adoração poderá ser a vênia, o toque ou o beijo na imagem do Crucificado.
- Rito da Comunhão
- Rezemos com confiança a oração que o Senhor nos ensinou:
- As. Pai Nosso que estais nos Céus, santificado seja o vosso Nome, 
venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu. 
O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas 
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, 
e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
- Pr. Livrai-nos de todos os males ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz, Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
- As. Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre.
- Pr. Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação, mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para minha vida.
- Pr. Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
- As. Senhor, fazei digno d entrares em minha casa, para que assim eu seja salvo.
- Cântico da Comunhão - ó Pai, em tuas mãos
- Refrão: Ó Pai, em tuas mãos seu entrego o meu espírito!
- 1. Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes? E ficais longe de meu grito e minha prece? Ó meu Deus, clamo de dia e não me ouvis, clamo de dia noite e para mim não há resposta!
- 2. Foi em vós que esperaram nossos pais; esperaram e vós mesmo os libertastes. Seu clamor subiu a vós e foram salvos; em vós confiaram e não foram enganados.
-
3. Quanto a mim, eu sou um verme e não um homem; sou o opróbrio e o desprezo das nações. Riem de mim todos aqueles que me veem,, torcem os lábios e sacodem a cabeça.
- 4. "Ao Senhor se confiou, ele o liberte e atora o salve, se é verdade que ele o ama"! Desde a minha concepção me conduzis e no seio maternal me agasalhastes. 
- Depois da comunhão
Oremos: ó Deus, que nos renovastes pela santa morte e ressurreição do vosso Cristo, conservai em nós a obra de vossa misericórdia, para que, pela participação deste mistério, vos consagramos sempre a nossa vida.
- Por Cristo, nosso Senhor.
- Oração sobre o povo
- Que a vossa bênção, ó Deus, desça copiosa sobre o vosso povo, que acaba de celebrar a morte do vosso Filho, na esperança da sua ressurreição. Venha o vosso perdão, seja dado o vosso consolo; cresça a fé verdadeira e a redenção eterna se confirme.
- Por Cristo, nosso Senhor.
Bênção - Envio
- Pr. Deu, o Pai de misericórdia, que vos deu um exemplo de amor na paixão do seu Filho, vos conceda, pelo vosso serviço a Deus e ao próximo, o dom inefável de sua bênção.
- As. Amém.
- Pr. Deus que, pela morte do Filho na cruz, nos livrou da morte eterna, vos conduza à vida que não tem fim.
- As. Amém.
- Pr. E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
- As. Amém.
-
Pr. Em nome do Senhor, ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
- As. Graças a Deus.

 O Terço (Rosário) dos Homens não exige nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus participantes, o que faz com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as transformações se sucederem de modo espontâneo causado pelo contato que os mesmos passam a ter com Deus por intercessão de Maria.