Não confundir o site do Terço dos Homens :
www.tercodoshomens.com.br
com o
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que é o mesmo
www.tercodoshomensmaerainha.org.br
Este site apresenta, com exclusividade, o Terço dos
Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,
um dos fundadores do grupo.
Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 40 anos -
ouçam
84 ANOS DE GRAÇAS E
BÊNÇÃOS
no Brasil e no mundo
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01.
O terreno onde a semente foi plantada
Há quase dois mil anos, o mundo mediterrâneo era
controlado por Roma. O Grande Império se estendia da
Síria até Portugal, das Ilhas Britânicas até o Egito.
Fundado pelo gênio de Otávio Augusto, que soube
concentrar em suas mãos o poder sem destruir as
aparências da República, o Império vivia, no início da
nossa era, um período de paz e prosperidade (Pax
Romana). O helenismo, a influência dos costumes e do
pensamento gregos sobre o mundo mediterrâneo, estimulava
o gosto pelas coisas espirituais (estoicismo,
platonismo). Uma grande efervescência religiosa atingia
todas as camadas da sociedade. O panteão romano,
retocado pelo Olimpo grego, conservava seu prestígio e
contava com inúmeros fiéis devotos. Mas existiam outras
correntes se desenvolvendo. Pregadores anunciavam seus
deuses em cada canto do Império. Vindos do Egito,
através de Alexandria, chegavam os mistérios de Ísis e
de Serápis. Os fenícios adoravam seus baalins. Em Roma,
havia o culto sensual da deusa Cibele, mãe de Pessinonte.
O orfismo afirmava a existência de mediadores entre Deus
e os homens - para os pitagóricos, um Logos. As almas
mais inquietas e sedentas de eternidade se voltavam para
Mitra, o deus-sol dos arianos, cujo culto se fortalecia
com a astrolatria Caldéia. Uma enorme diversidade de
sincretismos e superstições pululava por toda a parte.
Trazido do Oriente, desenvolvido pelos sucessores de
Alexandre Magno, o culto ao soberano se implantou no
Império. Quando morria um imperador, logo surgia um
culto oficial à sua divindade. Nas províncias orientais,
o imperador era adorado ainda em vida. No meio dessa
babel de crenças, um povo fazia questão de manter-se
fiel a um só Deus, fugindo de toda contaminação pagã. Na
Diáspora ou na Palestina, o pequeno povo de Israel
jamais havia esquecido a fé dos antepassados, Abraão,
Isaac e Jacó, e de como Yahvéh os tinha libertado da
escravidão no Egito. Tinha consciência do seu status
superior, de ser uma raça escolhida e predestinada por
Deus, herdeira das promessas divinas. Entre Yahweh e o
seu povo havia um laço, a Torá, a Lei que Moisés
recebera no monte Sinai e que tinha de ser observada
zelosamente. A Lei era uma coletânea de preceitos éticos
e religiosos fixados em um conjunto de cinco livros
sagrados, o Pentateuco. Ao lado do Pentateuco existiam
outros livros, de cunho histórico, profético, poético,
salmos... A sua coleção formava as Escrituras Sagradas
do judaísmo. Na época de Jesus ainda não havia um cânone
fixo das Escrituras. Só depois, no final do século III,
surgirá uma definição mais rigorosa. Ao lado dos livros,
havia entre os judeus uma tradição oral, transmitida de
pai para filho. O sinédrio, tendo a frente o sumo
sacerdote, e os escribas, era o responsável pela guarda
da Lei. Jerusalém, a cidade sagrada, e seu templo, eram
o centro da religiosidade dos judeus. Fora da Palestina,
o judaísmo alexandrino começava a assimilar elementos do
platonismo e do estoicismo. Fílon de Alexandria (13 a.C.
a 54 d.C.) construiu um sofisticado sistema teológico e
filosófico que integrava as Escrituras com certas
correntes do pensamento grego. Tal movimento
influenciava profundamente as comunidades judias da
Diáspora e preparava o caminho para o desenvolvimento da
teologia cristã. Na Terra Santa, qualquer tentativa de
assimilação com o helenismo era fortemente repelida.
Antíoco Epífanes teve a ousadia de colocar um Júpiter
olímpico no templo de Jerusalém e por isto enfrentou a
ira dos Macabeus. Uma verdadeira guerra santa. Mesmo
quando Roma reduziu Israel à condição de simples
vassalo, o povo de Deus se apegou mais ainda à fé de
seus pais e se uniu aos fariseus, sucessores dos
piedosos (hasidim) da época dos Macabeus. Os fariseus
tinham uma espiritualidade centrada na meditação e no
cumprimento da Torá. Para eles o pai judeu que ensinasse
grego ao seu filho era maldito. Impunham uma rígida
observância do Sábado. Cuidavam para que os menores
mandamentos fossem sempre respeitados. Acreditavam na
imortalidade da alma, na ressurreição, na existência de
anjos, contrariando os ensinamentos dos saduceus, os
quais só reconheciam o Pentateuco. Os zelotas, rebeldes
que combatiam a dominação romana pela luta armada,
encarnavam o nacionalismo judeu em sua forma mais
fanática e intransigente. Os essênios, segundo Flávio
Josefo, se estabeleciam em várias cidades e eram
numerosos. A comunidade essênia de Qumrã se diferenciava
por seu estilo de vida cenobítico. Os Manuscritos do Mar
Morto, encontrados recentemente, nos deram mais
informações sobre este grupo em particular. "Quando,
porém, chegou à plenitude do tempo, enviou Deus o seu
Filho, nascido de uma mulher, nascido sob a Lei... (Gl.
4, 4).
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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