Não confundir o site do Terço dos Homens :
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com o
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que é o mesmo
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Este site apresenta, com exclusividade, o Terço dos
Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,
um dos fundadores do grupo.
Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 40 anos -
ouçam
84 ANOS DE GRAÇAS E
BÊNÇÃOS
no Brasil e no mundo
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A Igreja, que é "a coluna e sustentáculo da verdade"
(1ª Tm. 3, 15), guarda fielmente a fé uma vez por todas
confiada aos santos (cf. Jd. 1, 3). É ela que conserva a
memória das Palavras de Cristo, é ela que transmite de
geração em geração a confissão de fé dos apóstolos. Como
uma mãe que ensina seus filhos a falar e, com isso, a
compreender e a comunicar, a Igreja, nossa Mãe, nos
ensina a linguagem da fé para introduzir-nos na
compreensão e na vida da fé. (Catecismo da Igreja
Católica)"
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54. A aceitação do cânon amplo da LXX na Palestina do
século I
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Não é incomum ouvirmos o seguinte argumento protestante:
"a Septuaginta e os livros 'apócrifos' nunca foram
aceitos ou usados pelos judeus na Judéia do primeiro
século"
No entanto, partes da Septuaginta foram encontradas na
Judéia, entre os manuscritos do Mar Morto, sendo
anteriores ao ano 70 dC. Alguns exemplares foram
encontrados na caverna 4 (119LXX Lev.; 120papLXXLev.;
121 LXX Num.; 122 LXX Deut.). Há também um texto não
identificado da Septuaginta grega, encontrado na caverna
9 (Q 9).
Em acréscimo a esses fragmentos, existe um fragmento de
papiro, escrito em grego, encontrado na caverna 7 (LXX
Êxodo.). A caverna 7 produziu ainda muitos pequenos
fragmentos em grego (da Septuaginta), cujas
identificações permanecem em discussão ou sem
classificação. O Dr. Emanuel Tov sugere as seguintes
identificações para alguns destes fragmentos gregos do
primeiro século antes de Cristo:
7Q4. Números 14, 23-24;
7Q5. Êxodo 36, 10-11; Números 22, 38;
7Q6. 1 Salmo 34,28; Provérbios 7, 12-13;
7Q6. 2 Isaías 18, 2 7Q8. Zacarias 8, 8; Isaías 1, 29-30;
Salmo 18, 14-15; Daniel 2, 43; Eclesiastes 6, 3.
No meio destas porções da Septuaginta, foram encontrados
manuscritos parciais contendo alguns termos dos livros
"apócrifos":
4Q478 [Tobias], 4Q383 e 7QLXXEpJer. [Epístola de
Jeremias], para citar apenas alguns.
É importante notar que nas cavernas de Qumran (de onde
provêm os "manuscritos do Mar Morto"), foi encontrada
uma cópia do livro do "Eclesiástico" na língua hebraica
[manuscrito 2QSir.], bem como um fragmento de "A
História de Suzana" (correspondente ao capítulo 13
do livro de Daniel), também em hebraico [manuscrito
4Q551]. Já na caverna 4 de Qumran, foram encontrados
fragmentos do livro "apócrifo" de Tobias, nas línguas
aramaica [manuscrito 4Q196-9] e hebraica [manuscrito
4Q200].
Deve-se observar, também, que as cavernas de Qumran não
são o único lugar na Judéia em que se encontraram livros
"apócrifos". Outro exemplo é a cópia do livro do
"Eclesiástico" (ou "A Sabedoria do Filho de
Sirá"), em hebraico, encontrada nas ruínas de
Massada. Este fragmento manuscrito data do início do
século I aC.
Alguns, porém, poderão argumentar que:
"os ebionitas (ou seita de Qumran) eram um grupo
estranho, que nunca veio a fazer parte do ramo principal
do judaísmo"
Mas se lermos o Novo Testamento, verificaremos que
naquele tempo não existia nenhum "ramo principal do
judaísmo", como, ao contrário, existe hoje. Nesse
sentido, explica o pesquisador protestante Dr. Martin
Abegg:
"tanto no judaísmo moderno quanto no cristianismo,
uma 'seita' é, geralmente, um ramo de um tronco
religioso maior e é frequentemente vista com excêntrica
ou desviada nas suas crenças. Mas os pesquisadores e
leigos deveriam recordar que durante todo o período de
existência de Qumran, os fariseus e os saduceus eram
'seitas', assim como eram os essênios! Foi apenas a
partir do século II dC. que passou a se formar um tipo
de judaísmo - aquele dos fariseus, dos rabis - que veio
a se tornar padrão para o povo judeu como um todo.
Tais matérias são de menor importância se comparadas com
os manuscritos bíblicos. Primeiro, porque todos os
pesquisadores concordam que nenhum dos textos bíblicos
(tais como Gênese ou Isaías) foi composto em Qumran; ao
contrário, todos eles se originaram antes do período de
Qumran. Também é aceito que muitos ou a maioria desses
manuscritos foram trazidos de fora para Qumran e,
depois, aí reproduzidos. Isto significa que o valor da
maioria dos manuscritos bíblicos engana, não em
estabelecer precisamente onde foram escritos ou
copiados, mas especificamente quanto ao estudo das
formas textuais que encerram" [The Dead Sea Scrolls
Bible (=A Bíblia nos Manuscritos do Mar Morto), (C)
1999, pg. XVI]
Encontramos um bom exemplo do uso da Septuaginta (a qual
contém os "apócrifos") entre os judeus da Judéia quando
lemos os capítulos 6 e 7 dos Atos dos Apóstolos. Aí
lemos que Santo Estêvão, cheio do Espírito Santo (At.
6,10), foi levado ao Sinédrio pela multidão (At. 6,12);
Estêvão, então, se dirigiu aos judeus e contou-lhes como
Jacó trouxe seus 75 descendentes para o Egito:
Atos 7, 14-15: "então José mandou buscar Jacó, seu
pai, e toda sua parentela, em número de setenta e cinco
pessoas. Desceu Jacó para o Egito e aí morreu, ele e
também nossos pais".
Mas os manuscritos hebraicos nos dizem que Jacó trouxe
70 descendentes para o Egito (cf. Gn. 46, 26-27; o texto
hebraico também recorda "70" em Dt. 10, 22 e Ex.
1, 5). Ora, o Sinédrio judaico e os sacerdotes bem
sabiam que Dt. 4, 2; 12, 32; Sal. 12, 6-7 e Pv. 30 ,6
proíbem que se acrescente ou retire algo da Palavra de
Deus. Com efeito, por que o Sinédrio e os sacerdotes não
se escandalizaram com a afirmativa feita por Estêvão, de
que Jacó trouxera 75 descendentes? Por que não o
acusaram de "perverter a Escritura"? Quando lemos
esses versículos, notamos que os judeus pareciam nem
mesmo piscar. Em ponto algum desta passagem encontramos
qualquer sugestão de que a raiva nutrida pelos judeus
contra Estêvão havia se originado de uma possível
"perversão das Escrituras". Ao contrário, eles mataram
Estêvão porque foram por este confrontados com a pessoa
do Senhor Jesus - que era realmente o Cristo, e, ao
contrário de ser por eles recebido, foi assassinado do
mesmo modo que seus predecessores, os profetas!
(At. 7, 51-53)
A explicação para a discrepância numérica na história de
Jacó narrada por Estêvão é simples: ele está citando
Gênese (46, 26-27) a partir da versão grega da
Septuaginta, a qual possui cinco nomes a mais (total de
75 nomes) que o texto massorético hebraico. Os cinco
nomes que faltam no texto hebraico foram preservados na
Septuaginta, em Gn. 46, 20, onde Makir, filho de
Manassés, e Makir, filho de Galaad (= Gilead, no
hebraico), são apontados, posteriormente, como os dois
filhos de Efraim, Taam (= Tahan, no hebraico) e Sutalaam
(Shuthelah, no hebraico) e seu filho Edon (Eran, no
hebraico).
O Sinédrio certamente teria contestado a afirmação de
Estêvão se a Septuaginta não fosse usada ou aceita pelos
judeus da Judéia. Com efeito, o fato de a Septuaginta
ter sido encontrada entre os manuscritos do Mar Morto
bem demonstra que esse era o caso.
Sendo, pois, uma realidade que ambas as versões (a
Septuaginta e a hebraica) eram de uso comum na Judéia do
primeiro século, o Sinédrio não se surpreendeu ou se
escandalizou com a declaração de Estêvão. Afinal, o fato
de serem 70 ou 75 o número de descendentes de Jacó não
se revelava doutrina importante para os judeus e, ao que
parece, também havia muitos judeus no outro lado da
questão.
Eis alguns dos papiros e manuscritos primitivos da
Septuaginta:
Século II aC.:
1. 4QLXXDeut [#819] (rolo em pergaminho, Deut.
11)("couro");
2. PRyl 458 [#957 = vh057] (rolo em papiro, Deut.
23-28).
Séculos II/I aC.
3. 7QLXXEx [#805 = vh038] (rolo em papiro, Ex. 28);
4. 4QLXXLev\a [#801 = vh049] (rolo em pergaminho, Lev.
26) ("couro");
5. 7QLXX EpJer [#804 = vh312] (rolo em papiro,
EpJer/Bar6);
6. 7Q4, 7Q8, 7Q12 (rolo em pergaminho, Epístola de
Enoque = "1Enoque" 103).
Século I aC.
7. 4Q127 (rolo em papiro, paráfrase grega de Êxodo?);
8. PFouad266a [#942] (rolo em papiro, Gn.);
9. 4QLXXLev\b [#802 = vh046] (rolo em papiro, Lev. 2-5);
10. PFouad 266b [#848 = vh56] (rolo em papiro, Deut.
17-33);
11. PFouad 266c [#847 = vh56] (fins do séc. I a.C., rolo
em papiro, Deut. 10-33).
Entre Eras aC. e dC.
12. 4QLXXNu [#803 = vh051] (rolo em pergaminho, Nm.
3-4).
Século I dC.
13. POxy 3522 [#??] (rolo em papiro, Jó grego 42).
Séculos I/II dC.
14. POxy 4443 [#??] (rolo em papiro, Ester grego, Est.
8-9); 15. PBodl 5 [#2082] (código em pergaminho, Salmo
grego, Sal. 48-49).
Autor: Charles The Hammer
Fonte: http://www.catholicapologetics.net
Tradução: Carlos Martins Nabeto |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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