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Criado em 30 de março de 2005 |
Não confundir o site do Terço dos Homens :
www.tercodoshomens.com.br
com o
www.tercodoshomens.org.br
que é o mesmo
www.tercodoshomensmaerainha.org.br
Este site apresenta, com exclusividade, o Terço dos
Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,
um dos fundadores do grupo.
Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 40 anos -
ouçam
87 ANOS DE GRAÇAS E
BÊNÇÃOS
no Brasil e no mundo
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11.
Roma e o Cristianismo - primeiras perseguições
Melitão, Bispo de Sardes, cidade da Ásia Menor, escreveu
uma carta para o imperador Marco Aurélio defendendo os
cristãos perseguidos. Nesta carta, ele fala da
providencial coincidência entre o nascimento do Império
e o aparecimento do cristianismo. Jesus nasceu quando
Augusto era imperador, e pregou no reinado de Tibério. A
rápida expansão do cristianismo se deveu principalmente
à unificação da bacia mediterrânea sob o poderio romano
e às facilidades proporcionadas pelas estradas e rotas
marítimas, que permitiam a rápida circulação de pessoas
e ideias. Mas quando foi que o Império começou a se dar
conta da existência do cristianismo? O documento oficial
mais antigo falando dos cristãos é do ano 112: uma carta
enviada a Trajano pelo procônsul da Bitínia, Plínio, o
Jovem. A opinião pública confundia os judeus com os
cristãos. Geralmente ambos os grupos eram vítimas das
mesmas acusações e maledicências. Mas em Roma a
diferença foi percebida bem cedo. Em 49, Cláudio
"expulsa de Roma os judeus que se agitavam por
instigação de Crestos [Cristo?]" (Suetônio). Nero
começou a governar com a idade de 17 anos. Dirigiu o
Imperium de 54 a 68. Mandou matar o irmão, a mãe e seu
mestre, Sêneca (os dois últimos sob influência da sua
amante, Popéia Sabina). Em 62 divorciou-se da mulher,
Otávia, a qual fez exilar em Pandatária. Tantos crimes
provocaram a indignação popular. Foi na noite de 18 (ou
19?) de julho de 64 que as trombetas das sentinelas
começaram a ser ouvidas pelos quatro cantos de Roma. O
fogo se espalhava rapidamente. Depois de cento e
cinquenta horas, quatro dos catorze bairros da cidade
tinham sido completamente devorados pelas chamas,
enquanto de sete só sobravam as paredes das edificações
ou escombros inabitáveis. Sobre as causas da calamidade
circularam vários rumores. Alguns pensaram que tinha
sido apenas um acidente. Mas atribuir ao acaso tamanha
destruição não parecia uma hipótese muito plausível.
Precisava-se de um culpado. E logo o seu nome começou a
correr de boca em boca. Seria o próprio Nero o
responsável? Sabia-se que ele desejava demolir as velhas
construções para edificar uma nova Roma. Talvez fosse um
castigo dos deuses por causa dos crimes hediondos do
imperador. Suetônio nos fala de um boato segundo o qual
Nero teria permanecido em uma torre durante o incêndio,
com roupas de teatro e uma lira, admirando o terrível
espetáculo e entoando um poema de sua autoria sobre a
conquista de Tróia e o fogo nela ateado pelos guerreiros
de Agamenon. Nero logo teve de arrumar um bode
expiatório. Através de torturas e falsas testemunhas,
obteve as "provas" para acusar os cristãos. As
prisões ficaram lotadas a ponto de Tácito se referir aos
encarcerados como uma "grande multidão". Sob
acusação de "inimigos do gênero humano", os
cristãos foram perseguidos. Tertuliano fala de um
instrumento jurídico instituído por Nero para legalizar
a perseguição, o Institutum Neronianum, que afirmava a
ilicitude do cristianismo ("non licet esse Christianos",
não é lícito ser cristão). Mas os historiadores não são
unânimes em reconhecer isto como fato. Não apenas os
cristãos eram trucidados, degolados e crucificados no
circo de Nero (que ficava localizado onde hoje está a
Basílica de São Pedro). Organizaram-se verdadeiras
caçadas nos jardins do imperador, com fiéis fantasiados
de animais. Foram encenadas as mais escabrosas cenas,
copiando a mitologia pagã, onde os "atores",
cristãos, eram humilhados e ultrajados de mil maneiras e
com sadismo indescritível. Durante a noite, pelas
alamedas, cristãos cobertos de pez e resina ardiam em
chamas, queimados vivos, iluminando o caminho para a
passagem da carruagem de Nero. Pedro, em uma de suas
epístolas, alude a esses terríveis sofrimentos. Mais
tarde, quando João escrever o Apocalipse, a sua
lembrança ainda será muito viva. Nada mudou com
Domiciano (81-96), que se autoproclamou "Dominus et
Deus". Quando o século I termina, a fé cristã já
começa a conquistar as classes mais altas, chegando até
o palácio do imperador. Flávio Clemente, Flávia
Domitila, parentes de Domiciano, e Acílio Glábrio, um
dos cônsules de 91, eram cristãos. Para satisfazer a
alegria das elites pagãs, o imperador massacra os fiéis,
tomando seus bens e executando-os sob a acusação de
ateísmo. Na Ásia a perseguição foi bem violenta. Trajano
(98-117), mais tolerante, responde a Plínio, o Jovem, em
uma carta dizendo que os cristãos não deviam ser
procurados e que as denúncias anônimas deviam ser
ignoradas. Os cristãos convictos que se recusassem a
abandonar suas crenças, no entanto, seriam punidos. O
Rescrito de Trajano, como é conhecido este documento,
estabeleceu jurisprudência. |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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