Não confundir o site do Terço dos Homens :
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Este site apresenta, com exclusividade, o Terço dos
Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,
um dos fundadores do grupo.
Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 40 anos -
ouçam
84 ANOS DE GRAÇAS E
BÊNÇÃOS
no Brasil e no mundo
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12.
Os padres apostólicos
A geração cristã que sucede aos apóstolos tem à sua
frente bispos e presbíteros, entre os quais se destacam
algumas figuras, luminosas por sua santidade, sabedoria
e zelo doutrinal: os Padres Apostólicos. Seus escritos
são muito parecidos com as epístolas do Novo Testamento.
Procuram mostrar aos fiéis a importância da salvação
concedida por Cristo, reforçam a esperança no seu
retorno, exortam à obediência aos pastores das suas
comunidades e alertam para o risco das heresias e
cismas. São eles: Clemente Romano, Inácio de Antioquia,
Policarpo de Esmirna, Pápias de Hierápolis, Barnabé e
Hermas. a) Clemente Romano Clemente possuía, na sua
época, grande autoridade, embora tenha sido conservado
apenas um escrito de sua autoria: a carta aos Coríntios.
A Igreja na Síria atribuiu a esta carta valor canônico,
e o Codex Alexandrinus da Bíblia a incluiu entre os
livros inspirados. Em torno do ano 170 o Bispo Dionísio
de Corinto atesta a sua leitura litúrgica. Orígenes e
Eusébio identificam Clemente com o colaborador de Paulo
citado em Fl. 4, 3. De acordo com Santo Ireneu, ele foi
o terceiro sucessor de Pedro em Roma (Pedro, Lino,
Anacleto, Clemente). Para Tertuliano, no entanto,
Clemente recebeu a Ordem diretamente do Príncipe dos
Apóstolos. O seu exílio para o Quersoneso Taurino e o
seu martírio no mar Negro não podem ser considerados
como fatos históricos. A carta aos Coríntios, de
Clemente, foi redigida nos últimos anos de Domiciano
imperador (c. de 96). A razão de tal carta foram
contendas naquela igreja. Membros mais jovens da
comunidade haviam deposto os presbíteros. Quando a
notícia chegou a Roma, Clemente interveio. Nesta carta
podemos detectar já a presença e o exercício do carisma
petrino. Com autoridade, o Bispo da Cidade Eterna exorta
os coríntios a se submeterem aos seus superiores
eclesiásticos, exigindo que a estrutura hierárquica da
Igreja de Deus seja respeitada. b) Inácio de Antioquia
Bispo da cidade de Antioquia, Inácio foi condenado, no
reinado de Trajano, a ser dilacerado pelas feras. Em seu
trajeto para o martírio, da Síria até Roma, escreveu
sete cartas, para as igrejas de Éfeso, Magnésia, Trales,
Roma, Filadélfia, Esmirna, e para seu irmão no
episcopado, Policarpo. Para Inácio, a eucaristia é "a
carne de nosso Salvador Jesus Cristo, que sofreu por
nossos pecados e que, na sua bondade, o Pai ressuscitou".
Ensina que para a unidade da Igreja é fundamental a
comunhão com a hierarquia: Bispos, Presbíteros e
Diáconos. Santo Inácio utiliza, pela primeira vez, o
termo "Igreja católica" para designar a
verdadeira Igreja de Jesus Cristo. "Onde aparece o
Bispo, aí esteja a multidão, do mesmo modo que onde está
Jesus Cristo, aí está a Igreja católica". Distingue
a comunidade de Roma dentre todas as demais. É ela a
igreja que "preside na região dos romanos, digna de
Deus, digna de honra, digna de ser chamada feliz, digna
de louvor, digna de sucesso, digna de pureza, que
preside ao amor, que porta a lei de Cristo, que porta o
nome do Pai..." Lá os apóstolos Pedro e Paulo
selaram seu testemunho. Em Roma se encontra o autêntico
magistério da fé. Seu martírio ocorreu por volta do ano
110. c) Policarpo de Esmirna Policarpo chegou a conhecer
o apóstolo João, que o constituiu bispo de Esmirna. Em
meados do século I tentou fazer um acordo, em Roma, com
o Papa Aniceto, sobre o dia da celebração litúrgica da
festa da Páscoa (primeira controvérsia quartodecimana).
O heresiarca Marcião, ao encontrá-lo, perguntou ao santo
se o conhecia. Policarpo respondeu: "sim, eu te
conheço. És o primogênito de Satanás". De acordo com
o testemunho de Santo Ireneu, Policarpo escreveu várias
epístolas a diversas comunidades e a Bispos em
particular. A única que nos chegou foi a remetida para a
igreja de Filipos. O Martírio de São Policarpo é a mais
antiga narrativa de um martírio de que se tem notícia.
Não se pode duvidar de sua autenticidade. Em um de seus
trechos mais belos, o santo Bispo recebe a ordem de
amaldiçoar Jesus Cristo. Policarpo responde: "há
oitenta e seis anos que o sirvo; jamais ele me fez mal
algum; como poderei eu blasfemar contra meu Rei e
Salvador"? Quando as chamas da fogueira
milagrosamente se desviavam do seu corpo, teve de ser
morto com uma punhalada. E. Schwartz acredita que a
morte de Policarpo se deu no dia 22 de fevereiro de 156.
Seus ossos foram recolhidos por fiéis, "mais valiosos
que pedras preciosíssimas, mais apreciados que o ouro, e
os sepultaram num lugar apropriado, onde se poderiam
reunir eles em cada aniversário" - evidência de um
culto de relíquias ainda em estado embrionário. d)
Pápias de Hierápolis Pápias conheceu o apóstolo João e
foi companheiro de São Policarpo. Bispo de Hierápolis,
redigiu cinco livros relatando ensinamentos e atos de
Jesus e dos que o seguiam (cerca de 130). Eusébio, em
sua História Eclesiástica, chama Pápias de espírito
mesquinho, por causa de suas inclinações milenaristas.
Da obra de Pápias só restam alguns fragmentos, um dos
quais fala da origem dos evangelhos de Mateus e Marcos.
e) Barnabé Na verdade a única referência que temos sobre
este Barnabé é uma epístola. Clemente Alexandrino,
Orígenes e a tradição em geral, atribuem esta epístola
ao Barnabé companheiro de São Paulo. Eusébio de Cesareia
e Jerônimo consideram o documento como apócrifo. A
primeira parte do escrito fala sobre o Antigo Testamento
e analisa as várias prefigurações do Cristo. A segunda,
no estilo da Didaqué, expõe a doutrina das duas vias, a
da luz e a das trevas. Provavelmente o seu autor era um
mestre gentio convertido. A composição da carta não tem
data certa. Possivelmente depois do ano 130. f) Hermas
Hermas era um comerciante de condição simples, cristão,
com uma visão um pouco estreita, mas sincero e piedoso.
Para Eusébio e Orígenes, tratava-se do mesmo Hermas
referido por São Paulo em Rm 16,14. Sua única obra
conhecida é chamada de o Pastor de Hermas. Seguindo o
modelo dos apocalipses judaicos, é uma exortação forte à
penitência que utiliza muitas imagens misteriosas.
Afirma a possibilidade de haver perdão dos pecados após
o batismo, embora por tempo limitado. Contradizendo
muitos autores antigos, Hermas considera lícito um novo
matrimônio depois da viuvez. Os Padres da Igreja,
grandes representantes do cristianismo dos primeiros
séculos, explorarão as riquezas da Escritura e da
Tradição para expor e aprofundar a fé. |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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