Não confundir o site do Terço dos Homens :
www.tercodoshomens.com.br
com o
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que é o mesmo
www.tercodoshomensmaerainha.org.br
Este site apresenta, com exclusividade, o Terço dos
Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,
um dos fundadores do grupo.
Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 40 anos -
ouçam
84 ANOS DE GRAÇAS E
BÊNÇÃOS
no Brasil e no mundo
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A Igreja, que é "a coluna e sustentáculo da verdade"
(1ª Tm. 3, 15), guarda fielmente a fé uma vez por todas
confiada aos santos (cf. Jd. 1, 3). É ela que conserva a
memória das Palavras de Cristo, é ela que transmite de
geração em geração a confissão de fé dos apóstolos. Como
uma mãe que ensina seus filhos a falar e, com isso, a
compreender e a comunicar, a Igreja, nossa Mãe, nos
ensina a linguagem da fé para introduzir-nos na
compreensão e na vida da fé. (Catecismo da Igreja
Católica)"
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34. A Paixão de Jesus |
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50. Judas Vende o Senhor
O apóstolo Judas foi encontrar-se com os príncipes dos
judeus e disse-lhes: "o que me dais se vos entregar
Jesus". Ofereceram-lhe trinta moedas e ele aceitou.
51. Jesus no Jardim das Oliveiras
Saindo do Cenáculo, Jesus atravessou a torrente do
Cedron e dirigiu-se, com seus discípulos, para o monte
das Oliveiras.
Chegando a um lugar chamado Getsemani, onde havia um
jardim, entrou nele com os discípulos e disse-lhes:
"sentai-vos aqui enquanto eu vou orar". Levou
consigo Pedro, Tiago e João e disse-lhes: "a minha
alma está triste até à morte. Ficai aqui e vigiai
comigo". Depois, andou um pouco, pôs-se de joelhos e
orou, dizendo: "Pai, se for possível, afasta de mim
este cálice! Mas seja feita a vossa vontade e não a
minha".
Depois de orar assim por três vezes, apareceu-lhe um
anjo do céu para o consolar. Jesus, prolongando a sua
oração, caiu em agonia e começou a suar sangue que
escorria até o chão. Depois voltou para junto dos três
apóstolos, que estavam dormindo. Jesus disse-lhes:
"vamos, levantai-vos! Já está perto aquele que me traiu".
52. A Prisão de Jesus
Jesus
ainda
estava falando quando chegou Judas com um grupo de
soldados e servos. Todos traziam lanternas e archotes,
espadas e varapaus. O traidor tinha-lhes dito: "será
aquele que eu beijar. Prendei-o".
Judas aproximou-se logo de Jesus e disse: "Mestre, eu
vos saúdo". E deu-lhe um beijo na face. Jesus
disse-lhe: "meu amigo, que vieste fazer? Judas, é com
um beijo que entregas o Filho do Homem"?
Então Jesus disse aos que acompanhavam Judas: "a quem
procurais"? Eles responderam: "a Jesus de Nazaré".
Jesus disse-lhes: "sou eu". E logo caíram por
terra. Jesus perguntou-lhe outra vez: "a quem
procurais"? Eles repetiram: "a Jesus de Nazaré".
Jesus respondeu: "já vos disse que sou eu. Se é a mim
que buscais, deixai que estes se vão". Então puseram
as mãos em Jesus e o prenderam.
53. Jesus Proíbe a Resistência
Vendo isto, os discípulos perguntaram: "Senhor, e
se os feríssimos à espada"? Sem esperar a resposta,
Simão puxou a espada, feriu Malco, servo do
sumo-sacerdote, e cortou-lhe a orelha direita. Jesus
disse: "basta"!. E, dirigindo-se a Pedro, disse:
"coloca a espada na bainha porque quem com o ferro
mata, com o ferro será morto. Julgas que eu não poderia
pedir a meu Pai e ele não me enviaria mais de doze
legiões de anjos? Mas como se cumpririam as Escrituras,
que anunciam que assim deve acontecer? Não hei de beber
o cálice que o Pai me deu"? E, tocando a orelha de
Malco, a curou.
Depois Jesus disse aos príncipes dos sacerdotes, aos
magistrados do templo e aos anciãos: "viestes armados
de espadas e varapaus para me prender, como se faz a um
ladrão. Todos os dias eu estava sentado entre vós,
ensinando no templo e não me prendestes. Mas é esta a
vossa hora, a hora do poder das trevas. Tudo isto
aconteceu para que se cumprissem as palavras dos
profetas".
Então os discípulos o abandonaram e fugiram. Só Pedro e
João o seguiram de longe.
54. O Sinédrio Condena Jesus à Morte
Os
soldados levaram Jesus preso ao palácio do
sumo-sacerdote Caifás, onde estava reunido o Sinédrio.
Os príncipes dos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam
algum falso testemunho contra Jesus, para o entregarem à
morte, mas nada encontravam, embora se apresentassem
muitas falsas testemunhas. Por fim, apareceram duas que
declararam: "ouvimos ele dizer: 'posso destruir o
templo de Deus e reedificá-lo em três dias. Destruirei
este templo, feito pela mão do homem e em três dias
edificarei outro que não será feito pela mão do homem".
Mas as testemunhas não eram concordes.
Então o sumo-sacerdote levantou-se e, em pé, no meio do
Sinédrio, disse a Jesus: "nada respondes aos que
depõem contra ti"? Mas Jesus permaneceu em silêncio
e nada respondeu. Então o sumo-sacerdote disse: "eu
te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se és o Cristo,
o Filho do Deus Altíssimo". Jesus respondeu: "sou
eu". Então o sumo-sacerdote rasgou as vestes,
dizendo: "blasfemou! Que necessidade temos de mais
testemunhas? Acabais de ouvir a blasfêmia! Que vos
parece"? Responderam: "é réu de morte"!
55. Pedro Nega o Senhor Três Vezes
Simão Pedro, que tinha seguido Jesus de longe,
entrou no átrio do palácio e sentou-se com outros perto
de uma fogueira, a aquecer-se. Então a criada que
abriu-lhe a porta aproximou-se dele e disse: "tu
também andavas com Jesus da Galileia". Pedro negou
diante de todos, dizendo: "não era eu, mulher. Eu não
o conheço, nem sei do que falas". No mesmo instante
o galo cantou.
Pouco depois, enquanto se dirigia para a porta, outra
criada reparou ele e disse aos que o cercavam: "este
também estava com Jesus de Nazaré". Pedro protestou
pela segunda vez, jurando: "não! Eu não conheço esse
homem"!
Passada quase uma hora, outro veio confirmar as
suspeitas, afirmando: "certamente este estava com ele
pois é galileu"! Os assistentes se aproximaram e
disseram-lhe: "não há dúvidas! Também pertenceis a
eles! Até se percebe pela fala"!
Um dos servos do sumo-sacerdote, parente daquele a quem
Pedro cortara a orelha, disse-lhe: "então eu não te
vi com ele no jardim"? Ainda desta vez Pedro negou,
protestou e jurou: "não conheço esse homem de quem
falais".
Ele ainda falava quando o galo cantou pela segunda vez.
Nesse instante, Jesus virou-se e bateu o olhar em Pedro.
Então o apóstolo lembrou-se da palavra que o Mestre lhe
dissera: "antes que o galo cante duas vezes, tu me
negarás três vezes"! Pedro saiu do palácio e chorou
amargamente.
56. Jesus é Ridicularizado e Maltratado
Os criados que estavam guardando Jesus começaram a
ridicularizá-lo e a maltratá-lo. Uns cuspiam-lhe no
rosto e o feriam a punhaladas; outros vedavam-lhe os
olhos e davam-lhe bofetadas, dizendo: "profetiza
agora, Cristo: quem te bateu"? E acrescentavam
muitos outros ultrajes. Logo ao raiar do dia, os anciãos
do povo, os príncipes dos sacerdotes e os doutores da
Lei se reuniram e decidiram entregar Jesus à morte.
Então Judas sentiu o remorso de o haver traído e foi
devolver as trinta moedas de prata ao Sinédrio, dizendo:
"pequei ao entregar sangue inocente". Eles
responderam: e o que isso nos importa? Judas arremessou
o dinheiro no templo e, retirando-se, enforcou-se numa
árvore.
57. Jesus na Presença de Pilatos
Os judeus levaram Jesus da casa de Caifás ao
Pretório para o entregarem a Pôncio Pilatos, governador
romano da Judéia. Pilatos saiu do Pretório e perguntou
aos judeus: "que acusação apresentais contra este
homem"? Eles responderam: "estava sublevando a
nossa nação, proibindo de pagar o tributo a César e
dizendo que ele é o Cristo Rei". Pilatos tornou a
entrar no Pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe: "és
tu o rei dos judeus"? Jesus respondeu: "dizes
isto por ti mesmo ou foram os outros que te falaram
sobre mim"? Pilatos respondeu: "acaso eu sou
judeu? A tua nação e os príncipes dos sacerdotes é que
te entregaram nas minhas mãos. O que fizeste"? Jesus
respondeu: "o meu reino não é deste mundo. Se o meu
reino fosse deste mundo, certamente os meus soldados se
esforçariam para que eu não fosse entregue aos judeus.
Mas o meu reino não é daqui". Então Pilatos
disse-lhe: "logo, tu és rei". Respondeu Jesus:
"tu o dizes: eu sou rei". Então Pilatos foi ter com
os judeus e disse-lhes: "não encontro nele crime
algum". Os príncipes dos sacerdotes e os anciãos
apresentavam toda espécie de acusações contra ele, mas
Jesus não respondeu nada.
58. Pilatos Quer Libertar Jesus
Tendo chamado os príncipes dos sacerdotes, os
magistrados e o povo, Pilatos disse-lhes:
"apresentaste-me este homem como perturbador.
Interroguei-o na vossa presença e não encontrei nenhuma
das culpas de que o acusais. Vou soltá-lo depois de o
castigar".
Havia um preso famoso chamado Barrabás. Era um ladrão e
assassino, preso por ter cometido homicídio num motim.
Quando a multidão se juntou, Pilatos perguntou: "a
quem quereis que eu solte: Barrabás ou Jesus chamado o
Cristo".
Os príncipes dos sacerdotes incitaram o povo a pedir a
libertação de Barrabás e pedir a morte de Jesus. O
governador, falando outra vez, disse: "qual dos dois
quereis que eu solte"? O povo gritou: "queremos
Barrabás". Pilatos, que desejava libertar Jesus,
disse: "o que farei com Jesus, chamado o Cristo"?
Gritaram: "crucifica-o!
Crucifica-o"!
Pilatos disse-lhes ainda: "mas que mal ele fez?
Não encontro nele causa alguma de morte". Mas os
judeus gritavam cada vez mais: "crucifica-o!
Crucifica-o"!
59. Jesus é Flagelado e Coroado de Espinhos
Pilatos, vendo que nada conseguia, mandou vir água e
lavou as mãos diante da multidão, dizendo: "estou
inocente do sangue deste justo! A vós pertence toda a
responsabilidade"! O povo gritou: "que caia o seu
sangue sobre nós e nossos filhos". Cedendo às
exigências, Pilatos soltou Barrabás e mandou flagelar
Jesus.
Em seguida, os soldados levaram Jesus para o Pretório,
despojaram-no de suas vestes e puseram-lhe sobre os
ombros um manto escarlate; teceram uma coroa de espinhos
e enterraram-na em sua cabeça; colocaram-lhe uma cana na
mão direita e, dobrando o joelho, ridicularizavam-no,
dizendo: "salve, ó rei dos judeus". Cuspiam-lhe
na face e, tirando-lhe a cana da mão, batiam-lhe com ela
na cabeça. Depois, davam-lhe bofetadas.
60. Jesus é Condenado à Morte
Então Pilatos mandou levar Jesus à presença do povo,
com a coroa de espinhos e o manto púrpura. E disse aos
judeus: "eis aqui o homem". Mas logo que o viram,
os judeus gritaram: "crucifica-o! Crucifica-o".
Disse-lhes Pilatos: "tomai-o vós e crucifiquem-no
porque eu não encontro nele crime algum".
Responderam-lhe os judeus: "se o soltas, não és amigo
de César".
Aterrado, Pilatos pronunciou a sentença de morte e
entregou Jesus aos judeus, para que o crucificassem.
61. Jesus é Crucificado
Depois de tornarem a vesti-lo com suas vestes, os
soldados levaram Jesus para ser crucificado. Carregando
a sua cruz, Jesus saiu da cidade a caminho do monte
Calvário, também chamado Gólgota.
Com ele seguiam outros dois condenados, dois
malfeitores, destinados ao suplício.
Pelo caminho, encontraram um homem de Cirene, chamado
Simão, que voltava do campo e o obrigaram a levar a cruz
atrás de Jesus.
No Calvário, Jesus foi crucificado, entre os dois
ladrões, um à sua direita e o outro à sua esquerda. E
Jesus orava: "Pai, perdoai-os pois não sabem o que
fazem".
Os soldados dividiram entre si as vestes de Jesus,
tirando a sorte. Como a túnica era uma peça única,
lançaram a sorte para ver a quem cabia. Junto à cruz do
Senhor estava Maria, sua Mãe, e o apóstolo João. Jesus
disse à Mãe: "Mulher, eis aí o teu filho". Depois
disse ao discípulo: "eis aí a tua Mãe". E a
partir daquele momento o discípulo tomou Maria consigo.
62. Jesus Morre na Cruz
Depois Jesus disse: "tenho sede"! Um dos
soldados molhou a esponja em vinagre, colocou-a na ponta
de uma vara e chegou-a aos lábios de Jesus. Após provar
o vinagre, Jesus disse: "tudo está consumado"!
Em seguida, exclamou em alta voz: "Pai! Nas vossas
mãos entrego o meu espírito". Depois destas
palavras, inclinou a cabeça e expirou. Imediatamente a
terra tremeu, os rochedos racharam, os túmulos se
abriram e muitos mortos ressuscitaram.
O centurião e os soldados que estavam de guarda
disseram: "verdadeiramente este homem era o Filho de
Deus"!.
63. Jesus é Sepultado
Ao anoitecer, um dos soldados traspassou com a lança
o lado de Jesus. E logo saiu sangue e água.
Pouco depois, dois homens piedosos e estimados, José de
Arimateia e Nicodemos, desprenderam da cruz o corpo do
Senhor. Envolveram-no em um lençol de linho fino e o
colocaram em um sepulcro novo, aberto no rochedo.
Rolaram uma grande pedra sobre a entrada do sepulcro. Os
judeus selaram a pedra e puseram soldados a guardar o
sepulcro. |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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