Não confundir o site do Terço dos Homens :
www.tercodoshomens.com.br
com o
www.tercodoshomens.org.br
que é o mesmo
www.tercodoshomensmaerainha.org.br
Este site apresenta, com exclusividade, o Terço dos
Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,
um dos fundadores do grupo.
Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 40 anos -
ouçam
84 ANOS DE GRAÇAS E
BÊNÇÃOS
no Brasil e no mundo
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16.
Vida de fé e sacramentos
Quem vai a Roma atrás de atrações turísticas quase
certamente vai querer conhecer as catacumbas, cemitérios
subterrâneos na periferia da cidade antiga. Lá os
cristãos enterravam seus mortos. Nessas galerias
subterrâneas gerações de fiéis oraram pelos seus entes
queridos. Nas suas paredes existem várias pinturas
relembrando cenas bíblicas: Moisés batendo no rochedo,
Daniel na cova dos leões, Jonas saindo das entranhas do
peixe ou o Bom Pastor... O rito de iniciação cristã,
como já vimos, era o batismo, geralmente ministrado para
adultos (só quando o cristianismo se tornar religião
majoritária a prática do batismo de crianças será a
praxe comum). Os conversos tinham um período de
preparação, o catecumenato, durante o qual se preparavam
para receber este sacramento. Os que eram aprovados,
recebiam o batismo nas correntezas de algum rio. Quando
não houvesse rio, era utilizada uma piscina. E, na falta
de uma piscina, batizava-se derramando a água sobre a
fronte, como se faz hoje em dia em nossas igrejas. Ao
receber o batismo o fiel já pode se aproximar da
eucaristia, a carne e o sangue de Jesus Cristo.
Eucaristia é uma palavra grega que quer dizer "ação
de graças". Todos os domingos os cristãos se reuniam
na casa de alguém - podia ser a casa de um rico
convertido - para celebrar a Santa Missa (o termo missa
parece ser oriundo do latim - "ite missa est", "ide, é o
fim", dizia o diácono, despedindo os fiéis - e é usado a
partir do século IV). Em tempos de perseguição ou no
aniversário de morte de um mártir, os fiéis se dirigiam
às catacumbas, onde era mais seguro. Faziam-se leituras
do Antigo Testamento ou das cartas dos apóstolos. Em
seguida o presidente exortava a assembleia, com base na
Palavra proclamada. Após esta "homilia", os fiéis faziam
suas preces e ofertavam no altar o pão, o vinho e a
água. O presidente então dizia preces e ações de graças,
repetia as palavras de Jesus na última ceia (consagrando
o pão e o vinho), e iniciava a distribuição da
Eucaristia. Os diáconos levavam parte do alimento
consagrado para os ausentes. Os fiéis mais generosos
entregavam suas doações ao presidente, que as dividia
entre os órfãos, as viúvas, os doentes, os estrangeiros
e encarcerados. Pouco a pouco começa a se organizar um
ciclo litúrgico. No segundo século a festa da Páscoa era
comemorada anualmente. Jesus era o centro da fé.
Orava-se várias vezes ao dia, erguendo-se as mãos e
voltando-se para o Oriente, ajoelhando-se,
prostrando-se. Orava-se antes das refeições, ao
levantar, na hora de dormir, quando se fazia alguma ação
especial, enquanto se trabalhava ou antes de sair para
visitar alguém. Havia também o costume, herdado dos
judeus, de rezar na hora terceira, na hora sexta e na
nona. Rezava-se o Pai Nosso, salmos extraídos das
Escrituras, hinos, como o Magnificat e o Benedictus,
além de orações espontâneas. À medida que o cristianismo
crescia em número, aumentavam os casos de fiéis que
cediam às tentações da cobiça, da luxúria, da
apostasia... A penitência era algo levado muito a sério.
Quem pecasse gravemente depois do batismo podia não mais
voltar para a comunhão da Igreja. No século II duas
correntes se enfrentam: uma mais rigorista e outra mais
tolerante. A primeira recusava o perdão em todos os
casos, deixando os fiéis em pecado grave entregues à
própria sorte. O poder de perdoar, concedido a Pedro e
aos demais apóstolos, era usado com muito critério
naqueles tempos. No fim do século II, o cristão em
pecado grave era obrigado a oferecer algum tipo de
reparação para a Igreja. Durante algum tempo era
excluído da liturgia eucarística e precisava fazer
jejuns, dar esmolas, submeter-se a severas mortificações
até o dia em que o bispo lhe concederia a absolvição. O
casamento era vivido pelos cristãos com um sentido
inteiramente novo. Para eles a relação entre marido e
mulher devia refletir a relação entre Cristo e a Igreja.
O casamento era um sacramento no qual o mistério do amor
humano era assumido e elevado pela graça. Apesar deste
caráter sobrenatural, no entanto, não havia nenhuma
cerimônia litúrgica especial para o casamento. "Os
cristãos se casam como todo mundo", diz a epístola a
Diogneto. O aborto e o abandono de crianças, práticas
comuns entre os pagãos, eram totalmente condenados. O
matrimônio, para os seguidores de Jesus, era
indissolúvel. Da maior parte dos papas deste século não
restou senão o nome (Evaristo, Alexandre, Sixto,
Telésforo, Higino, Pio, Aniceto, Sóter, Eleutério...).
Mesmo assim, o primado da Igreja de Roma e do seu bispo,
o Sucessor de Pedro, era amplamente reconhecido e aos
poucos ia ganhando maior destaque. Embora houvesse
várias igrejas espalhadas pelo orbe, todos os fiéis
tinham consciência de pertencerem à grande Igreja, a
Igreja de Jesus Cristo. |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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