DICAS DO MÊS

A IGREJA: MISSÃO E CONSTITUIÇÃO

 
Jesus Cristo instituiu a Igreja, portanto a Igreja não é uma invenção dos homens, mas uma instituição divina, para que Sua mensagem da salvação fosse transmitida para todo o seu povo, em todos os tempos.

A Igreja é Apostólica, porque vem dos apóstolos, a quem Cristo preparou e enviou ao Mundo para ensinar a todos, receber o Batismo e ser fiel a Ela.

A Igreja é Una, em Cristo e no seu representante, o Papa.

A Igreja é um povo Universal porque nasce de Deus, pela fé em Jesus Cristo e quer a salvação de todos.

A Igreja é a família dos Filhos de Deus.

A Igreja é o Povo de Deus, formado pelos homens, Filhos de Deus pelo Batismo através do qual assumimos o compromisso de transformar a sociedade: "Vós sois o sal da terra e a luz do mundo" (Mt 5, 13-14). Daí a definição: Igreja somos nós, comunidade reunida em nome de Jesus, em nome do Amor.

A Igreja é a comunidade, não é só do padre, não é só do povo, mas sim, de todos nós cristãos, marcados pelo sinal da Cruz.

Através de cada um de nós o "Cristo, ontem, hoje e sempre" será cada vez mais o Cristo: "tudo em todos".   Então Igreja é:

Uma comunidade;

edificada pelo Espírito Santo;

convocada pela Palavra de Deus

unida pela Eucaristia e pelos demais sacramentos; - valorizando os carismas e ministérios, especialmente o do bispo e do padre, para garantir a ligação com a Igreja Apostólica e Missionária

Algumas exigências são feitas para aqueles que fazem parte da Igreja:

a conversão de vida;

o Batismo, que integra na família de Deus;

a missão, que tem por objetivo formar comunidades cristãs;

a abertura aos pobres, destinatários principais do Evangelho;

a ligação da fé com a vida, pelo testemunho da solidariedade, (sujeitos da evangelização);

a comunhão com os demais membros da comunidade, para enriquecer as pessoas e abri-las às outras, evitando os extremos do individualismo e da massificação.

MISSÃO DA IGREJA: EVANGELIZAR

Cristo, Evangelizador do Pai, escolheu DOZE e enviou-os a pregar. A eles associou discípulos. Cristo Ressuscitado confirma e amplia esse mandato: "Ide por todo o mundo e proclamai o Evangelho a toda a criatura" (Mc 16, 15).

A prática evangelizadora de Jesus continua na Igreja. A atual sociedade brasileira exige a necessidade de incentivar a consciência missionária da Igreja.

Caminhos da missão de Jesus evangelizador à Igreja evangelizadora:

Jesus é o próprio evangelho. Jesus é a referência e modelo para a missão evangelizadora da Igreja. Há uma ligação profunda entre Jesus, a Igreja e o Evangelizador. A Igreja para evangelizar deve-se evangelizar. O Evangelizador:

precisa ouvir o que deve acreditar;

deve converter-se e renovar-se continuamente;

deve praticar a comunhão fraterna e o serviço (At 2, 42)

A igreja evangelizadora é enviada a evangelizar. A evangelização é dever fundamental do povo de Deus. A evangelização deve ser proclamação clara:

de Jesus Cristo;

Filho de Deus, feito homem;

morto e ressuscitado;

salvação de todos os homens.

Análise da realidade da Igreja hoje:

Julgar: De acordo com a Palavra de Deus e dignidade do homem. Agir: Pastoralmente (em relação à pessoa). Dimensão social e política da fé. Opção preferencial pelos pobres. Comunidade Eclesiais de base, CEBS e religiosidade popular. Defesa e promoção da dignidade humana, especialmente do pobre e da mulher. Comunhão e participação.

Reflita sobre esta frase da sábia Madre Teresa de Calcutá: "Talvez você seja o único Evangelho vivo que seu irmão possa ler."

Objetivo geral da ação pastoral da Igreja no Brasil: Evangelizar com renovado ardor missionário, testemunhando Jesus Cristo, em comunhão fraterna, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para formar o povo de Deus e participar da construção de uma sociedade justa e solidária, a serviço da vida e da esperança nas diferentes culturas, a caminho do reino definitivo.

O PAPA

Papa quer dizer Pai da Cristandade.  Como o pai se congrega em torno da família, a Igreja que é a grande família dos filhos de Deus se congrega em torno do Papa. O primeiro Papa foi o apóstolo Pedro, a quem Cristo deu toda autoridade sobre os demais apóstolos, a missão de congregar o rebanho em torno de Cristo, Supremo Pastor.
 

PAPA BENTO XVI
Prefeito há 23 anos da Congregação para a Doutrina da Fé, órgão que substituiu o Santo Ofício da Inquisição, responsável por resguardar os dogmas católicos, presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Pontifícia Comissão Teológica Internacional, além de decano do Colégio Cardinalício.
O Papa Bento XVI, cujo nome é Joseph Ratzinger, é natural de Marktl am Inn (Passau). Nasceu em 16 de abril 1927, num sábado de Aleluia. Ordenado sacerdote em 29 de junho de 1951, foi nomeado arcebispo de Munique em março de 1977 e proclamado cardeal em 27 de junho do mesmo ano pelo Papa Paulo 6º. Reconhecido como um excelente teólogo, Bento 16 domina 10 idiomas e já recebeu sete títulos de doutor honorário.
 
Durante os últimos anos de vida de João Paulo II, Ratzinger cuidou de muitas das funções do sumo pontífice como líder da Igreja Católica. Ele e João Paulo II foram chamados de "colegas intelectuais".

O cardeal alemão começou a ganhar atenção ao chegar a Roma, em 1962, como teólogo conselheiro do cardeal Joseph Frings [de Colônia, Alemanha] no Segundo Concílio do Vaticano. Aos 35 anos ele se converte em uma espécie de "estrela" da teologia.

Em várias ocasiões, Ratzinger declarou que gostaria de se aposentar em uma vila na Baviera e se dedicar a escrever livros. Mas, recentemente, disse a amigos que estava pronto para "aceitar qualquer responsabilidade que Deus colocasse sobre ele." Depois da morte de João Paulo II, no dia 2 de abril, Ratzinger deixou sua função como encarregado da Congregação para a Doutrina da Fé.

É considerado um excelente pianista e tem preferência por obras de Beethoven (1770-1827). Ratzinger é o oitavo sumo pontífice alemão do Vaticano.

O sétimo alemão a suceder Pedro no comando da Igreja, Bento 16 também vivenciou os horrores da Segunda Guerra Mundial. Apesar de ter sido convocado para servir o Exército Alemão, se posicionou contra o Nazismo.

Às 17h50, horário de Roma, (12h50 de Brasília) do dia 19 de abril de 2005 sai fumaça branca da chaminé da Capela Sistina no Vaticano, anunciando que havia sido escolhido no novo Papa. Quinze minutos depois, os sinos da basílica de São Pedro confirmaram e, por volta das 13h40 (Brasília), o protodiácono anunciou: "Habemus Papam" (Temos Papa).

O Cardeal alemão Joseph Ratzinger, nomeado Papa assumindo o nome de BENTO XVI, então, apareceu numa janela do Vaticano e pronunciou o "urbi et orbi" (bênção a Roma e ao mundo), vestido com os trajes brancos tradicionais de seda e lã e com o solidéu (gorro) na cabeça.

Milhares de fiéis festejam na Praça de São Pedro, no Vaticano, a escolha do 265º Papa que completou 78 anos de idade no sábado anterior, 16 de abril.

(conheça a história completa do Papa Bento XVI no site Wikipédia, na página: http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Bento_XVI)

 
PAPA JOÃO PAULO II
(in memoriam) O Papa João Paulo II, cujo nome da ordem natural é Karol Wojtyla, nascido em 18 de maio de 1920 na cidade de Wadowice, interior da Polônia, próxima a fronteira da antiga Tchecoslováquia. Passou a maior parte de sua vida na cidade da Cracóvia a 30km de Wadowice.

Seu pai Karol Wojtyla era sub-oficial do exército, morreu na Guerra Mundial de 1941 no dia 18 de fevereiro de 1941, quando Karol (filho) tinha apenas 20 anos de idade. Sua mãe Emília Kaczorowska, influenciou muito o filho com sua fé religiosa. Ela morreu quando Karol (filho) tinha apenas 9 anos de idade. Seus irmãos, Edward o mais velho era médico e morreu no mesmo ano que seu pai, sua irmã faleceu 6 anos antes de Karol (filho ), nascer.

 
Sua condição de vida era muito humilde e sofredora. Na sua juventude Karol (filho) aos 19 anos de idade, freqüentando a faculdade de letras e filosofia, viu seu povo ser massacrado e humilhado pela invasão nazista, quando milhões de pessoas morreram.

Aluno brilhante do curso secundário, gostava de teatro. No colégio estadual onde estudava, formou-se um grupo de teatro do qual participava. Cracóvia, cidade mais antiga da Polônia, foi capital até o século XVI, depois a capital tornou-se Varsóvia.

Em Cracóvia, Karol, aos 18 anos, matriculou-se na Universidade de Jagiellonian, no curso de letras. Vivendo em Cracócia em meio a muitos templos, Karol nesta época, não pensava em ser padre.

No primeiro ano da faculdade estourou a Segunda Guerra Mundial, 1939. No dia primeiro de setembro os nazistas invadem a Polônia e escolhem Cracóvia para ser seu quartel general. A universidade foi fechada e os alunos dispersos, proibidos de continuarem seus estudos. Para escaparem à deportação e morte, arranjavam qualquer emprego. Karol conseguiu emprego de operário em uma pedreira, trabalhando com a broca. Nas horas de folga lia e estudava. Escapou da Gestapo, porque na véspera de uma batida na mina, havia mudado de emprego, passando a trabalhar numa fábrica de produtos químicos, SOLVOY. Nesta época em março de 1941, morre seu pai. Ficando sozinho passa a morar com seu ex-professor e amigo Kotlarczyk e senhora deste.

Toda e qualquer manifestação cultural, como rádio e revista, era proibida em Cracóvia.

Em casa, Karol e seu ex-professor começara a preparar peças de teatro, da qual participam muitas famílias. Clandestinamente, em classes secretas, voltou a freqüentar o curso de Letras na Universidade de Jagiellonian.

Terminando o curso de Letras inicia Teologia. Faz sua opção de SER PADRE. Sua vida em meio a formação religiosa dada por sua mãe, num lugar profundamente católico, em meio a um povo lutador e sofredor, fez amadurecer sua escolha. As aulas de teologia eram dadas a noite, em grupos de leitura, cada vez num ponto da cidade, para fugir dos nazistas. Preocupado, o cardeal Sapieha, Arcebispo de Cracóvia, acolheu seus teólogos no Palácio Episcopal. O curso de teologia prosseguiu no porão.

No dia 17 de janeiro de 1945, Cracóvia foi libertada. Karol matricula-se no quarto ano de teologia.

No dia 01 de novembro de 1946, festa de Todos os Santos, na capela particular do cardeal Sapieha, Karol torna-se padre.

No dia 04 de julho de 1958, o Papa Pio XII o nomeia Bispo de Cracóvia.

No dia 28 de outubro de 1958, Karol Wojtyla, recebe a ordenação na Catedral de Cracóvia, pelas mãos do Arcebispo Baziak. Karol tinha 38 anos de idade. Monsenhor Wojtyla foi nomeado Cardeal aos 47 anos de idade pelo Papa Paulo VI, no dia 29 de maio de 1967.

No dia 16 de outubro de 1978, Karol Wojtyla, Arcebispo de Cracóvia, Cardeal da Polônia, foi nomeado Papa, aos 58 anos de idade, assumindo o nome de JOÃO PAULO II.

A Igreja Católica quebrava uma tradição de 450 anos, escolhendo um Papa não italiano, um Eslavo, de país comunista.

ADEUS JOÃO PAULO II O porta-voz do Vaticano Joaquin Navarro-Valls confirmou a morte do Santo Padre, papa João Paulo II, hoje, sábado, dia 2 de Abril, às 20:00 UTC. O papa faleceu às 21:37 hora local (19:37 UTC; 20:37 em Portugal) aos 84 anos de idade.

Segundo a agência de notícias italianas Agenzia Giornalistica Italia, a mensagem final do papa foi: "Eu estou feliz, vós deveis ficar felizes também. Vamos orar juntos com alegria, eu confio tudo à Virgem Maria com alegria."

(conheça a história completa do Papa João Paulo II no site Wikipédia, na página: http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Jo%C3%A3o_Paulo_II)

HIERARQUIA DA IGREJA

Dentro da escala hierárquica da Igreja, abaixo da pessoa do Papa, existem diversos níveis de autoridade.   Ocupam os cargos de importância na Igreja os padres que por sua dedicação e estudo profundo ganharam o direito de ocupar posições de maior responsabilidade para que a Igreja continue sempre crescendo na fé e no amor cristão.

Eles são responsáveis pela fidelidade de toda a Igreja aos ensinamentos, ordens e recomendações emanadas do Vaticano, na pessoa do PAPA.   Isto faz com que a Igreja Católica em todo o mundo se mantenha dentro dos mesmos padrões.

Os Cardeais, Arcebispos e Bispos são os Diretores Espirituais e representantes diretos do Papa em suas jurisdições, coordenam e ajudam os padres no trabalho de Evangelização e cumprimento da Missão da Igreja.

Veja maiores informações nos sites: - http://www.brazilsite.com.br/religiao/catolica/cat02.htm - http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Cat%C3%B3lica_Romana

Cada membro da comunidade deve se empenhar em conhecer todos os detalhes da vida dos superiores de sua diocese e rezar por eles para que continuem sempre firmes na Fé Cristã.

Da mesma forma, devem também conhecer e colaborar com o padre responsável por sua paróquia - o Pároco - e envidar todos os esforços para ajudá-lo em sua missão.

A PARÓQUA

É o território da diocese sob a direção espiritual do Pároco. Cada paróquia pertence a um setor da diocese em que se encontra e tem como missão providenciar o suprimento das necessidades espirituais dos moradores dentro de seu território - os paroquianos - provendo-lhes a orientação religiosa, os sacramentos e demais benefícios da Igreja Católica.

O pároco coordena todas as atividades desse reduto espiritual, contando com o auxílio dos leigos da Paróquia. Diversos grupos de leigos o auxiliam na condução apostólica e evangélica da Paróquia. Podemos citar:

Pastoral do Batismo;

Catequese da Primeira Eucaristia;

Catequese da Crisma;

Pastoral da Saúde;

E outras que forem necessárias ao bem-estar dos paroquianos

Há um conselho Paroquial e um Conselho Administrativo, formado de paroquianos que auxiliam o Pároco nas diretrizes e nas distribuições dos trabalhos da Paróquia.

A MISSÃO DO LEIGO

A Igreja de Cristo foi fundada sobre os apóstolos, no dia de Pentecostes, tendo a frente São Pedro, o Primeiro Papa.   A Igreja, formada por homens, caracteriza-se na comunidade real, viva e visível, que é a Igreja local ou paroquial.   Por isso não pode haver cristãos vagos, avulsos, desligados, sem compromisso com a comunidade. Não pode haver cristãos em cima do muro.

Com os primeiros cristãos, igreja nascente, formaram-se as comunidades (Igrejas) de Jerusalém, de Antioquia, de Éfeso, de Corinto, etc. Foi em Antioquia que os seguidores de Cristo foram chamados pela primeira vez de cristãos, por viverem em comunidade, se amando em nome de Cristo (At 11,26). Cristo havia dito que a marca registrada dos cristão era a vida em comunidade (At 2, 42 – 47).

A Crisma deve levar o cristão a um compromisso na comunidade paroquial, a começar pela escolha de um padrinho, que não deve ser trazido de longe, nem ser alguém que não trabalhe pela Igreja, mas uma pessoa engajada na comunidade local ou numa comunidade bem próxima, de modo que possa dar acompanhamento ao afilhado. É preciso que o crismando descubra a alegria de ser útil a sua comunidade como pedra viva na edificação da Igreja.

MEIOS PARA SER COMUNIDADE

Antes de qualquer coisa, a participação nos sacramentos: Batismo, Confissão, Eucaristia, Crisma, Matrimônio, Ordem e Unção dos Enfermos é importantíssima. Um cristão que não participa dos sacramentos é como uma pessoa que se definha tendo com que se alimentar e saciar. Dois sacramentos são de crescimento espiritual:  A confissão e a A Eucaristia.

A leitura assídua da Palavra de Deus, dos Documentos da Igreja, a leitura de formação cristã e moral, freqüência assídua da missa, se possível até todos os dias, ou pelo menos nos feriados, dias Santos e aos domingos.

Na oração, na recitação do Terço, encontramos os principais mistérios da nossa fé. O engajamento em alguma pastoral da paróquia também deve acontecer.

O importante é colocar-se a serviço da comunidade paroquial, consultando o Pároco, que nos orientará para a pastoral que temos facilidade e capacidade para trabalhar.