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Papa
diz que é preciso «levar jovens a sério» |
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Mar 19, 2018 - 8:53
Francisco inaugura reunião inédita com mais de 300
participantes, incluindo três portugueses, para preparar
Sínodo dedicado à juventude
Roma, 19 mar 2018 (Ecclesia) –
O Papa inaugurou hoje os trabalhos de uma inédita
reunião pré-sinodal com jovens de todo o mundo, para
preparar a próxima assembleia do Sínodo dos Bispos, e
defendeu que os jovens têm de ser levados “a sério”.
“Não basta trocar algumas mensagens ou partilhar
fotos simpáticas. Os jovens têm de ser levados a sério”,
disse, na sua primeira intervenção, após ter recebido no
Pontifício Colégio Internacional ‘Mater Ecclesiae’,
de Roma, com momentos de oração e cânticos.
Francisco advertiu para uma cultura que, apesar de
“idolatrar a juventude”, acaba por ignorar os mais
novos e “exclui muitos jovens” da possibilidade
de serem “protagonistas”.
O encontro congrega cerca de 300 participantes, em Roma,
incluindo três portugueses, até 24 de março.
O Papa convidou a “falar com coragem” e a
“escutar com humildade”.
“Cada um tem o direito de ser escutado, todos têm o
direito de falar”, acrescentou.
Francisco brincou com os 15 mil jovens que já estão
ligados aos trabalhos, através das redes sociais, em
todo o mundo, acompanhando os trabalhos “em vez de ir
dormir”.
A saudação inicial destacou a “grande variedade de
povos, culturas e religiões” representada nesta
reunião pré-sinodal, com crentes e não-crentes.
“Fostes convidados porque o vosso contributo é
indispensável: temos necessidade de vós para preparar o
Sínodo que em outubro reunirá os bispos sobre o tema ‘Os
jovens, a fé e o discernimento vocacional’”,
declarou o Papa.
O pontífice saudou a “força” que os jovens têm
para “dizer as coisas”, para “rir e chorar”,
enquanto os adultos se habituam, muitas vezes, a
encolher os ombros e a dizer “o mundo é assim”.
“Demasiadas vezes se fala dos jovens sem os
interpelar”, advertiu.
Francisco lamentou que se evite o encontro “cara a
cara” com os mais novos, preferindo um discurso
abstrato.
“A juventude não existe, existem jovens, histórias,
rostos”, precisou.
O discurso lamentou a existência de pensamentos que
defendem uma “distância de segurança” face aos
jovens, admitindo que estes não são propriamente o
“prémio Nobel da prudência”, o que provocou o riso
da assembleia.
Francisco reforçou as suas preocupações com o nível do
desemprego juvenil e a marginalização dos jovens da vida
pública, obrigados a “mendigar ocupações” que não
garantem um futuro.
“Isto é um pecado social, a sociedade é responsável
por isto”, denunciou.
Durante esta reunião pré-sinodal é possível participar
nos trabalhos enviando o resultado da reflexão a um dos
grupos linguísticos, através das páginas
www.synod2018.va ou
https://www.facebook.com/synod2018.
O próximo Sínodo dos Bispos está a ser preparado pelo
Vaticano com as páginas ‘Synod2018’ no Facebook,
Twitter e Instagram.
O Papa destacou a atenção dedicada ao “discernimento
vocacional” para ajudar os jovens a descobrir “a
verdadeira alegria” de cada um.
O Vaticano estuda, neste momento, as propostas enviadas
pelas conferências episcopais e as mais de 221 mil
respostas ao questionário que foi disponibilizado na
internet, das quais cerca de 20% são relativas a
não-católicos.
O Papa citou algumas destas respostas, que mostram
“alguns perigos” elencados por uma jovem, como o
álcool, a droga, “uma sexualidade vivida de forma
consumista”, por causa da “falta de pontos de
referência”.
“Temos de aprender, na Igreja, novas formas de
presença e de proximidade”, admitiu o pontífice.
“Temos necessidade de ousar caminhos novos”,
apontou Francisco, sem medo de “sair para as
periferias existenciais” ou cedendo ao “veneno”
da “lógica do ‘sempre se fez assim’”.
O Papa espera que deste encontro surjam indicações para
uma Igreja de rosto jovem, não “rejuvenescido
artificialmente”, com respeito pelas “raízes”,
os “velhos, os avós”, sem os descartar.
“Asseguro-vos que o vosso contributo vai ser levado a
sério”, concluiu.
Dos trabalhos vai sair um documento que será entregue ao
Papa a 25 de março, Domingo de Ramos e Dia Mundial da
Juventude, jornada que este ano é celebrada a nível
diocesano.
OC |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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