Sua condição
de vida era muito humilde e sofredora. Na sua juventude Karol
(filho) aos 19 anos de idade, freqüentando a faculdade de letras e
filosofia, viu seu povo ser massacrado e humilhado pela invasão
nazista, quando milhões de pessoas morreram.
Aluno
brilhante do curso secundário, gostava de teatro. No colégio
estadual onde estudava, formou-se um grupo de teatro do qual
participava. Cracóvia, cidade mais antiga da Polônia, foi capital
até o século XVI, depois a capital tornou-se Varsóvia.
Em Cracóvia,
Karol, aos 18 anos, matriculou-se na Universidade de Jagiellonian,
no curso de letras. Vivendo em Cracócia em meio a muitos templos,
Karol nesta época, não pensava em ser padre.
No primeiro
ano da faculdade estourou a Segunda Guerra Mundial, 1939. No dia
primeiro de setembro os nazistas invadem a Polônia e escolhem
Cracóvia para ser seu quartel general. A universidade foi fechada e
os alunos dispersos, proibidos de continuarem seus estudos. Para
escaparem à deportação e morte, arranjavam qualquer emprego. Karol
conseguiu emprego de operário em uma pedreira, trabalhando com a
broca. Nas horas de folga lia e estudava. Escapou da Gestapo, porque
na véspera de uma batida na mina, havia mudado de emprego, passando
a trabalhar numa fábrica de produtos químicos, SOLVOY. Nesta época
em março de 1941, morre seu pai. Ficando sozinho passa a morar com
seu ex-professor e amigo Kotlarczyk e senhora deste.
Toda e
qualquer manifestação cultural, como rádio e revista, era proibida
em Cracóvia.
Em casa, Karol
e seu ex-professor começara a preparar peças de teatro, da qual
participam muitas famílias. Clandestinamente, em classes secretas,
voltou a freqüentar o curso de Letras na Universidade de
Jagiellonian.
Terminando o
curso de Letras inicia Teologia. Faz sua opção de SER PADRE. Sua
vida em meio a formação religiosa dada por sua mãe, num lugar
profundamente católico, em meio a um povo lutador e sofredor, fez
amadurecer sua escolha. As aulas de teologia eram dadas a noite, em
grupos de leitura, cada vez num ponto da cidade, para fugir dos
nazistas. Preocupado, o cardeal Sapieha, Arcebispo de Cracóvia,
acolheu seus teólogos no Palácio Episcopal. O curso de teologia
prosseguiu no porão.
No dia 17 de
janeiro de 1945, Cracóvia foi libertada. Karol matricula-se no
quarto ano de teologia.
No dia 01 de
novembro de 1946, festa de Todos os Santos, na capela particular do
cardeal Sapieha, Karol torna-se padre.
No dia 04 de
julho de 1958, o Papa Pio XII o nomeia Bispo de Cracóvia.
No dia 28 de
outubro de 1958, Karol Wojtyla, recebe a ordenação na Catedral de
Cracóvia, pelas mãos do Arcebispo Baziak. Karol tinha 38 anos de
idade. Monsenhor Wojtyla foi nomeado Cardeal aos 47 anos de idade
pelo Papa Paulo VI, no dia 29 de maio de 1967.
No dia 16 de
outubro de 1978, Karol Wojtyla, Arcebispo de Cracóvia, Cardeal da
Polônia, foi nomeado Papa, aos 58 anos de idade, assumindo o nome de
JOÃO PAULO II.
A Igreja
Católica quebrava uma tradição de 450 anos, escolhendo um Papa não
italiano, um Eslavo, de país comunista.
ADEUS JOÃO
PAULO II O porta-voz do Vaticano Joaquin Navarro-Valls confirmou a
morte do Santo Padre, papa João Paulo II, hoje, sábado, dia 2 de
Abril, às 20:00 UTC. O papa faleceu às 21:37 hora local (19:37 UTC;
20:37 em Portugal) aos 84 anos de idade.
Segundo a
agência de notícias italianas Agenzia Giornalistica Italia, a
mensagem final do papa foi: "Eu estou feliz, vós deveis ficar
felizes também. Vamos orar juntos com alegria, eu confio tudo à
Virgem Maria com alegria."
(conheça a
história completa do Papa João Paulo II no site Wikipédia, na
página: http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Jo%C3%A3o_Paulo_II)
HIERARQUIA DA
IGREJA
Dentro da
escala hierárquica da Igreja, abaixo da pessoa do Papa, existem
diversos níveis de autoridade. Ocupam os cargos de
importância na Igreja os padres que por sua dedicação e estudo
profundo ganharam o direito de ocupar posições de maior
responsabilidade para que a Igreja continue sempre crescendo na fé e
no amor cristão.
Eles são
responsáveis pela fidelidade de toda a Igreja aos ensinamentos,
ordens e recomendações emanadas do Vaticano, na pessoa do PAPA.
Isto faz com que a Igreja Católica em todo o mundo se mantenha
dentro dos mesmos padrões.
Os Cardeais,
Arcebispos e Bispos são os Diretores Espirituais e representantes
diretos do Papa em suas jurisdições, coordenam e ajudam os padres no
trabalho de Evangelização e cumprimento da Missão da Igreja.
Veja maiores
informações nos sites: - http://www.brazilsite.com.br/religiao/catolica/cat02.htm
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Cat%C3%B3lica_Romana
Cada membro da
comunidade deve se empenhar em conhecer todos os detalhes da vida
dos superiores de sua diocese e rezar por eles para que continuem
sempre firmes na Fé Cristã.
Da mesma
forma, devem também conhecer e colaborar com o padre responsável por
sua paróquia - o Pároco - e envidar todos os esforços para ajudá-lo
em sua missão.
A PARÓQUA
É o território
da diocese sob a direção espiritual do Pároco. Cada paróquia
pertence a um setor da diocese em que se encontra e tem como missão
providenciar o suprimento das necessidades espirituais dos moradores
dentro de seu território - os paroquianos - provendo-lhes a
orientação religiosa, os sacramentos e demais benefícios da Igreja
Católica.
O pároco
coordena todas as atividades desse reduto espiritual, contando com o
auxílio dos leigos da Paróquia. Diversos grupos de leigos o auxiliam
na condução apostólica e evangélica da Paróquia. Podemos citar:
Pastoral do
Batismo;
Catequese da
Primeira Eucaristia;
Catequese da
Crisma;
Pastoral da
Saúde;
E outras que
forem necessárias ao bem-estar dos paroquianos
Há um conselho
Paroquial e um Conselho Administrativo, formado de paroquianos que
auxiliam o Pároco nas diretrizes e nas distribuições dos trabalhos
da Paróquia.
A MISSÃO DO
LEIGO
A Igreja de
Cristo foi fundada sobre os apóstolos, no dia de Pentecostes, tendo
a frente São Pedro, o Primeiro Papa. A Igreja, formada
por homens, caracteriza-se na comunidade real, viva e visível, que é
a Igreja local ou paroquial. Por isso não pode haver
cristãos vagos, avulsos, desligados, sem compromisso com a
comunidade. Não pode haver cristãos em cima do muro.
Com os
primeiros cristãos, igreja nascente, formaram-se as comunidades
(Igrejas) de Jerusalém, de Antioquia, de Éfeso, de Corinto, etc. Foi
em Antioquia que os seguidores de Cristo foram chamados pela
primeira vez de cristãos, por viverem em comunidade, se amando em
nome de Cristo (At 11,26). Cristo havia dito que a marca registrada
dos cristão era a vida em comunidade (At 2, 42 – 47).
A Crisma deve
levar o cristão a um compromisso na comunidade paroquial, a começar
pela escolha de um padrinho, que não deve ser trazido de longe, nem
ser alguém que não trabalhe pela Igreja, mas uma pessoa engajada na
comunidade local ou numa comunidade bem próxima, de modo que possa
dar acompanhamento ao afilhado. É preciso que o crismando descubra a
alegria de ser útil a sua comunidade como pedra viva na edificação
da Igreja.
MEIOS PARA SER
COMUNIDADE
Antes de
qualquer coisa, a participação nos sacramentos: Batismo, Confissão,
Eucaristia, Crisma, Matrimônio, Ordem e Unção dos Enfermos é
importantíssima. Um cristão que não participa dos sacramentos é como
uma pessoa que se definha tendo com que se alimentar e saciar. Dois
sacramentos são de crescimento espiritual: A confissão e a A
Eucaristia.
A leitura
assídua da Palavra de Deus, dos Documentos da Igreja, a leitura de
formação cristã e moral, freqüência assídua da missa, se possível
até todos os dias, ou pelo menos nos feriados, dias Santos e aos
domingos.
Na oração, na
recitação do Terço, encontramos os principais mistérios da nossa fé.
O engajamento em alguma pastoral da paróquia também deve acontecer.
O importante é
colocar-se a serviço da comunidade paroquial, consultando o Pároco,
que nos orientará para a pastoral que temos facilidade e capacidade
para trabalhar.
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