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O Primeiro - o número 1 na Internet.-
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Criado em 30 de março de 2005 |
Não confundir o site do Terço dos Homens :
www.tercodoshomens.com.br
com o
www.tercodoshomens.org.br
que é o mesmo
www.tercodoshomensmaerainha.org.br
Este site apresenta, com exclusividade, o Terço dos
Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,
um dos fundadores do grupo.
Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 40
anos -
ouçam
86 ANOS DE GRAÇAS E
BÊNÇÃOS
no Brasil e no mundo
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A saudação que o Arcanjo Gabriel fez a
Maria, conforme o Evangelho de JESUS escrito por São Lucas 1,
26-38. "Ave cheia de graça, o SENHOR está contigo!"
e, a outra saudação feita por Isabel quando Ela foi a Ain Karin
para ajudá-la nos três últimos meses de gravidez deram origem a
primeira parte da Ave Maria. Sua prima Isabel
era idosa e necessitava de companhia. Disse Isabel ao saudar
MARIA: "Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é
o fruto do teu ventre".
No dia de encerramento do Concílio, depois de palavras
admiráveis dos Padres Conciliares, que
ressaltaram as virtudes e as prerrogativas especiais da
VIRGEM MARIA, Sua Santidade o Papa Celestino
emocionado e com lágrimas nos olhos, ajoelhou-se perante a
assembleia e respeitosamente saudou NOSSA SENHORA:
"SANTA MARIA, MÃE de DEUS, rogai por nós pecadores, agora e na
hora de nossa morte. Amém". Ai surgiu à segunda
parte.
Todavia, a primeira manifestação efetiva a respeito do
Terço ou Rosário, ocorreu no século XIII. No ano 1204,
o Padre Domingos de Gusmão, fundador da Ordem
dos Padres Pregadores, também chamados de Dominicanos, estava
preocupado com os poucos frutos que seus zelosos missionários
conseguiam, apesar das exaustivas e perseverantes pregações. A
heresia dos albigenses infestava o sul da França e se difundia
em todas as regiões com grande publicidade, negando a Encarnação
de JESUS e o dom Divino concedido às pessoas, de gerar e criar
cristãmente os seus filhos. NOSSA SENHORA
sempre bondosa e complacente apareceu a Padre Domingos
e lhe ensinou a rezar o Rosário, já que o mesmo
existia, como forma eficaz de combater a heresia e converter o
coração das pessoas. Padre Domingos e seus
missionários acolheram a orientação Divina e rezaram diariamente
o Rosário de NOSSA SENHORA com muito fervor e
assim, conseguiram resultados admiráveis na luta contra os
hereges e na conversão de milhares de pessoas, que acolheram os
ensinamentos da Igreja.
Num passo seguinte o Monge Cartuxo Henrique de Egher
ou de Calcar, em 1408, redigiu um poema intitulado "II Psalterium Beatae Mariae", no qual estimulava a recitação de um
"Pai-Nosso" antes de cada dezena, ou seja, de dez
AVES MARIA, divulgando o Terço como NOSSA
SENHORA o apresentou.
Assim, o Terço é uma oração bíblica, composta da primeira parte
da Ave Maria e do Pai Nosso.
Após ser definida como oração sequêncial, passou-se a meditar os
Mistérios de Cristo, o que se constituiu no
Rosário, também bíblico. Assim, eram 15 (quinze) os
Mistérios a serem meditados, em grupos de 5 (cinco), chamados:
Gozosos - sobre a Anunciação, o
Nascimento e a Infância de Jesus; os Dolorosos
- sobre a Paixão e Morte de Jesus, e os Gloriosos
- sobre a Ressurreição, Ascensão de Jesus e a Assunção e
Coroação de Nossa Senhora. Daí que 5 (cinco) mistérios formavam
1/3 (um terço), ou seja, a terça parte do Rosário.
Em 2002, ano do Santo Rosário, Sua Santidade o Papa João
Paulo II instituiu os mistérios Luminosos - sobre a
vida pública de Jesus. Dessa forma, o Rosário
tendo 4 (quatro) terços não deveria mais ser chamado de Terço e
sim a 4ª (quarta) parte do Rosário.
Entretanto, o Santo Padre optou por deixar
permanecer o nome Terço, considerando que já
estava firmado no coração dos devotos de nossa Mãe,
e assim ficou.
A Origem e o Significado do Rosário
O costume de rezar breves fórmulas de oração
consecutivas e numeradas mediante um artifício qualquer
(contagem dos dedos, pedrinhas, ossinhos, grãos...), constitui
uma das expressões da religiosidade humana, independentemente do
Credo que alguém professa. Entre os cristãos, tal hábito já
estava em uso entre os eremitas e monges do deserto nos séculos
IV e V. Tomou incremento especial no Ocidente: no "Pai-Nosso"
certo número de vezes consecutivas. Tal praxe teve origem,
provavelmente, nos mosteiros, onde muitos cristãos professavam a
Vida Religiosa, mas não estavam habilitados a seguir a oração
comum, que compreendia a recitação dos salmos. Em conseqüência,
para esses irmãos ditos "conversos", os Superiores religiosos
estipularam a recitação de certo número de "Pais-Nossos" em
substituição do Ofício Divino celebrado solenemente no coro.
Para favorecer esses exercícios de piedade, foi-se aprimorando a
confecção das correntes que serviam à contagem das preces: cada
um desses cordéis de grãos se dividia geralmente em cinco
décadas; cada décimo grão era mais grosso do que os outros, a
fim de facilitar o cálculo (portanto, ainda não se usavam, como
hoje, séries de dez grãos pequenos separados por um grão maior,
pois só dizia o "Pai-Nosso"). Esses instrumentos eram chamados
"Paternoster" tanto na França como na Alemanha, na Inglaterra e
na Itália ou, menos
freqüentemente, "numeralia, fila, computum, preculae". Os seus
fabricantes constituíam prósperas corporações, ditas dos
"Paternostriers" ou dos "Paternosterer". Ao lado de tal praxe,
ia-se desenvolvendo entre os fiéis outro importante exercício de
piedade, ou seja, o costume de saudar a Virgem Santíssima;
repetiam a saudação do anjo a Maria ("Ave, cheia de graça...", Lc. 1, 28), acompanhada das palavras de Isabel ("bendita és tu
entre as mulheres, e bendito é o fruto de tuas entranhas", (Lc.
1, 42). A invocação subseqüente "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós..." ainda não estava em uso na Idade Média. Em
conseqüência, por volta do ano 1150 ou pouco antes, os fiéis
conceberam a idéia de dirigir a Maria, 150, 100 ou 50 saudações
consecutivas, à semelhança do que faziam repetindo a oração do
Senhor. Cada uma das séries de saudações (às quais cá e lá se
acrescentava o "Pai-Nosso") devia, segundo a intenção dos fiéis,
constituir uma coroa de rosas ofertada à Virgem Santíssima; daí
os nomes de "rosário" e "coroa" que se foram atribuindo a tal
prática; a mesma era também chamada "Saltério da Virgem
Santíssima", pois imitava as séries de 150, 100 ou 50
"Pais-Nossos", que faziam as vezes de Saltério dos irmãos
conversos nos mosteiros. Assim se vê que os "Paternoster" e,
posteriormente, os "Rosários" entraram na vida de piedade dos
fiéis à guisa de Breviário dos Leigos, com o objetivo de
entreter nos fiéis a estima para com os Salmos e a oração
oficial da Igreja; o Rosário tem assim o seu cunho de inspiração
bíblica. Quanto ao nome "Rosário" em particular, foi muito
fomentado por um relato popular do século XIII: narrava-se que
um monge cisterciense se comprazia em recitar freqüentemente 50
Ave-Marias, as quais emanavam de seus lábios como rosas que se
iam depositar na cabeça da Virgem Santíssima. Um passo ulterior
no desenvolvimento do Rosário se deve ao monge cartuxo Henrique
de Egher ou de Calcar (+1408). Este redigiu um poema intitulado
"Psalterium Beatae Mariae", no qual estimulava a recitação em
"Pai-Nosso" antes de cada dezena de "Ave-Marias"
'ora, este uso
foi encontrado espontânea aceitação por parte dos fiéis e veio a
tornar-se comum'. Outra etapa importante foi a associação da
meditação à recitação vocal das "Ave-Marias". No século XIV, tal
praxe estava em vigor nos mosteiros das monjas dominicanas de Töss e Jatharinental. Contudo, a difusão desse costume se deve a
um monge cartuxo, Domingos Rteno, que viveu no início do século
XV; Domingos propunha a recitação de 50 "Ave-Marias", cada qual
com seu ponto de meditação próprio. Outros sistemas de meditação
entraram aos poucos em vigor: houve quem as aplicasse a 150,
165, 200... pontos ou mistérios. O dominicano Alano da Rocha
(+1475) sugeria a recitação de 150 mistérios, que percorriam os
principais aspectos da obra da Redenção, desde o anúncio do anjo
a Maria até a morte da Virgem Santíssima e o juízo final. Mais
uma faceta da evolução do Rosário, já insinuada pelos
precedentes, foi a inclusão dos mistérios dolorosos da Paixão do
Senhor entre os temas de meditação. Isto se explica pelo caráter
sombrio e tristonho que, por vezes, tomou a piedade popular no
fim da Idade Média: o de pestes, os temores de fim do mundo, a
Guerra dos Cem anos, muito chamaram a atenção dos fiéis para as
tristezas da vida, em particular para as dores de Cristo e de
Maria; muito então, além das sete alegrias de Maria, focalizavam
devotamente as suas sete dores... A consideração destes tópicos
da História mostra claramente que, durante séculos, a maneira de
celebrar o "Saltério de Maria" variou muito, ficando ao arbítrio
da devoção dos fiéis a forma precisa de honrar a Virgem por essa
via. Papel de relevo na orientação geral da prática do Rosário
coube, sem dúvida, à benemérita Ordem de São Domingos, à qual
foi sempre muito caro esse exercício de piedade; através de
Irmandades do Rosário, assim como por meio de pregações,
escritos, devocionários etc., os dominicanos difundiram
largamente a devoção. Foi, finalmente, um Papa dominicano, São
Pio V (1566-1572) quem deu ao Rosário a sua forma atual,
determinando tanto o número de "Pais-Nossos" e
"Ave-Marias" como
o teor dos mistérios que o vem integrar. O Santo Pontífice
atribuiu à eficácia dessa prece a vitória naval de Lepanto, que,
aos 7 de outubro de 1571, salvou de grande perigo a Cristandade
ocidental; em conseqüência, introduziu no calendário litúrgico
da Ordem de São Domingos a festa do Rosário sob o nome de "Festa
de Nossa Senhora do Rosário". A solenidade foi, em 1716,
estendida à Igreja universal, tomando mais tarde o nome de
"Festa de Nossa Senhora do Rosário". A devoção foi, daí por
diante, mais e mais favorecida pelos Pontífices Romanos,
merecendo especial relevo o Papa Leão XIII, que determinou que
fosse o mês inteiro de outubro dedicado, em todas as paróquias,
à recitação do Rosário. Na base destas notícias, vê-se o quanto
é falso afirmar, como de vez em quando se lê, que o Rosário é
inovação introduzida no Cristianismo em 1090. O costume antigo
de repetir orações à guisa de coroa espiritual não se
concretizou apenas no Rosário de Nossa Senhora. Além deste,
estão em uso entre os fiéis, outras coroas espirituais
representadas por um colar de contas correspondente. Assim, a
Coroa dos Crucíferos, a Coroa das Sete Dores de Maria, a Coroa
das Sete Alegrias de Maria, a Coroa Angélica, a Coroa de Santa
Brígida... Por fim, é importante notar que o Rosário não é uma
oração meramente vocal. A repetição das mesmas preces tem o
objetivo de criar um clima contemplativo, que permita a
meditação e o aprofundamento dos grandes mistérios da nossa fé,
associados a cada dezena do Rosário. O aspecto meditativo ou
contemplativo do Rosário é de valor capital.
Pesquisado no livro "Católicos Perguntam..."
Dom Estevão Tavares Bettencourt, OSB
Nota do Veritatis Splendor - No ano de 2002, o
Papa João Paulo II introduziu algumas importantes modificações
na composição do rosário, os chamados Mistérios Luminosos.
Trata-se de mais um terço orientado para ser incluído no
conjunto do Rosário.
O rosário era composto por três terços, ao se incluir os
mistérios luminosos passou a ser composto por quatro terços.
Caso você queira rezar apenas o terço, reze os mistérios
luminosos às quintas feiras. Quando for rezar o rosário deve-se
rezar primeiro os mistérios gozosos (Segunda-feira e Sábado) ,
depois os mistérios luminosos : batismo de Jesus no rio Jordão,
milagre da Boda de Cana , proclamação do Reino e o
Cristo convidando à conversão, a transfiguração de Jesus , a
instituição da eucaristia ; em seguida os mistérios dolorosos
(Terça-feira e Sexta-feira) , e finalmente os mistérios
gloriosos (Quarta-feira e Domingo)
Autor: Dom Estêvão Bettencourt
A Origem da Oração "Salve Rainha".
Testo extraído do site
Mensagens Cristãs
A "Salve Rainha" é uma das orações mais
populares entre os católicos.
De tão repetida, é rezada às vezes, de forma maquinal, sem que
se sinta da profunda emoção que a percorre do princípio ao fim.
Por isso, para recuperar toda sua vibração original, pode ser
útil analisar, uma por uma, as estremecidas palavras que a
conformam.
Quem compôs esta prece tinha uma experiência muito viva das
misérias da vida humana.
Nesta prece "bradamos" como "degredados",
"suspiramos gemendo e
chorando", vemos o mundo como "um vale de lágrimas", como um
"desterro"...
Entretanto, essa melancólica visão da vida acaba dissolvendo-se
num sentimento de doce esperança que a ultrapassa e domina. Com
efeito, se ao considerar a condição humana, o autor da prece só
vê motivos de tristeza, ao fixar sua atenção naquela a quem a
dirige, mostra-se animado por um horizonte de expectativas
reconfortantes e consoladoras, pois ela, a Virgem Maria, é "mãe
de misericórdia", "vida, doçura, esperança", "advogada" de
"olhos misericordiosos"...
Captaremos melhor o estado de ânimo de que brotou esta comovente
oração se lembrarmos quem a compôs e em que circunstâncias. Ela
é atribuída ao monge Herman Contrat que a teria escrito por
volta de 1050, no mosteiro de Reichenan, na Alemanha. Eram
tempos terríveis aqueles na Europa central: sucessivas
calamidades naturais, destruindo as colheitas, epidemias,
miséria, fome e morte por toda parte... e, como não se bastasse,
a ameaça contínua dos povos bárbaros do Leste que invadiam os
povoados, saqueando e matando, destruindo tudo, inclusive
igrejas e conventos. Frei Contrat tinha consciência da
infortunada época em que vivia, mas tinha outras razões, além
das agruras da vida de seus
contemporâneos, para a aflição e o desconsolo. E não podia
fechar os olhos para elas, pois as carregava no seu corpo: ele
nascera raquítico e deforme; adulto, mal conseguia andar e
escrevia com dificuldade, de mirrados que eram os dedos das suas
mãos.
Foi no fundo de todas as misérias, as próprias e as alheias, que
a alma de Frei Contrat elevou à Rainha dos céus essa maravilhosa
prece, carregada de sofrimento e esperança, que é a "Salve
Rainha". Mas, se foi capaz de fazê-lo foi porque, no mais íntimo
de seu ser cintilava, sobre a paisagem desolada do mundo, a
figura esplendorosa e amável da Mãe de Jesus... Contam que, no
dia do seu nascimento, ao constatarem o raquitismo e má formação
do bebê, seus pais caíram em prantos. Sua mãe Miltreed, mulher
muito piedosa, ergueu-se então do leito e, lá mesmo, consagrou o
menino à Mãe de Deus.
Consagrado a Ela, foi educado no amor e na confiança em relação
a Ela.
E foi com essa bagagem na alma que anos mais tarde foi levado
(de liteira, pois continuava sendo um deficiente físico) até o
mosteiro de Reichenan, aonde com o tempo chegou a ser mestre dos
noviços, pois o que tinha de inapto seu corpo, tinha de
perspicaz seu espírito.
Quando veio a ser conhecida pelos fiéis a "Salve Rainha"
teve um sucesso enorme e logo era rezada e cantada por toda
parte. Um século mais tarde, ela foi cantada também na catedral
de Espira, por ocasião de um encontro de personalidades
importantes, entre elas, a do imperador Conrado e a do famoso
São Bernardo, conhecido como o "cantor da Virgem Maria", pelos incendidos louvores que lhe dedicava nos seus sermões e escritos
(ele foi um dos primeiros a chamá-la de "Nossa Senhora"). Dizem
que foi nesse dia e lugar que, ao concluir o canto da "Salve
Rainha" (cujas últimas palavras eram "mostrai-nos Jesus, o
bendito fruto do vosso ventre"), no silêncio que se seguiu,
ouviu-se a voz potente de São Bernardo que, num arrebato de
entusiasmo pela mãe do Senhor, gritou, sozinho, no meio da
catedral: "ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria"...
E a partir dessa data estas palavras foram incorporadas à "Salve
Rainha" original.
Nos quase mil anos que se passaram desde que Herman Contrat
compôs a "Salve Rainha" uma multidão incontável de fiéis tem se
identificado como os sentimentos que ela expressa, vivendo desde
sua aflição a doce esperança que inspira sempre a figura amável
e amada da Mãe do nosso Salvador. |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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