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O Primeiro - o número 1 na Internet.-
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Criado em 30 de março de 2005 |
Não confundir o site do Terço dos Homens :
www.tercodoshomens.com.br
com o
www.tercodoshomens.org.br
que é o mesmo
www.tercodoshomensmaerainha.org.br
Este site apresenta, com exclusividade, o Terço dos
Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,
um dos fundadores do grupo.
Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 40anos -
ouçam
87 ANOS
DE GRAÇAS E BÊNÇÃOS
no Brasil e no mundo
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- 30 -
São Pio V, Papa e Confessor |
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Localização: Itália
Antônio Michele Ghislieri nasceu na pequena aldeia de
Bosco Marengo, província de Alexandria no norte da
Itália, em 1504. Quando rapaz, era pastor de ovelhas.
Aos 14 anos ingressou na Ordem Dominicana. Ordenado
sacerdote, ocupou sucessivamente vários cargos:
professor, prior conventual, superior provincial,
inquiridor do Santo ofício em Como e Bérgamo, bispo de
Sutri e Nepi próximo a Roma, cardeal, bispo de Mondovi e
Papa em 1566, aos 62 anos, com o nome de Pio V.
Participou, como bispo, da última sessão do Concílio de
Trento (1562-1563).
Este era o período da Contra-Reforma Católica diante do
desafio da “Reforma” Protestante, e o Concílio de
Trento, um dos mais importante da Igreja, estabeleceu
normas claras para a ação da Igreja, que precisavam ser
implementadas. Ao mesmo tempo, havia a grave e iminente
ameaça da invasão muçulmana dos turcos otomanos na
Europa.
Pio V teve uma grandiosa atuação em diversas áreas, em
apenas seis anos de Pontificado. Fundamental foi ter
colocado em prática os Decretos do Concílio. Neste
sentido, publicou a Bula “In Coena Domini”, sobre
a custódia da Fé e contra as heresias protestantes,
condenando os crimes dos soberanos, com boa repercussão
na Itália, Portugal, Polônia e Alemanha; dos países
católicos, apenas a França colocou oposição. Excomungou
a rainha Elisabeth I da Inglaterra, cismática e
perseguidora dos católicos, e abençoou os soberanos que
aderiram às mudanças do Concílio. Publicou e difundiu o
Catecismo Tridentino, e reformou o Breviário (1568) e o
Missal (1570) Romanos, utilizados até 1968. Confirmou a
importância do cerimonial.
Trabalhou muito para corrigir e elevar o comportamento
do clero e da população: acabou com a simonia na Cúria
Romana (“comércio” de favores espirituais como
bênçãos e indulgências, ou de coisas temporais
relacionadas às espirituais, como cargos e benefícios
eclesiásticos), reduziu os gastos da Corte Papal,
combateu energicamente o nepotismo (aos seus parentes
que ambicionam cargos em Roma, disse que deveriam se
considerar ricos por não estarem na miséria; afastou da
cidade um sobrinho relapso, sob ameaça de pena de
morte), aboliu costumes mundanos dos funcionários da
Cúria; impôs a obrigação de residência para os bispos, a
clausura dos religiosos, o celibato e a santidade de
vida dos sacerdotes, as visitas pastorais dos bispos, o
aumento das missões, a censura para publicações
religiosas (em face das divulgações heréticas). Para dar
o exemplo, levava vida santa e austera, dormindo sobre
palhas e jejuando com frequência. Auxiliou os
necessitados com a criação dos montepios (“Monte de
Piedade”), procurando livrá-los dos usurários; dedicava
semanalmente dez horas de audiência aos pobres; fundou
os hospitais de São Pedro e do Espírito Santo;
distribuiu alimentos e promoveu serviços sanitários em
1566, um período de escassez; abriu estradas e reformou
aquedutos; proibiu em Roma as touradas e o uso de
máscaras.
Além de resgatar a unidade religiosa do continente,
conseguiu unir a Europa também politicamente, ao
favorecer o fim das guerras internas e criar a Liga
Santa, uma coalizão militar, chefiada pelo imperador do
Sacro Império Romano-Germânico, Maximiliano II, em
aliança com a República de Veneza e a Santa Sé, de modo
a combater os muçulmanos. O confronto decisivo se deu na
Batalha (naval, no golfo) de Lepanto (no Mar Jônico,
Grécia), em 7 de outubro de 1571, mas o Papa já ordenara
o apoio espiritual, com preces públicas e orações
penitenciais. Em cada navio exigiu um sacerdote para a
confissão dos soldados, que deveriam também rezar o
Rosário; colocou um núncio apostólico no porto de saída
da armada de guerra, na Sicília (Itália), para abençoar
cada navio – que levavam todos o estandarte de Maria –
com a imagem de Nossa Senhora.
A frota católica, com 243 navios, enfrentou as 283 naves
otomanas num combate de aproximadamente quatro horas.
Enquanto rezava o Terço durante este período, Pio V teve
uma visão da vitória católica, e mandou tocar todos os
sinos em Roma. Ele instituiu nesta data a festa de Nossa
Senhora do Rosário (da Vitória), e construiu a igreja de
Santa Maria della Victoria, onde está a famosa escultura
de Bernini, “Êxtase de Santa Teresa”. Acrescentou também
a invocação “Auxílio dos cristãos, rogai por nós”, na
Ladainha de Nossa Senhora.
São Pio V faleceu no dia 1° de maio de 1572, já
debilitado por longa doença.
Reflexão: -
Gigantesca é a obra de São Pio V, influindo direta e
decisiva e positivamente em áreas tão variadas como a
reforma de textos litúrgicos, auxílios materiais aos
necessitados, e os rumos políticos do continente
europeu. Jovem, era pastor de ovelhas, adulto, pastor de
almas: seu empenho em colocar em prática as diretrizes
do fundamental Concílio de Trento rendeu à Cristandade o
élan necessário para se equilibrar após o evento do
Protestantismo. De fato, era necessário corrigir os
desmandos do clero e do comportamento laxo dos fiéis,
unir as nações católicas e combater a iminente e fatal
invasão otomana, que colocaria a Europa católica em
ruínas. Sem dúvida suas vitórias, particularmente no
apoio à armada católica na batalha de Lepanto, se devem
à entrega de tudo nas mãos de Nossa Senhora. Orações
públicas e penitenciais e a recitação do Rosário, em
especial no momento mesmo do confronto, mostram que
recorrer a Nossa Senhora, como Ela mesma e Jesus nos
pedem, é sempre garantia de proteção e sucesso. Por que
nós, os fiéis atuais, diante das batalhas dos nossos
tempos, hesitamos em fazer o mesmo? Certamente, são
empenhos do diabo nos “distrair” do socorro infalível de
Nossa Mãe, pois contra Ela satanás nada pode. A situação
de crise interna na Igreja, com dissenções cada vez
maiores, evidentes e profundas, a gravíssima situação da
política mundial e no Brasil, inúmeras misérias em todo
o globo, e o fundamento de todos estes males – o
afastamento deliberado do Homem em relação a Deus – mais
do que nunca nos clama a implorar: “Auxílio dos
cristãos, rogai por nós”!, para que Nossa Senhora do
Rosário, da Vitória, traga paz e reine neste mundo.
Temos um Lepanto atual, decisivo, pessoal e mundialmente
– e só com Nossa Senhora o venceremos. O Rosário é a
nossa arma para este combate, e, significativamente,
Maria Santíssima, nas Suas últimas aparições ao longo
dos séculos, tanto insiste em que o rezemos. Não
tornemos a errar por desfazer dos Seus avisos: a crise
mundial de hoje é claramente consequência do atraso na
Consagração da Rússia, por Ela pedida nas aparições de
1917 em Fátima: “Se atenderem os meus pedidos, a Rússia
se converterá e terão paz. Se não, espalhará seus erros
pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja.
Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que
sofrer, várias nações serão aniquiladas.” Claríssimo o
nosso dever de rezar diariamente o Santo Rosário, mesmo
que com esforço.
Oração: -
Deus Pai de misericórdia, que nos destes Vossa própria
Mãe por protetora, concedei-nos que por intercessão de
São Pio V tenhamos a fé, a humildade e a sabedoria de
cumprirmos com as nossas tarefas, conforme Vós as
evidenciais para nós, e concedei-nos especial confiança
e amor à devoção por Nossa Senhora, para garantirmos a
salvação pessoal e a paz no mundo. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, e a mesma Nossa Senhora.
Amém. Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por
nós. |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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