Não confundir o site do Terço dos Homens :
www.tercodoshomens.com.br
com o
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que é o mesmo
www.tercodoshomensmaerainha.org.br
Este site apresenta, com exclusividade, o Terço dos
Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,
um dos fundadores do grupo.
Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 40 anos -
ouçam
84 ANOS DE GRAÇAS E
BÊNÇÃOS
no Brasil e no mundo
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A Igreja, que é "a coluna e sustentáculo da verdade"
(1ª Tm. 3, 15), guarda fielmente a fé uma vez por todas
confiada aos santos (cf. Jd. 1, 3). É ela que conserva a
memória das Palavras de Cristo, é ela que transmite de
geração em geração a confissão de fé dos apóstolos. Como
uma mãe que ensina seus filhos a falar e, com isso, a
compreender e a comunicar, a Igreja, nossa Mãe, nos
ensina a linguagem da fé para introduzir-nos na
compreensão e na vida da fé. (Catecismo da Igreja
Católica)"
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49. A interpretação da Bíblia |
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Muitos escritores não levam em conta o sentido original,
o gênero literário e a intenção dos autores sagrados;
interpreta-os como se fossem textos modernos, que podem
ser entendidos segundo as categorias de pensamento do
homem de hoje. Os autores parecem mesmo desconfiar da
exegese dita "científica".
Eis, porém, que é regra de sadia exegese procurar, antes
do mais, o significado preciso do texto original; é
necessário entender o texto como o autor sagrado o
entendia e daí depreender a mensagem que ele queria
transmitir. A inspiração do texto bíblico por parte do
Espírito Santo não equivale a ditado mecânico; supõe
sempre as categorias de pensamento do escritor oriental,
antigo. Estas, portanto, têm que ser, primeiramente,
detectadas e reconhecidas para que se possa compreender
genuinamente a página bíblica. Este procedimento
exegético tem sido enfaticamente recomendado pela Igreja
desde Pio XII (encíclica Divino Afflante Spiritu, 1943)
até o Concílio do Vaticano li, que em sua Constituição
Dei Verbum ditou as normas seguintes: `Já que Deus falou
na Sagrada Escritura através de homens e de modo humano,
deve o intérprete da Sagrada Escritura, para bem
entender o que Deus nos quis transmitir, investigar
atentamente o que os hagiógrafos de fato quiseram dar a
entender e aprouve a Deus manifestar por suas palavras.
Para descobrir a intenção dos hagiógrafos, devem-se
levar em conta, entre outras coisas, também os gêneros
literários Pois a verdade é apresentada e expressa de
maneiras diferentes nos textos históricos, proféticos ou
poéticos ou nos demais gêneros de expressão. Ora é
preciso que o Intérprete pesquise o sentido que, em
determinadas circunstâncias, o hagiógrafo, conforme a
situação de seu tempo e de sua cultura, quis exprimir e
exprimiu por meio dos gêneros literários então em uso.
Pois, para entender devidamente aquilo que o autor
sagrado quis afirmar por escrito é necessário levarem
conta sejam aquelas usuais maneiras nativas de sentir,
de dizer e de narrar que eram vigentes nos tempos do
hagiógrafo, sejam as que em tal época se costumavam
empregar nas relações dos homens entre si.
Verdade é que muitos dos exegetas científicos desde o
fim do século XVIII têm cedido ao racionalismo, a ponto
de esvaziarem por completo o texto bíblico. É o que vem
provocando a réplica do chamado "Fundamentalismo" que se
apega à letra do texto como ele soa em suas versões
vernáculas e se fecha aos estudos de linguística,
arqueologia, história antiga... Ora o Fundamentalismo é
posição extremada, errônea, como o racionalismo, pois
ignora o mistério da condescendência divina, que assume
as modalidades da linguagem e da cultura dos homens
antigos para falar à humanidade. Assim se lê num
documento da Pontifícia Comissão Bíblica intitulado
"A Interpretação da Bíblia na Igreja" e datado de
15/4/1993: "o problema de base da leitura
fundamentalista é que, recusando levar em consideração o
caráter histórico da revelação bíblica, ela se toma
incapaz de aceitar plenamente a verdade da própria
Encarnação. O Fundamentalismo foge da estreita relação
do divino e do humano no relacionamento com Deus Ele se
recusa a admitir que a Palavra de Deus inspirada foi
expressa em linguagem humana e que ela foi redigida, sob
a inspiração divina, por autores humanos cujas
capacidades e recursos eram limitados. Por esta razão,
ele tende a tratar o texto bíblico como se ele tivesse
sido ditado, palavra por palavra, pelo Espírito e não
chega a reconhecer que apalavra de Deus foi formulada
numa linguagem e numa fraseologia condicionadas por uma
ou outra época. Ele não dá atenção às formas literárias
e às maneiras humanas de pensar presentes nos textos
bíblicos, muitos dos quais são fruto de uma elaboração
que se estendeu por longos períodos de tempo e leva a
marca de situações históricas muito diversas.
O Fundamentalismo insiste também de maneira indevida
sobre a inerrância dos pormenores nos textos bíblicos,
especialmente em matéria de história ou de pretensas
verdades científicas. Muitas vezes ele toma histórico
aquilo que não tinha a pretensão de historicidade, pois
ele considera como histórico tudo aquilo que é narrado
ou contado com os verbos em tempo pretérito, sem a
necessária atenção à possibilidade de um sentido
simbólico ou figurativo". Por conseguinte, nem
racionalismo nem fundamentalismo... Mas é necessário que
o exegeta proceda sempre em duas etapas:
- procure, mediante os recursos da linguística, da
arqueologia, da história antiga... definir claramente o
sentido do texto original ou aquilo que o autor humano
queria dizer;
- a seguir, coloque esses resultados no conjunto das
proposições da fé. A Sagrada Escritura é um longo
discurso de Deus, homogêneo, que tem suas linhas
centrais e seus acordes, que devem projetar luz sobre
cada secção desse discurso. É o que São Paulo chamava
"a analogia da fé ou a proporção da fé" (Rm 12,6).
Esta fé é vivida e proclamada pela Igreja, cujo
magistério recebeu de Cristo a garantia da autenticidade
(cf. Jo. 14, 26; 16,13-15). Assim o estudioso católico
chega ao entendimento exato do texto sagrado. Não incute
suas ideias ao texto (o que seria fazer in-egese), mas
deduz do texto a mensagem objetiva (faz exegese). Quem
assim não procede, corre o risco do subjetivismo ou de
interpretações pessoais, semelhantes às que ocorrem no
protestantismo.
As Revelações Particulares
Nenhuma revelação particular é endossada oficialmente
pela Igreja. Esta não pode colocar no mesmo plano a
revelação feita por Jesus Cristo e pelos autores
bíblicos e qualquer revelação ocorrida em caráter
particular após a era dos Apóstolos. A revelação oficial
e pública termina com a geração dos Apóstolos; cf. Lumen
Gentium n°- 25; Dei Verbum nº 4. Em consequência
torna-se difícil crer que Deus queira continuar e
explicitar a revelação outrora feita pelas Escrituras
servindo-se de revelações não oficiais ou fazendo destas
o complemento daquelas. As revelações particulares,
quando genuínas, geralmente corroboram o Evangelho,
incutindo duas notas importantes: oração e penitência.
Assim em La Salette, em Lourdes, em Fátima... Qualquer
outra predição, principalmente se é muito minuciosa,
torna-se suspeita. É não raro a satisfação que os
"videntes" dão à sua própria curiosidade de saber o
decurso do futuro; imaginam-no como se fosse revelado
por Deus. Independentemente dessas minúcias, ficará
sempre válida a exortação à conversão e à oração, tão
recomendada pelo Evangelho e corroborada pelos sinais
dos tempos atuais; estes pedem que os cristãos muito
especialmente sejam o sal da terra, a luz do mundo (cf.
Mt. 5, 13s), o fermento na massa (cf. Mt. 13, 33). A
consideração dos nossos tempos, portanto, deve levar ao
afervoramento da vida dos cristãos, abstração feita de
predições sinistras.
Autor: Dom Estêvão Bettencourt, OSB |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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