Não confundir o site do Terço dos Homens :
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que é o mesmo
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Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,
um dos fundadores do grupo.
Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 40 anos -
ouçam
84 ANOS DE GRAÇAS E
BÊNÇÃOS
no Brasil e no mundo
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A Igreja, que é "a coluna e sustentáculo da verdade"
(1ª Tm. 3, 15), guarda fielmente a fé uma vez por todas
confiada aos santos (cf. Jd. 1, 3). É ela que conserva a
memória das Palavras de Cristo, é ela que transmite de
geração em geração a confissão de fé dos apóstolos. Como
uma mãe que ensina seus filhos a falar e, com isso, a
compreender e a comunicar, a Igreja, nossa Mãe, nos
ensina a linguagem da fé para introduzir-nos na
compreensão e na vida da fé. (Catecismo da Igreja
Católica)"
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47. A necessidade da Tradição e do Sagrado Magistério da
Igreja |
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A Igreja Católica, desde os tempos apostólicos ensina
que além da Sagrada Escritura, também é necessário para
a formação doutrinal e moral da Igreja, a Sagrada
Tradição (compreendendo aí os ensinamentos dos apóstolos
e dos primeiros cristãos) e o Sagrado Magistério
(compreendendo o que os Concílios, o Bispo de Roma em
particular, e em comunhão com ele todos os Bispos
definem e ensinam como verdades de fé e moral).
Tal tríade abençoada (Sagrada Escritura, Sagrada
Tradição e Sagrado Magistério) foram e são os
responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção de toda a
doutrina católica nestes vinte séculos de história
cristã.
O Protestantismo nega tanto a Tradição quanto o
Magistério legitimamente instituído por Jesus Cristo.
Para eles, a única regra é a Sola Scriptura (ou seja,
somente a Bíblia e nada mais do que ela é regra de fé e
de moral) interpretada livremente por qualquer pessoa
(método do livre exame). Eis Martinho Lutero a dize-lo
sem rodeios: "a todos os cristãos e a cada um em
particular pertence conhecer e julgar a doutrina.
Anátema a quem lhe tocar um fio deste direito"
(Conforme D. M. Luthers, Werke, Kritische Gesamtausgabe.
Weimar, X. 2 Abt., p. 217, 1883 ss). Como se dissesse a
cada um de seus seguidores: Eia pois, valoroso cristão!
Tu és mestre de ti mesmo. Despreza tudo o que os
primeiros cristãos, os Bispos e os Concílios definiram
como verdade. Toma tu a bíblia, senta em tua saleta e
defina tu mesmo o teu cristianismo!
Procuraremos demonstrar - Se Deus o consentir - que ao
abandonar tanto a Sagrada Tradição quanto o Sagrado
Magistério, o protestantismo provocou inadvertidamente
sua própria dissolução doutrinária e orgânica. E hoje,
infelizmente, sob o elástico nome de "protestantismo"
se abrigam milhares e milhares de seitas
doutrinariamente e disciplinadamente discordantes entre
si. Causando um fragrante escândalo à causa ecumênica e
ao desejo expresso de Jesus Cristo: "para que todos
sejam um (...) e o mundo creia que tu me enviaste"
(Jo. 17, 20-21).
Com efeito, sabemos, a própria Bíblia não caiu pronta
dos céus. Quem definiu que cada um dos livros que
compõem a Sagrada Escritura, era de inspiração Divina
foi o Espírito Santo agindo através da Tradição e do
Magistério Católico. Isto são fatos históricos! Quem
definiu o cânon completo, tanto do antigo quanto do novo
testamento, foi o Espírito Santo através da Tradição e
do Magistério. Quem definiu que o Novo Testamento e o
Velho fossem enfeixados em um único volume dando,
portanto, igual valor entre os dois testamentos foi a
Tradição e o Magistério. Do que viveu a Igreja católica
primitiva, durante os primeiros anos de pregação? Quando
o Novo testamento ainda não havia sido escrito?
Sobreviveu pela Tradição e pelo Magistério.
A própria Bíblia dá testemunho interno da necessidade de
uma Tradição e de um Magistério vivo, para interpretá-la
e ensiná-la. Transcrevo sobre isto, o magnífico
comentário de Pe. Leonel Franca: "(a própria Bíblia)
inculca a necessidade do ensino vivo, a importância de
conservar a tradição, a insuficiência das Escrituras,
que segundo afirma São João, não encerra tudo o que
ensinou o Salvador (Jo 21,25). Jesus Cristo nunca mandou
aos seus discípulos que folheassem um livro para achar a
sua doutrina, mandou pelo contrário aos fiéis, que
ouvissem aos que Ele mandara pregar: quem vos ouve, a
mim ouve; se alguém não ouvir a Igreja, seja considerado
como infiel e publicano, isto é, não pertencente a minha
Igreja: se alguém não vos receber nem ouvir vossas
palavras, saindo da casa ou da cidade sacudi até o pó
dos sapatos; Pai oro não só por estes (Apóstolos) mas
por todos os que hão de crer em mim mediante a sua
palavra a fim de que sejam todos uma coisa só. Foi Jesus
ainda quem prometeu o seu Espírito de Verdade, a sua
assistência espiritual, todos os dias, até a consumação
dos séculos, para que os apóstolos vivendo moralmente em
seus sucessores (os Bispos) continuassem até o final dos
tempos a ensinar sempre tudo o que ele nos mandou. Eis
meus caros leitores, o que diz a Bíblia" (Franca, P.
Leonel, I. R. C., 1958, pg. 216-7).
Quando se fala de Magistério, evidentemente se fala do
magistério legítimo, constituído por Jesus Cristo, o
qual prometeu assistência especial e infalível até o
final dos tempos: "Recebei o Espírito Santo (...) Eu
estarei convosco até o final dos tempos". Hoje,
qualquer papalvo se atribui a si mesmo o título de
"Bispo" e sai por aí a fundar seitas e pregar
doutrinas. Evidentemente este não é um magistério
legítimo. O indivíduo que a si mesmo se premia com o
título de "Bispo", nada mais é que um mentiroso
sacrílego.
Os próprios apóstolos ensinaram à exaustão a respeito da
necessidade da Sagrada tradição e do Magistério
legitimamente constituído. Vejamos S. João em suas
últimas duas epístolas dizer expressamente que não quis
confiar tudo por escrito, mas havia outras coisas que
comunicaria à viva voz (2ª Jo. 12; 3ª Jo, 14). O
apóstolo São Paulo, inculca fortemente a necessidade de
uma tradição e um magistério vivo: "estais firmes,
irmãos e conservai as tradições que aprendestes ou de
viva voz..." (2ª Tes. 2, 15); "que vos aparteis
de todos os que andam em desordens e não segundo a
tradição que receberam de nós" (2ª Tes. 3, 6); "o
que de mim ouvistes por muitas testemunhas, ensina-o a
homens fiéis que se tornem idôneos para ensinar aos
outros" (2ª Tm. 2, 2). A Igreja fundada por Cristo,
portanto, seria ela "a coluna e o firmamento da
verdade" (1ª Tm. 15). A Igreja fundada por Cristo
portanto é maior que a Sagrada Escritura. Pois a Igreja
é quem a escreveu, a definiu, a interpreta e a ensina.
Os primeiros cristãos seguindo os ensinamentos dos
apóstolos e já de posse da Sagrada Tradição e do Sagrado
Magistério, nem pensam ser a Bíblia a única regra de fé.
Aqui, por falta de espaço, vamos respigar apenas algumas
citações da vasta seara dos testemunhos primitivos:
"advertia, antes de tudo, as igrejas das diversas
cidades, evitassem, sobre todas as coisas, as heresias
que começavam então a se alastrar e exortava-as a se
aterem tenazmente à tradição dos apóstolos" (
Eusébio resumindo o ensino de S. Inácio de Antioquia,
martirizado no ano 107 DC cf. Euséb., Hist. Eccles.,
III, 36 / MG, 20, 287); "antes exortei-vos a vos
conservardes unânimes na doutrina de Deus, pois Jesus
Cristo nossa vida inseparável, é a doutrina do Pai, como
a doutrina de Jesus Cristo são os bispos constituídos
nas diversas regiões da terra" ( clara alusão ao
Sagrado Magistério) ( S. Inácio, + 107 DC in Ad
Ephesios, 3-4) ; "sob Clemente, havendo nascido forte
discórdia entre os irmãos de Corinto, a Igreja de Roma
escreveu-lhes uma carta enérgica, exortando-os à paz,
reparando-lhes a fé, e anunciando-lhes a tradição que
havia pouco tinham recebido dos apóstolos" ( S.
Irineu, martirizado em 202 DC in Contra as Heresias III,
c. 3, n. 3) ; "aí está claro, a quantos querem ver a
verdade, a tradição dos apóstolos, manifesta em toda a
Igreja disseminada pelo mundo inteiro..." ( S.
Irineu mártir in Contra as heresias III, 3, 1) ; "não
devemos buscar nos outros a verdade que é fácil receber
da Igreja, pois os apóstolos a mãos cheias, versaram
nela, como em riquíssimo depósito, toda a verdade...
Este é o caminho da vida" (Idem, In Contra as
heresias III, 4, 1); "e se os apóstolos não nos
houvessem deixado as Escrituras, não cumpria seguir a
ordem da Tradição por eles ensinada aos a quem confiavam
à sua Igreja"? (Idem, In Contra as heresias III,
4,1); "de nada vale as discussões das Escrituras. A
heresia não aceita alguns de seus livros, e se os
aceita, corrompe-lhes a integridade, adulterando-os com
interpolações e mutilações ao sabor de suas ideias, e
se, algumas vezes admitem a Escritura inteira,
pervertem-lhe o sentido com interpretações
fantásticas..." (Tertuliano séc. III In De
Praescriptionibus., c. 19 / ML. II, 31). Na mesma obra
assevera que onde estiver a verdadeira Igreja, "aí se
achará a verdade das Escrituras, da sua interpretação e
de todas as tradições cristãs" (Idem, De
Praescript., c. 19 ML. II, 31).
Jesus Cristo, instituiu para sua Única Igreja, um
Magistério verdadeiro, pois disse à Pedro: "sobre
esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do
inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as
chaves do Reino dos Céus; tudo o que ligares na terra
será ligado nos céus..." (Mt. 16, 18-19), e em outro
lugar "Eu estarei convosco até o final dos tempos".
Para os católicos, se Jesus prometeu ficar conosco até o
final dos tempos ele irá cumprir literalmente está
promessa.
Se ele disse que a sua Igreja iria se manter firme por
todo o sempre porque as portas do inferno não iriam
prevalecer, nós cremos que ele está cumprindo
concretamente está promessa.
Pois não é exatamente isto que constatamos na Igreja
Católica? Dois mil anos de existência ininterrupta. E
que constância doutrinária e moral admirável! Quantas
perseguições e vicissitudes e, no entanto, "as portas
do inferno não prevaleceram". Parte desta unidade e
estabilidade maravilhosa devemos certamente à
instituição da Sagrada Tradição e do Sagrado Magistério
por Cristo e pelos apóstolos.
O protestantismo negando tanto a Tradição quanto o
Magistério sofre desde os seus primórdios uma
desintegração doutrinária assombrosa. Onde Cristo fundou
a Igreja Católica sobre a Rocha, Lutero e Cia fundaram a
Igreja Evangélica sobre a areia movediça da sola
scriptura e do livre exame. E logo nas primeiras
ventanias, pôs-se a casa dos reformadores a desabar
fragorosamente: tábuas lançadas aqui e ali, telha lá e
acolá, junturas e cacos em todas as direções.
As divisões e subdivisões do Protestantismo desafiam
hoje a paciência dos mais abnegados dos estatísticos.
Vejamos como no princípio deste século, o Reverendíssimo
Pe. Leonel Franca já chamava a atenção para este fato,
descrevendo lucidamente o processo de desagregação
doutrinária do protestantismo, baseado no método da sola
scriptura e do livre exame: "Na nova seita
(protestantismo) não há autoridade, não há unidade, não
há magistério de fé. Cada sectário recebe um livro que o
livreiro lhe diz ser inspirado e ele devotamente o crê
sem o poder demonstrar; lê-o, entende-o como pode,
enuncia um símbolo, formula uma moral e a toda esta mais
ou menos indigesta elaboração individual chama
cristianismo evangélico. O vizinho repete na mesma ordem
as mesmas operações e chega a conclusões dogmáticas e
morais diametralmente opostas. Não importa; são irmãos,
são protestantes evangélicos, são cristãos, partiram
ambos da Bíblia, ambos forjaram com o mesmo esforço o
seu cristianismo" (In I. R. C. Pg. 212, 7ª ed.).
Vejamos alguns exemplos práticos: um fiel evangélico
quer mudar de seita? Precisa-se rebatizar? Umas igrejas
dizem sim, outras não. Umas admitem o batismo de
crianças, outras só de adultos, umas admitem a aspersão,
infusão e imersão. Aquela outra só imersão, e mesmo há
grupelho que só admite batismo em água corrente e sem
cloro! Aqui e ali as fórmulas de batismo são tão
variadas como as cores do arco-íris. Quer o sincero
evangélico participar da Santa Ceia? Há seitas que
consideram o pão apenas pão (pentecostais) outras que o
pão é realmente o corpo de Cristo (Luteranos, Episcopais
e outros). Uns a praticam com pão ázimo, outras com pão
comum, aqui com vinho, lá com vinho e água, acolá com
suco de uva. A Santa Ceia pode ser praticada
diariamente, mensalmente, trimestralmente,
semestralmente, anualmente ou não ser praticada nunca.
Trata-se de ministérios ordenados? Esta seita constitui
Bispos, presbíteros e diáconos. Àquela só presbíteros e
pastores, ali pastores e anciãos, lá Bispos e anciãos,
acolá presbíteros e diáconos, outras não admitem
ministro nenhum. Umas igrejas ordenam mulheres, outras
não. E por aí, atiram os evangélicos em todas as solfas
quando o assunto é ministério ordenado. Após a morte, o
que espera o cristão? Pode um crente questionar seu
pastor sobre isto? E as respostas colhidas entre as
denominações seria tão rica e variada quanto a fauna e a
flora. Há Pastor que prega que todos estarão
inconscientes até a vinda de Cristo quando serão
julgados; outros pregam o "arrebatamento" sem
julgamento; outros, uma vida bem-aventurada aqui mesmo
na terra; aqueles lá doutrinam que após a morte já vem o
céu e o inferno; no outro quarteirão, se ensina que o
inferno é temporário; opinam alguns que ele não existe;
e tantas são as doutrinas sobre os novíssimos quanto os
pastores que as pregam. Está cansado o fiel da esposa da
sua juventude? Não tem importância, sempre encontrará
uma seita a lhe abrir risonhamente as portas para um
novo matrimônio. E de vez em quando não aparece um
maluco aqui e ali aprovando a poligamia? Lutero mesmo
admitiu tal possibilidade: "Confesso, que não posso
proibir tenha alguém muitas esposas; não repugna às
Escrituras; não quisera, porém, ser o primeiro a
introduzir este exemplo entre cristãos" (Luthers M..,
Briefe, Sendschreiben (...) De Wette, Berlin, 1825-1828,
II. 259). Não há uma pesquisa nos Estados Unidos que
demonstra que entre os critérios para um evangélico
escolher sua nova igreja está o tamanho do
estacionamento? Eis o que é hoje o protestantismo.
Vejamos neste passo a afirmação de Krogh Tonning famoso
teólogo protestante norueguês, convertido ao
catolicismo, que no século passado já afirmava: "quem
trará à nossa presença uma comunidade protestante que
está de acordo sobre um corpo de doutrina bem
determinado? Portanto uma confusão (é a regra) mesmo
dentre as matérias mais essenciais" (Le protest.
Contemp., Ruine constitutionalle, p. 43 In I. R. C.,
Franca, L., pg. 255. 7ª ed, 1953)
Mas o próprio Lutero que se saiu no mundo com esta
novidade da sola scriptura viveu o suficiente para
testemunhar e confessar os malefícios que estas
doutrinas iriam causar pelos séculos afora: "este não
quer o batismo, aquele nega os sacramentos; há quem
admita outro mundo entre este e o juízo final, quem
ensina que Cristo não é Deus; uns dizem isto, outros
aquilo, em breve serão tantas as seitas e tantas as
religiões quantas são as cabeças" (Luthers M. In.
Weimar, XVIII, 547; De Wett III, 6l). Um outro trecho
selecionado, prova que o Patriarca da Reforma tinha
também de quando em quando uns momentos de bom senso:
"se o mundo durar mais tempo, será necessário receber de
novo os decretos dos concílios (católicos) a fim de
conservar a unidade da fé contra as diversas
interpretações da Escritura que por aí correm"
(Carta de Lutero à Zwinglio In Bougard, Le Christianisme
et les temps presents, tomo IV (7), p. 289).
Gostaríamos de terminar por aqui para não sermos
enfadonhos. Quando o Pai do Protestantismo, diante da
dissolução das seitas, já há quinhentos anos atrás,
confessa ao outro "reformador" que seria necessário
receber de novo o Sagrado Magistério (Concílios) para
manter a unidade, a regra do livre exame e da sola
scriptura já está julgada por si mesma.
Autor: Dr. Udson Correia |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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