Não confundir o site do Terço dos Homens :
www.tercodoshomens.com.br
com o
www.tercodoshomens.org.br
que é o mesmo
www.tercodoshomensmaerainha.org.br
Este site apresenta, com exclusividade, o Terço dos
Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,
um dos fundadores do grupo.
Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 40 anos -
ouçam
84 ANOS DE GRAÇAS E
BÊNÇÃOS
no Brasil e no mundo
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30. Celibato e virgindade
Na época da Igreja apostólica, o celibato possui um
valor positivo e é reconhecido como estado de vida ao
lado do matrimônio. Tanto um como o outro eram vistos
como carismas particulares. É possível que tenham havido
casos de matrimônios "espirituais", em que homem
e mulher viviam juntos como irmãos (Paulo fala de uma
situação como esta em sua primeira epístola aos
Coríntios, por volta do ano 57). No final do séc. I e no
séc. II existem muitos homens e mulheres celibatários
(ascetas e virgens) "em honra da carne do Senhor"
(Inácio de Antioquia). A princípio, havia uma
ambigüidade entre a virgindade e o estado de viuvez
permanente. Por volta de 150, Justino se refere a homens
e mulheres que se conservaram "incorruptos",
alcançando a idade de 60 ou 70 anos. O mesmo diz
Atenágoras, em torno do ano 177. Apesar disso, ainda não
existe no séc. II uma forma definida para o celibato
cristão. Na virada do segundo para o terceiro século,
sob influência da gnose e do encratismo, surgem
apologias a favor do celibato como estado de vida melhor
do que o matrimônio. Clemente de Alexandria defende a
santidade do casamento e ensina que a continência só é
virtuosa quando vivida por amor a Deus. Aos poucos
começa a se impor um novo ponto de vista, que considera
a virgindade como uma forma de matrimônio místico com o
Senhor. Após o ano 200, as "virgines Deo devotae"
usam véu para indicar suas núpcias espirituais
(Tertuliano, Sobre a oração, 22, escrito entre 200 e
206). Mas o voto de virgindade não possui caráter de
ordenação, como atesta Hipólito em sua Tradição
Apostólica. Para Orígenes (que havia se castrado depois
de ler Mt 19,12, detalhe peculiar) a virgindade supera o
matrimônio porque enquanto este é figura da união de
Cristo com a Igreja, aquela é sua realização mística e
mais perfeita. Novaciano compara a virgindade com o
estado angélico e Tertuliano leva ao extremo a sua
exaltação, influenciado pelo montanismo. Cipriano vê a
consagração virginal como esponsais com Cristo. Ele é o
primeiro a usar o termo "virgindade" para se
referir ao celibato masculino. Metódio de Olimpo (+311)
fala dos celibatários Elias, Eliseu, João Batista, João
Evangelista e Paulo, entre outros. A Igreja síriaca, até
o séc. III, conserva o costume do celibato em família
(os filhos consagrados permaneciam com os pais). Efrém
reagirá contra esta prática. Hilário de Poitiers chamará
de caelebs o não casado por razões de fé e de coelibatus
o seu estado de vida. Atanásio (295-373), que conhece o
ideal monástico de Santo Antão, define o matrimônio como
"via mundana", enquanto a virgindade é o caminho
mais eficaz para alcançar a perfeição. Quando se
encerrar o terceiro século, o celibato terá finalmente
encontrado seu lugar na vida e na espiritualidade
cristãs: estado superior ao casamento, comparado com a
condição angélica, esponsais com Cristo, núpcias
místicas, oferecimento total e perfeito a Deus. O
monaquismo lhe dará forte impulso. No ano 300, o
Concílio de Elvira, na Espanha, determina a
obrigatoriedade do celibato para os padres e bispos da
província. Com o passar do tempo esta disciplina se
estenderá a toda a Igreja. |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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