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O Primeiro - o número 1 na Internet.-
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Criado em 30 de março de 2005 |
Não confundir o site do Terço dos Homens :
www.tercodoshomens.com.br
com o
www.tercodoshomens.org.br
que é o mesmo
www.tercodoshomensmaerainha.org.br
Este site apresenta, com exclusividade, o Terço dos
Homens rezado nas suas origens pelo primeiro tesoureiro,
um dos fundadores do grupo.
Sr. Manoel Pedral, falecido à mais de 40 anos -
ouçam
86 ANOS DE GRAÇAS E
BÊNÇÃOS
no Brasil e no mundo
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Introdução
-
Tornar Maria conhecida e Amada. Esse é o objetivo
buscado por Um Minuto com Maria, um apostolado
internacional com sede na França e que conta com mais de
250 000 leitores em 8 idiomas.
Como Maria, o apostolado é simples e toca o coração.
Trata-se de um e-mail diário trazendo os mais diversos
textos marianos.
O desembarque do apostolado em língua portuguesa deu-se
há algum tempo. No entanto, a partir de 2017 o
apostolado vem tomando mais corpo e se desenvolvendo
entre leitores portugueses, africanos e brasileiros.
Para Um Minuto com Maria o Ano Mariano celebrado no
Brasil não poderia passar em branco. Em sintonia com os
brasileiros, entrevistamos mais de 30 bispos
pedindo-lhes para nos contarem as suas experiências
marianas mais marcantes. O fruto desse trabalho,
apresentamos nas mensagens diárias.
Não deixe você também, caro leitor, de degustar essas
histórias. Sinta a sua alma ficar melhor à medida em que
lê esses testemunhos. Deixe Nossa Senhora entrar no seu
lar e na sua vida.
As entrevistas foram realizadas pelo coordenador do
apostolado no Brasil, Thácio Siqueira, e publicadas em
nossas edições diárias do Um Minuto com Maria.
Caso você ainda não usufrua dessa ferramenta de amor a
Nossa Senhora, não perca a oportunidade: cadastre-se e
cadastre seus familiares nessa missão mariana. É muito
simples. Acesse nosso site e coloque lá o seu email.
Todos os dias, tornamos Maria cada vez mais conhecida e
amada em todo o planeta.
Jérôme Stevenson
Coordenador internacional do apostolado Um Minuto com
Maria
Visite o site:
www.umminutocommaria.com ,
onde você verá tudo sobre Nazaré, a Sagrada Família,
Jesus, sobre as Descobertas das Escavações, etc.
Você também pode enviar seu
testemunho para
tsiqueira@mariedenazareth.com2
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Testemunhos Marianos dos Bispos Brasileiros |
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Senti
a presença materna de Nossa Senhora.
Há uns anos atrás, momentos antes de ser submetido a
uma cirurgia, sentindo o natural medo do risco,
veio-me à alma a oração da Ave Maria.
Naquele
corredor frio de um hospital, sozinho, aquela prece
aquietou-me de imediato.
Senti a presença materna de Nossa Senhora e na minha
mente, veio-me uma imagem, na verdade, a imagem que
eu carregava no livro da Liturgia das Horas: Nossa
Senhora com o Menino Jesus, Mãe Três vezes
Admirável.
A consolação e a confiança foram instantâneas. Não
julgo que tenha sido uma experiência mística. Não
tenho profundidade espiritual para isto. De fato,
não o foi.
Antes de tudo, em um momento difícil, um filho
apelou para a Mãe. E ela, de imediato, o acolheu em
seu regaço, consolou-o e animou-o a confiar. Nunca
pude esquecer este momento, pois foi um gesto de
carinho materno que este pobre filho recebeu de tão
boa Mãe. Em minha vida tenho recebido muitas
intervenções maternais de Nossa Senhora. Procuro
amá-la muito. Sei que ela cuida de mim.
Dom Antônio Carlos Rossi Keller
Bispo de Frederico Westphalen – RS |
Nossa
Senhora, não tenho forças.
Minha maior experiência com Maria foi no meu
nascimento.
Minha mãe já tinha perdido três gestações. A minha
gestação estava em perigo. Aos sete meses veio o
parto de risco. Minha mãe, sem forças, e me vendo
inânime, disse: Nossa Senhora, não tenho forças.
Cuida dele para mim! Em seguida, ela me viu corar e
reagir bem. Ela também se reanimou.
Este fato, minha mãe narrou-me com detalhes somente
após minha ordenação sacerdotal.
Foi forte a devoção mariana do terço diário em casa
e na paróquia.
Depois, no seminário salesiano, aos onze anos, foram
muitas as expressões marianas, do terço diário, dos
sábados, do mês de maio com tantas iniciativas
marianas... Maria se fez presente nas saudades que
tinha de casa, nos desafios a enfrentar...
Como bispo, hoje, as evidências marianas são
diárias. Com o povo, destaco a visita da imagem
peregrina de Nossa Senhora Aparecida com tantas
graças e milagres que assisto.
Como confiei a Ela a Diocese de São Luiz de Cáceres,
no Mato Grosso, hoje entrego também a Diocese de São
João da Boa Vista, em São Paulo, que assumi no dia
20 de novembro de 2016.
Dom Antônio Emídio Vilar, SDB
Bispo de São João da Boa Vista, em São Paulo |
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Eu entendi que era
Maria que tocava o coração das pessoas.
Foi no Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, na
França: eu era padre jovem e estava numa
peregrinação da UNILTALSI (organização italiana que
leva doentes a Lourdes).
No primeiro dia fiquei decepcionado porque me
parecia mais uma cidade comercial do que um
Santuário. Era o ano de 1970 e também nós, padres
jovens, estávamos envolvidos no clima de contestação
da época.
No segundo dia, os organizadores da peregrinação me
enviaram para confessar na capela das Confissões:
depois de 5 horas perdoando os pecados, mas
sobretudo ouvindo as maravilhas da conversão de
muitas pessoas, eu entendi que era Maria que tocava
o coração das pessoas e começou em mim um processo
de renovação espiritual.
Voltei muitas vezes a Lourdes e sempre a mesma
impressão: Maria nos leva a seu Filho Jesus. E isso
acontece em todos os Santuários. A partir daquela
época nunca mais me preocupei com o comércio de
objetos religiosos: ao contrário, as lembranças que
cada um leva para sua casa ou para os parentes e
amigos nos ajudam a fazer da vida uma perene
peregrinação...
Dom Bernardino Marchió
Bispo de Caruaru |
Experimentei
a maternidade de Maria.
Minha experiência com Maria tem uma dimensão
cotidiana que consiste em apresentar à maternidade
de Maria, com a confiança de um filho que se sabe
amado, as aflições e as preocupações que no dia a
dia estão no meu coração de bispo.
Além disso, lembro à Virgem os padres da Diocese
para que vivam seu sacerdócio com alegria,
entusiasmo e disponibilidade à vontade do Pai, como
Maria testemunhou na Anunciação. Faço isto
principalmente durante os quarenta minutos que
diariamente dedico a caminhar.
Mas têm momentos especiais nos quais Maria teve um
significado decisivo para abraçar as circunstâncias
da vida com amor: lembro quando morreu minha querida
mãe, em 1995. Recordando a palavra de Jesus aos pés
da cruz: “Mulher, este é teu filho” e
“João, esta é tua mãe” experimentei a
maternidade de Maria que me ajudou a viver de
maneira positiva e confiante o momento que poderia
ser de desamparo trágico.
Algo semelhante experimentei quando fui nomeado
bispo da Diocese de Camaçari (Bahia). Recordando
Maria nas bodas de Canaã, Sua maternidade foi
decisiva para superar o medo dos desafios: não
faltaria o vinho do amor e da alegria no meu
pastoreio!
João Carlos Petrini
Bispo de Camaçari – BA |
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A
devoção mariana desde a infância
A devoção mariana esteve muito presente na minha
vida desde a infância, também como coroinha e como
jovem.
Uma das coisas que me chamou a atenção e me marcou
foi quando entrei na vida monástica, no mosteiro.
Todos os mosteiros cistercienses, no
passado, tinham
o nome de alguma Nossa Senhora. E morar numa
comunidade monástica, tendo Maria no nome do
mosteiro, foi algo marcante para a minha vida.
Marcou-me também outra coisa, logo no início da vida
monástica, e no início do noviciado. Foi quando eu
pude ver a beleza de saudar Nossa Senhora com a
Salve Regina ao final do dia, após as orações
finais, à meia luz, apenas com a imagem de Nossa
Senhora iluminada, antes de começar o grande
silêncio da noite. Creio que é um gesto que a vida
monástica até hoje tem.
Outro elemento que me marcou é aquilo que também se
conta de Nossa Senhora, mãe dos cistercienses: Maria
no céu com um manto bastante amplo cobrindo os
cistercienses debaixo do seu manto, onde ela acolhe
a todos.
Portanto, eu creio que para mim, além de tudo aquilo
que já tinha vivido, das várias experiências
marianas, especialmente a vida monástica, seja pelo
nome dos mosteiros, seja pela saudação ao final do
dia, seja pela figura de Maria com o manto cobrindo
os cistercienses, são elementos marcantes da minha
vida.
Dom Orani João Tempesta
Cardeal arcebispo do Rio de Janeiro |
«Então,
não se preocupe».
Meu Reitor de Seminário tinha uma paixão por Maria.
Tive profunda influência dele, Pe. Othon Fernandes
Loures, já falecido. Ele nos motivava muito na
devoção mariana, a usar cânticos marianos e a fazer
o voto de escravidão ao Coração Imaculado de Maria.
Quando ia ser nomeado bispo, ele, na cama do
hospital, me disse: «estou sabendo que você vai
ser nomeado bispo». Eu lhe disse que sim, mas
que estava muito tenso. Ele me perguntou: «você
não fez o ato de escravidão ao Coração Imaculado de
Maria»? Eu disse que sim e conservava comigo
essa devoção. Ele me disse: «então, não se
preocupe».
Fui nomeado para São José do Rio Preto, SP. Pensava
que o Padroeiro era São José. Na verdade, o
Padroeiro era o Coração Imaculado de Maria.
Eu queria que o Pe. Othon estivesse ainda vivo para
que pudesse relatar esse fato para ele.
Não deixo de rezar meu terço todo dia e sinto a
força de Maria em minha vida.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba – MG
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Maria
age em nosso coração como a brisa suave.
Eu tinha 15 anos e estava no Seminário Sagrado
Coração de Jesus, em Corupá, Santa Catarina.
Sozinho, «racionalmente», eu havia chegado à
conclusão de que não tinha vocação sacerdotal e
religiosa.
Perguntava-me: que pretensão era a que eu tinha, de
pensar que Deus estava chamando justamente a mim, e
não a um dos tantos jovens que havia no mundo?
Concluí, então, que era melhor eu retornar para
casa.
Mas, estava programado um retiro de três dias, para
todos os seminaristas, e pensei: por que não
aproveitá-lo bem, já que daria um passo tão
importante em minha vida? Passei grande parte
daquele retiro diante de uma imagem do Imaculado
Coração de Maria, pedindo, muito simplesmente, a sua
proteção materna, para que tudo corresse bem quando
deixasse o Seminário.
Terminei o retiro em grande paz e, passadas algumas
semanas, lembrei-me que tinha decidido ir embora:
sim, eu havia me esquecido disso! Sentia-me tão bem,
tão tranquilo quanto à minha vocação sacerdotal e
religiosa que concluí que ali era o meu lugar. Nunca
mais duvidei de minha vocação. Daqueles dias, ficou
em meu coração uma certeza: muitas vezes Maria age
em nosso coração como a brisa suave experimentada
pelo profeta Elias.
Dom Murilo Krieger
Primaz do Brasil |
Me
atraía para Jesus, mediante Maria.
Desde criança aprendi a amar e venerar Maria. Muitas
vezes, à noite, acompanhava minha avó paterna,
Hermínia, de volta a sua casa. Enquanto
caminhávamos, rezávamos o terço do Rosário.
Garoto curioso e distraído, perguntava inúmeras
coisas durante a oração. E ela dizia: «agora, meu
filho, reza, depois eu te explico».
E continuávamos a rezar.
Chegando em casa, nem precisava mais me explicar,
pois o sono tinha tomado conta de mim. E íamos
dormir.
Creio que a experiência mais profunda é essa: o
exemplo da avó que me atraía para Jesus, mediante
Maria, Mãe dele e Mãe nossa.
Destaco essa experiência da infância, porque essa
fica para sempre.
Dom Diamantino Prata de Carvalho, OFM
Bispo de Campanha – MG
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Devo
muito a Maria minha vocação.
Minha experiência com Maria começou quando eu era
ainda criança. Nasci numa família profundamente
católica. Sou bisneto de imigrantes italianos, que
migraram da Itália para o Sul do Brasil.
Quando aprendi a falar, minha mãe, Idolvina Biazotto
(in memoriam), juntamente com meu pai, Marcelino, me
ensinaram o Sinal da Cruz, a Ave Maria e demais
orações. Todos os dias, após o jantar, a família
(avós, tios, pais e irmãos) reuníamo-nos ao redor da
mesa para a oração do Terço com as Ladainhas de
Nossa Senhora e outras orações Marianas.
Tínhamos a visita da chamada «Capelinha de Nossa
Senhora» nas casas, e, aos domingos à tarde, nos
encontrávamos na Capela da Comunidade São Roque,
junto com as demais famílias para a oração do Terço
Comunitário, dirigido pela minha tia Verônica. O
exemplo de meus pais, avós, tios e tias foi
fundamental para o crescimento de minha experiência
com Maria.
Além da experiência na família, minha devoção a
Maria, cresceu na Comunidade de São Roque, na
Paróquia São José, onde fui Batizado, fiz a Primeira
Eucaristia, Crisma, fui Ordenado Sacerdote e bispo.
Quando entrei no Seminário tinha apenas 13 anos de
idade, e lá era forte a devoção Mariana. Os
religiosos da Congregação de São José - Josefinos de
Murialdo, que nos acompanhavam na formação, nos
instruíam na devoção a Nossa Senhora.
Devo muito a Maria minha vocação Religiosa,
Sacerdotal e Episcopal. Minha experiência com Maria
continua crescendo agora que estou em Belém do Pará,
do Círio de Nazaré, onde a devoção a Nossa Senhora
de Nazaré é muito forte.
Dom Irineu Roman, CSJ
Bispo auxiliar da Arquidiocese de Belém |
Deus
escolheu Maria.
Perto da minha casa natal, na Itália, há uma igreja
dedicada à Nossa Senhora da Mercedes. Sou religioso
da Sagrada Família, e sabemos o papel determinante
de Maria nessa história da vinda de Jesus, nosso
Salvador. Nossa fundadora, Santa Paula Elizabete
Cerioli inspirou-se em Nossa Senhora Das Dores para
iniciar e fundar nosso Instituto religioso.
Meus primeiros votos acontecerem em 1988, ano
mariano. Há 5 anos e meio fui nomeado primeiro bispo
da Nova Diocese de Naviraí, cuja padroeira é Nossa
Senhora de Fátima. No meu brasão episcopal há uma
estrela dourada, lembrando de Maria, estrela da
minha vida.
Em 2012, para celebrar o primeiro ano de criação da
Diocese, dediquei o primeiro santuário diocesano ao
Imaculado Coração de Maria.
Creio que esses fatos indiquem a minha grande
devoção mariana: sempre A invoco como Nossa
Intercessora; A chamo de «ponte» para a aproximação
que Ela nos oferece para chegarmos ao lado de
Cristo, e transmito meu gosto por Ela a todos os
meus diocesanos! Deus poderia ter escolhido outra
forma para nos dar Jesus: escolheu Maria!
Dom Ettore Dotti
Bispo de Naviraí – MS
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Para
minha diocese no Amazonas.
Certo dia veio uma Senhora do grupo de liturgia e
pediu que eu cedesse a réplica da imagem de N.
Senhora Aparecida para expô-la durante o Ano Mariano
na Catedral de Humaitá. Em 2015, esta imagem havia
percorrido a Diocese toda sendo recebida com muita
alegria até pelos indígenas Parintintins que a têm
como padroeira de sua aldeia.
Depois, devolvi a imagem na Assembleia dos Bispos em
2016. Pedi que pudesse leva-la de novo para minha
diocese no Amazonas. Concordaram. Coloquei a imagem
na modesta capela de minha casa (do Bispo). Lá ela
ficou – com seu perene sorriso, toda introvertida,
mas de olhar dirigido para longe – no tempo e no
espaço; postura firme. Sempre quando entrava e saia
da capela - uma saudação especial para ‘a Mãe do
meu Senhor’.
Diante do pedido daquela Senhora não hesitei em
prometer a entrega da imagem durante uma celebração
dominical. Certamente, senti a ‘entrega’,
pois aquela imagem havia se tornado para mim mais
familiar do que as outras imagens da Senhora de
Nazaré e de todos os lares.
Carrega consigo os milhões de pedidos e súplicas de
Brasileiros, pobres e ricos, crianças e anciãos,
enfermos e mutilados, escravos e senhores de
fazendas, até de políticos de todos os tempos. Mas
também recorda as inúmeras graças e bênçãos que Deus
derramou durante trezentos anos sobre este imenso
país que, com tantos problemas que tem, já teria
afundado num caos – se não fosse a presença de Deus
dentro de tantas pessoas boas e na nossa exuberante
natureza.
Marcamos o domingo e o horário da Santa Missa. Uma
mulher (que arranjara e enfeitara ricamente o
suporte e a vitrine para acolher a imagem) iria
carregar a imagem à frente da procissão de entrada.
Chegando ao presbitério eu receberia a imagem para
coloca-la na vitrine. Depois eu pronunciaria algumas
palavras de explicação deste singelo gesto. – Tudo
foi feito como planejado.
Na hora da colocação na vitrine, a assembleia se
comoveu, bateu palmas e cantou.
O carinho com Nossa Senhora Aparecida vem deveras
bem do fundo do coração dos fiéis. Elas (nós) sentem
que Maria não é ‘enfeite folclórico’, uma
decoração ou uma ‘montagem’ da Igreja
Católica para segurar os fiéis pelas emoções e pelo
sentimentalismo. Maria é inseparável do Filho e da
Missão dele. A mãe está presente no filho. – Eis uma
lei biológica e psicológica. E no caso de Maria vem
ainda um dado profundamente espiritual (‘Minha
alma engrandece ao Senhor...’), pois ela –
incrível pensar – moldou também a espiritualidade do
seu filho, Filho do Altíssimo. Não pode haver
dúvidas: Maria está associada ao mistério de Jesus
Cristo como nenhuma outra pessoa da história.
Durante aquela Santa Missa, a imagem girou,
iluminada, iluminadora, no meio de muitas flores e
ainda de mais pessoas que dirigiram suas preces por
ela aos céus.
Oxalá, o Ano Mariano seja um prolongamento do Ano da
Misericórdia com força para transformar nossas
realidades.
Meinrad Francisco Merkel, CSSp
Bispo de Humaitá - Amazonas |
Nossa
Senhora sentada ao nosso lado.
A minha experiência com Maria Santíssima começa na
minha infância, no colo da minha mãe, quando aprendi
a Ave-Maria e foi crescendo na catequese paroquial.
Aumentou muito no Seminário menor, quando consagrei
a ela a minha vocação e aprendi a amá-la cada vez
mais. O ponto alto, no final do Seminário menor, foi
quando fiz a minha consagração a ela, pelo método de
São Luiz Maria Grignion de Montfort, para a qual me
preparei bem lendo diversas vezes o Tratado da
Verdadeira Devoção a Maria.
Tenho grande devoção ao Rosário e, para facilitar
sua recitação, escrevi um «Rosário Meditado»,
usando o método ensinado pelo Papa São João Paulo II
na sua encíclica Rosarium Virginis Mariae.
O melhor modo de rezar o Rosário, é considerar como
se Nossa Senhora estivesse sentada ao nosso lado,
explicando-nos os mistérios da Redenção,
contemplados nessa rica oração, ao mesmo tempo vocal
e mental.
As festas de Nossa Senhora são nossa maior alegria,
especialmente quando levamos as crianças da
catequese a fazer a coroação da sua imagem, com
grande participação dos pais e de todos os fiéis.
Amemos essa boa Mãe do Céu, segurança em nossa
passagem para a eternidade: «rogai por nós,
pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém».
Dom Fernando Arêas Rifan
Administrador Apostólico da administração
apostólica pessoal São João Maria Vianney |
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Os
mistérios do Terço em uma folha de papel.
Tenho a alegria de testemunhar que tenho um grande
amor à Nossa Senhora desde a minha infância.
Nasci em uma família que tinha o costume de rezar o
terço todos os dias. Sempre, à noite, a família se
reunia, antes de dormir, e rezava o terço. O meu pai
era quem contemplava os mistérios e todos os filhos
com nossa mãe seguíamos a oração.
Quando me tornei adolescente quis aprender a
contemplar os mistérios do santo terço. Meu pai os
escreveu em uma folha de papel de embrulhar pães.
Foi aquele o meu primeiro manual de orações. Pena
que não guardei aquela relíquia. Decorei os
mistérios e passei a rezar o terço nas casas por
ocasião das novenas que se faziam na região.
Sentia-me muito feliz em poder ajudar as pessoas a
rezarem.
Na juventude, quando ingressei no seminário,
prossegui com essa devoção e depois como padre e
bispo a conservei. Hoje diariamente rezo o terço.
Gosto de parar diante de uma imagem de Nossa Senhora
e contempla-la. A oração e essa contemplação me
fazem sentir o amor e a presença dela em minha vida.
Sinto que Ela me acompanha e abençoa o meu
ministério.
Dom Messias dos Reis Silveira
Bispo da Diocese de Uruaçu GO |
Maria
é minha Mãe, companheira e amiga.
Maria está sempre presente na minha experiência de
vida. Sinto-a como Mãe, companheira, amiga,
atenciosa àquilo que for preciso.
No entanto, um momento foi mais marcante. Ainda no
período de formação no Santuário Diocesano de Nossa
Senhora de Caravaggio, em Farroupilha, Diocese de
Caxias do Sul, durante o trabalho da tarde, num dia
de muito calor, enquanto cortava lenha com a
circular, a extensão da energia se envolveu na
polia.
De tanto calor, o fio da energia ficou todo
amassado, e parte, uns 35 centímetros ficou
completamente desencapado e sem proteção. Sem
desligar na tomada fui desenrolar aquele fio. Quando
terminei, fui desligar da tomada. Então me dei conta
da tamanha imprudência em ter forçado para
desenrolar da polia aquele fio trifásico sem
proteção.
Como não aconteceu nada, caiu em mim a expressão:
«Nossa Senhora de Caravaggio me salvou». Por
isso, sempre que rezo o terço, quando noto, invoco
em minha oração a Mãe de Caravaggio.
No mais vejo no povo uma expressão de necessidade de
tê-la. Na diocese de Juína, temos uma pequena gruta
onde o povo pode chorar, desabafar, pedir,
agradecer.Os depoimentos das pessoas atendidas por
graças alcançadas são muitos. Maria, Mãe da Igreja e
mãe dos pobres, rogai por nós.
Dom Neri José Tondello
Bispo de Juína – MT |
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Na
ordenação, a presença de Maria.
A cada dia vivemos as riquezas do amor de Deus na
nossa história e espiritualidade.
Maria Santíssima é um forte sinal materno na vida de
cada cristão, pois ela sempre nos aponta o caminho
do cumprimento da vontade do seu Filho como uma via
segura de santidade.
Dentre muitas graças que recebemos de Deus, por
intercessão de Maria Santíssima, eu destaco uma
muito especial, que foi a minha vocação e ordenação
sacerdotal. No dia em que fui ordenado sacerdote,
senti fortemente a presença de Maria me encorajando
a abraçar o chamado de seu Filho e me assumindo como
seu filho que jamais abandonaria.
Maria, sendo a mãe do Sumo e eterno sacerdote,
torna-se a mãe de todos os sacerdotes, seus filhos
prediletos.
Confiemos a Ela, neste ano Mariano, toda a nossa
vida. E que Ela nos ajude sempre a amar e servir o
seu Filho, neste nosso peregrinar terreno junto ao
Reino definitivo.
D. Pedro Cunha Cruz
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
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Foi
aos pés de Nossa Senhora que descobri.
Minha maior experiência com Maria se deu no âmbito
de minha família, quando tínhamos pouco acesso à
Igreja, devido às dificuldades de padres disponíveis
para atender a comunidade na qual eu residia.
Nesta época, o melhor veículo de evangelização que
tínhamos era a Rádio Aparecida, SP, que, através da
sua programação, nos evangelizava e nos orientava
para conhecermos melhor a devoção à Nossa Senhora
Aparecida. Foi através dos programas desta rádio,
especialmente das campanhas vocacionais, que
descobri a minha vocação sacerdotal.
No ano de 1976 ingressei-me no Seminário dos Padres
Redentoristas, onde permaneci por 4 anos. Lá
aprendi, ainda mais, a conhecer e amar a Mãe de
Jesus. É esta Mulher que tenho como minha Madrinha
Vocacional. Posso dizer que foi aos pés de Nossa
Senhora que descobri o chamado que Deus me fez à
vida sacerdotal.
Em muitos momentos de minha vida, principalmente nos
mais difíceis, sempre senti Deus agindo em mim por
intercessão de Nossa Senhora Aparecida.
A Ela, meus sinceros agradecimentos!
D. Otacílio Luziano da Silva
Bispo Diocesano de Catanduva – SP – Brasil |
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Nasci
devoto de Maria.
Creio que é uma herança de família, nasci devoto de
Maria. Aos sete anos fiz minha Primeira Comunhão na
festa de Nossa Senhora do Carmo. Ainda adolescente
ingressei na Congregação Mariana em 1946. Mesmo
tendo mudado do Estado de São Paulo para o de Minas
Gerais e deste para o Paraná permaneci firme como
Congregado Mariano.
Quando conclui o curso de Técnico em contabilidade
em Londrina-PR, 1951, pude me dedicar mais a essa
associação assumindo encargos. Fui zelador da sede,
tesoureiro e, com 21 anos, fui eleito presidente da
Congregação que possuía mais de 200 membros. Para
comemorar o centenário da declaração do dogma da
Imaculada Conceição, liderei a preparação de uma
concentração diocesana dos Congregados e Filhas de
Maria de todo o norte do Paraná. Como lembrança
deixamos uma estátua da Imaculada numa praça bem
perto da futura Catedral de Londrina.
No retiro espiritual dos Congregados, durante o
carnaval de 1954, senti-me chamado ao sacerdócio e
ingressei no seminário um ano depois.
Fui ordenado em 1961 e, no último dia do Mês de
Maria, maio de 1973 o Papa Paulo VI enviava-me uma
carta dizendo que fui encolhido para ser o 1º Bispo
da Diocese de Umuarama-PR.
Morava em Roma e fui ordenado com mais nove padres
de diversas nacionalidades na Basílica de São Pedro,
pelo Beato Paulo VI, aos 29/junho/1973.
Dom José Maria Maimone, SAC.
Bispo Emérito de Umuarama |
A
Mãe me leva ao Filho.
Tenho Maria como pessoa singular em sua maternidade
afetuosa e provocadora ou estimuladora, quando,
refletindo e experimentando mais profundamente minha
condição de pecador, reporto-me a ela, como alguém
particularmente especial para favorecer,
primeiramente, minha «decepção» comigo mesmo,
num sentimento de incoerência, como filho, para com
o seu carinho de Mãe, e, ao mesmo tempo, por causa
deste mesmo carinho, minha realização, quando,
fazendo-me experienciar seu colo, proporciona-me um
amparo que me dá oportunidade de uma nova realidade
de seguimento de seu Filho Jesus, no perdão que
preciso buscar e vivenciar.
O pecado, independentemente de sua gravidade, é, de
certa forma, comum em nossa vida, e apesar do perdão
ser do Pai, pelo caminho único do Filho, a presença
da Mãe é de extraordinária valia para levar-me a Seu
Filho e reassumir minha condição de filho, também,
na correspondência ao chamado e à missão que me foi
confiada por Ele!
Luiz Gonzaga Fechio
Bispo de Amparo – SP |
|
No
aleitamento materno.
Não digo minha maior experiência com Maria, pois
minha experiência com Maria aconteceu junto ao
aleitamento materno e a cada dia foi se
intensificando e iluminando minha caminhada sempre
me dizendo: “fazei tudo o que Ele vos disser”.
Maria, a Imaculada Conceição, esteve sempre ao meu
lado em toda minha vida: acompanhou-me na infância,
na adolescência, na juventude, no discernimento
vocacional, em meu ministério sacerdotal e
presentemente em meu ministério episcopal.
Em meu brasão episcopal fiz questão de deixar
gravada essa experiência primeira da presença de
Maria em minha espiritualidade. O carro chefe que
porta a Stella Maris retrata essa minha devoção
primeira a Nossa Senhora.
Ela nunca me faltou nos três momentos marcantes da
minha vida: minha origem em terras estrangeiras
(Espanha), de onde atravessei o mar para viver em
outras terras; a entrega à missão ao responder ao
apelo evangélico e deixar casa, pai, mãe, irmãos e
viver a entrega ao Evangelho, como presbítero, na
Diocese de Santo André durante 28 anos e, na
atualidade em minha missão como Bispo Diocesano de
São Miguel Paulista.
Dom Manuel Parrado Carral
Bispo de São Miguel Paulista |
Ouvi
uma voz clara que me dizia.
A minha maior experiência com Maria foi na mesma
tarde em que cheguei a Medjugorje quando, ao chegar
à Igreja, e durante a celebração da missa, ouvi uma
voz clara que me dizia: “eis tua mãe. E depois:
eis teu filho”!.
Desde aquele dia todos os meus questionamentos sobre
o lugar de Maria na história da salvação e na minha,
se dissiparam pela intercessão de Maria.
Meu amor a Maria ficou bem confirmado quando
acampado na Prefeitura de Soure junto com outras
pessoas, reivindicando o direito a nascer (Tinham
morrido no hospital da cidade algumas mulheres ou
(e) seus filhos por falta de atendimento médico),
houve tumultos na cidade que poderiam ter levado a
um banho de sangue com muitos mortos, com perigo
para minha vida também pelos ânimos exaltados, Deus
livrou a cidade e a mim da morte, de ferimentos...
Invoquei com força internamente o nome de Maria.
Deus pelo seu intermédio dissipou as nuvens da
agressividade policial e a violência na cidade,
mantendo a paz social. Junto com o nome de Maria
invoquei o Espírito Santo e com tanto poder o perigo
de um tumulto sangrento foi evitado. Para glória de
Deus!
“Viva a Mãe de Deus e nossa!”
Dom José Luis Azcona
Bispo emérito de Marajó – PA |
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'Oh,
minha mamãe'.
A experiência muito forte que eu tenho com Nossa
Senhora aconteceu em 1980 quando eu, bispo novo,
tomei posse da diocese de Itapeva. Eu vi a presença
de Maria nessa missão que eu começava no início da
Igreja.
Eu fui ordenado bispo no dia 31 de maio de 1980. No
dia seguinte tomei posse da diocese de Itapeva, no sul do
Estado. Havia caravana acompanhando o bispo para a
posse. Quando chegamos à altura da cidade de Muri,
praticamente havia a representação da cidade aí, ao
lado da pista. E uma menina atravessou a pista para
apanhar uma laranja do outro lado. E nesse momento
ela foi investida por um fusca e foi jogada pra cima
e rapidamente levada para o hospital de Itapeva. E
logo em seguida eu cheguei e vi aquela comunidade
consternada aguardando um bispo que chegava. E com
esse fato triste eu me lembrei de Nossa Senhora. Eu
disse: ‘oh, minha mamãe, não permita que a minha
entrada, o meu começo, a minha posse de bispo seja
marcada por este acidente’. Então, eu pedi que
essa menina que havia sido atropelada não tivesse
nenhum risco de vida. Bom, continuamos até Itapeva.
Houve a posse solene e tudo mais. A primeira visita
que eu fiz, depois do jantar comemorativo, foi à
Santa Casa Local para ver essa menina. Aí o médico
me disse: 'Senhor bispo, fique tranquilo, porque
a menina está um pouquinho quebrada, mas não tem
risco nenhum de vida. Aí eu agradeci a Nossa Senhora
porque eu senti a presença dela nesse momento tão
significativo da minha vida, onde eu começava uma
nova missão na Igreja como bispo de Itapeva. Então,
agradeci a Nossa Senhora'.
O interessante é que 25 anos depois, quando eu fazia
minhas bodas de prata episcopais, eu já não era mais
bispo de Itapeva, mas fui convidado. Quando chegou o
momento do ofertório apareceu uma família, um casal
e dois filhos. A mulher estava apoiada de uma
bengala. Então, ela disse: ‘eu sou aquela menina
que foi atropelada há 25 anos atrás no dia da sua
posse’. E logo depois uma mulher, fora do
programa, que tava lá na multidão, ela apareceu e
disse: ‘e eu sou a pessoa que atropelou essa
menina, que agora é uma mãe de família”.
Então, veja que maravilha é Nossa Senhora, essa
querida mãe do céu, mãe de Jesus e também nossa mãe.
Por isso, ser devoto de nossa senhora é uma
necessidade. E é uma exigência da minha vida cristã.
Outro dia estava lendo uma frase, acho que é de
Santo Afonso, que dizia: ‘quando o demônio quer
tirar do seu coração Jesus Cristo ele começa tirando
Nossa Senhora’.
Dom Fernando Legal
Bispo emérito de São Miguel Paulista |
A
maior experiência minha com Maria.
Queridos amigos e amigas do apostolado internacional
Um Minuto com Maria, quem lhes fala aqui é Dom
Vicente Costa, bispo de Jundiaí.
Eu nasci em Malta, um país perto da Itália, uma
família muito católica, onde nossos pais todos os
dias rezavam o santo terço na família. Isso criou em
mim uma grande devoção à Maria.
Maria esteve sempre presente na minha vida.
Mas, a maior experiência minha com Maria foi quando
fiquei sabendo, há 19 anos, que ia ser bispo
auxiliar de Londrina - PR. E lhes digo a verdade,
fiquei com muito medo. Eu quase disse não. Mas,
depois, meditando, eu lembrei de uma frase de Maria,
no capítulo 2 de São João, versículo 5: “fazei
tudo o que ele vos disser”, das bodas de Cana.
Maria que intercede por nós e pede que nós façamos
tudo aquilo que o Senhor nos disse.
E foi meditando nessa palavra de Maria - que escolhi
como lema do meu ministério episcopal - e que me
motivou aqui hoje para aceitar essa missão de ser
bispo à serviço da Igreja. Eu quero fazer tudo
aquilo que o Senhor me disser.
Que Maria seja para mim, para todos nós, para vocês
e seus familiares, esse exemplo, esse caminho que
nos leva a fazer sempre a vontade de Jesus e dizer
como ela: ‘eis-me aqui para fazer a vossa
vontade’.
Aproveito esse momento para abençoar vocês, suas
famílias, que abençoe também o coordenador no
Brasil, Thácio Siqueira, que abençoe todos vocês, em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Que Maria, Nossa Mãe, perfeita discípula, apóstola
de Jesus, acompanhe sempre a nossa vida e a nossa
caminhada e nos leve até Jesus para fazer tudo
aquilo o que ele nos disser.
Dom Vicente Costa
Bispo de Jundiaí |
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Procuro
viver meu dia a dia segurando em sua mão.
Digo-lhe que não tenho uma maior experiência com a
Mãe Maria. Como filho, entregue a Ela pelo Filho de
Deus, procuro viver meu dia a dia segurando em sua
mão.
Consagro a ela a minha vida e a do Povo de Deus,
diariamente. A Mãe Maria sabe das fraquezas dos seus
filhos, mas sabe também que querem ser melhores. No
dia a dia ela vem em socorro para nos ajudar a
sermos melhores.
Ela é verdadeiramente o caminho mais curto para
chegar a Jesus, seu divino filho, que nos leva ao
Pai.
Com a Mãe Maria nunca estaremos a sós, e temos sua
bênção e proteção de Mãe da Igreja.
Abraço fraterno. Fique com Jesus e Maria.
Dom Luiz Carlos Eccel
Bispo emérito de Caçador – SC
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Todos
os grandes acontecimentos de minha vida.
Tenho sentido palpavelmente no decorrer de minha
vida a maternal proteção de Nossa Senhora.
Todos os grandes acontecimentos de minha vida se
deram numa solenidade de Nossa Senhora:
◆ Nascimento; 15/05 (mês de Maria);
◆ Batismo: 1/ 10 (mês do Rosário);
◆ Crisma; 28/05(mês de N Senhora)
◆ Ord. Diaconal: 22/08 (I. C, Maria);
◆ Ord. Presbiteral: 8/12(I Conceição);
◆ Acidente grave (automóvel), 11/02 N Senhora de
Lourdes;
◆ Sag. Episcopal: 11/02 (ano seguinte) Nossa Senhora
de Lourdes;
◆ Posse diocese: 22/08(I Coração de Maria);
◆ Renuncia diocese: 25/03 (Anunciação do Senhor);
◆ Grave cirurgia (acidente): 12/10 (N. S.
Aparecida).
Ao sentir que se aproxima a eternidade renovo mais
uma vez minha total doação à Mãe de Jesus e nossa
Mãe Maria Santíssima, na certeza de que Ela não me
abandonará.
Dom José Silva Chaves
Bispo emérito de Uruaçu – G |
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Aprendi
amar Nossa Senhora com o Santo Terço.
Falar de Maria nunca é demais, ensina-nos São
Bernardo.
Aprendi amar Nossa Senhora desde pequeno na minha
família, mediante a récita do santo terço todas as
noites em família e quando não era possível,
sozinho.
Aprendi que rezando o terço de Nossa Senhora a gente
nunca fica sem as graças de que muito se necessita. Vi por
experiência própria que Nossa Senhora nunca me
deixou à deriva nos momentos mais importantes da
minha vida cristã, religiosa e sacerdotal.
Nas horas indecisas e nas dúvidas de vocação sempre
a invoquei para ajudar-me a encontrar as luzes do
Espírito Santo, a fim de decidir o que fosse melhor
para a glória de Deus e bem das almas.
Em vários momentos quando tinha tomado decisão de
não seguir adiante na vida religiosa e sacerdotal,
sempre Nossa Senhora se interpôs no meu caminho e me
direcionou para a meta justa. Hoje sou feliz por
Maria Santíssima me conduzir com mão maternal até o
Coração do seu divino Filho.
Na escola de Maria encontrei Deus para amá-lo e
servi-lo com alegria.
Dom Vitório Pavanello – SDB
Arcebispo emérito de Campo Grande |
Reviver
Maria se tornou o desafio quotidiano.
No ano de 1970 participei da Escola Sacerdotal dos
Focolares. Chiara Lubich nos ajudou a descobrir em
Maria o nosso modelo de vida, conforme o Vaticano
II.
Reviver Maria, aquela que serve com amor, a Mãe de
todos, aquela que ama até a desolação, se tornou o
desafio quotidiano.
O sacerdócio mariano que Jesus pediu ao apóstolo
Pedro: “me amas mais”?
Experimento esta alegria de modo especial quando
encontro jovens que se recuperam das drogas ou que
estão presos e manifestam o desejo de vida renovada,
enfermos que oferecem seus sofrimentos pela
conversão dos pecadores, jovens que deixam tudo para
consagrar-se na vida sacerdotal.
Dom Salvador Paruzzo
Bispo de Ourinhos – SP |
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Meu pároco e minha mãe.
A minha maior experiência com Maria não é só minha,
é de mais duas pessoas. De minha mãe Luizinha e de
meu pároco, Mons. Sabino. Minha mãe: lá em casa
rezávamos o santo terço todas as noites de joelhos
com o “Lembrai-vos” e a ladainha de Nossa
Senhora; cantávamos o Ofício de Nossa Senhora todos
os sábados.
Aos 83 anos, ano de seu falecimento, estava ela
hospitalizada em coma profundo havia já mais de uma
semana. Fui visita-la. Minhas irmãs: Teresinha e
Elzir lá estavam. Chega o Dr. Murilo Oliveira e,
depois de um exame profundo de fundo de olho, a uma
pergunta minha, respondeu-me: “não posso lhe dar
nenhuma resposta segura pois tanto ela pode
apagar-se a qualquer momento como pode retornar à
consciência. Fiquei orando o terço no corredor. Para
surpresa e alegria nossa chega a Elzir a me diz:
mamãe voltou ao normal. Agradecendo a Jesus e a
Maria convidei as minhas irmãs: mamãe nos ensinou a
rezar o ofício de N. Senhora. Vamos rezá-lo também.
Ela começou de imediato, voz forte e agradecida até
o fim.
O Pároco: rezava o terço não sei quantas vezes todos
os dias. Conversando com seu colega de seminário,
Mons. Elício Nogueira, também idoso que o visitava,
ouvi que ambos rezavam o rosário todos os dias. Eu
era subdiácono. Ano de 1947. De um terço passei ao
rosário todos os dias. Agora o rosário de quatro
terços introduzido na Igreja pelo Santo Padre São
João Paulo Segundo.
Dom Manuel Edmilson da Cruz
Bispo emérito de Limoeiro |
‘Ave Maria, cheia de
graça... fica quieto, menino’!...
Nossa Senhora, mãe de Jesus e nossa mãe, sempre foi
marcante na história da minha família.
Na minha casa, nós rezávamos o terço. Família
numerosa em torno da mamãe. Ai, meu Deus do céu,
quantas vezes a mamãe: - ‘Ave Maria, cheia de
graça... fica quieto, menino’!... e depois
continuava!
Depois, eu tive uma tia religiosa que me deu, quando
eu tinha 12 anos, o tratado da verdadeira devoção de
São Luis Maria Grignon de Monfort. A partir de
então, diariamente, eu faço a minha consagração a
Nossa Senhora dizendo: 'sou todo teu, ó Maria, e
tudo quanto sou e tenho a ti pertence'. E
durante a minha vida toda eu tenho contado com a
proteção, a bênção de Nossa Senhora.
Posso testemunhar que a Mãe da Igreja, nossa querida
mãe de Jesus, é a companheira diária na minha vida
como leigo que fui, militante da ação católica,
depois como presbítero, bispo e agora bispo emérito.
Que em todos os corações reine uma verdadeira
devoção a Nossa Senhora, mãe de Jesus e nossa.
Dom Angélico Sândalo Bernardino
Bispo emérito de Blumenau – SC |
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Meus
pais me ensinaram a oração do rosário.
Maria, Mãe de Jesus, nossa mãe, esteve sempre
presente em minha vida desde a infância. Eu recordo
dos primeiros anos da minha vida quando também em
família nós tínhamos a devoção do Santo Rosário e as
outras devoções à Nossa Senhora com toda
simplicidade. E os pais nos ensinaram isso desde a
mais tenra infância. Lembro que, ainda deveria ter
lá pelos meus 6 ou 7 anos, e meus pais ensinaram a
oração do Rosário e a dizer os mistérios do Rosário.
Aquilo ficou bastante gravado em minha vida.
Mas, tive muitos momentos bem interessantes dos
encontros com Nossa Senhora, das experiências da fé
do povo de Deus e que me marcaram profundamente.
Lembro certa vez que fui à Aparecida e, diante da
imagem de Nossa Senhora Aparecida, eu via desfilar o
povo com uma devoção, ternura, um afeto para com
Nossa Senhora que era tocante. Nosso povo católico
brasileiro tem uma fé simples, mas uma fé pura,
verdadeira em Deus e em Nossa Senhora, que foi
contemplada especialmente por Deus na sua
Providência.
Outro momento muito importante, muito bonito, foi
também uma peregrinação a Lourdes, a primeira, e a
participação na procissão luminosa à noite, oração
do Rosário, em que havia a presença de dezenas de
nacionalidades e todos rezaram o Terço, cada um na
sua língua, e, no fim, todo mundo se entendia. Foi
um momento, portanto, de percepção da universalidade
da Igreja, mas também da universalidade da
maternidade divina de Maria e da maternidade de
Maria sobre a Igreja. Maria, Mãe da Igreja, assim é
percebida por todos os povos, todas as línguas, em
todas as culturas que à sua própria maneira
expressam a sua devoção, o seu carinho para com
Nossa Senhora.
Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer
Arcebispo Metropolitano de São Paulo |
«Nossa
Senhora não vai deixar você perder».
A minha maior experiência com Maria foi assim: tinha
12 anos. Estávamos em casa. Fazia seis meses que a
mãe faleceu de repente. Meu pai (que já tinha
problema cardíaco) sentou numa poltrona depois do
almoço para descansar um pouco antes de voltar ao
trabalho. Como ele estava demorando, eu lhe
perguntei se não era a hora de voltar ao serviço.
Ele mandou chamar a Ana, nossa funcionária.
Logo chegaram o médico e o padre. Depois de ver o
padre entrando na sala para atender o meu pai, eu
perguntei para a Ana: «será que meu pai também
vai morrer»? Com uma voz bem tranquila e cheia
de fé, a Ana olhou para mim e disse: «Nossa
Senhora não vai deixar você perder a mãe e o pai
dentro de seis meses». De fato, meu pai se
recuperou, passou por outros momentos difíceis, mas
viveu mais seis anos. Quando ele veio a falecer eu
já estava no segundo ano no seminário e com quase 19
anos de idade.
Naquela ocasião senti muito a intercessão de Nossa
Senhora e o seu interesse na gente.
Dom Derek Byrne Bispo
Diocese de Primavera do Leste – Paranatinga |
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Conclusão |
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Que
pena, o Ebook já acabou, mas Um Minuto com Maria
continua.
Sem dúvida, ao ler estes testemunhos, o seu coração
acalentado aproximou-se um pouco mais de Nossa
Senhora, conhecendo-a e amando-a.
Os testemunhos dos nossos pastores são uma mostra de
como os homens de Igreja também buscam e encontram o
consolo no regaço daquela que tudo pode conseguir do
seu Filho Jesus: Maria.
O convite que nos fica é esse: aprendamos da alma
singela e simples desses pastores e façamos também
essa experiência filial todos os dias.
A bela experiência que essa obra te proporcionou não
precisa terminar por aqui. Você pode receber a cada
dia um alimento mariano para a sua alma através do
nosso apostolado mariano.
Convide as pessoas a se inscreverem no e-mail diário
do Um Minuto com Maria. Divulgue o apostolado. Faça
a sua parte. Seja instrumento de Maria na nossa
sociedade tão carente de maternidade.
Para cadastrar-se ou para cadastrar algum parente e
amigo, basta acessar o site
www.umminutocommaria.com . Caso queira
enviar-nos seu testemunho mariano, envie-nos para:
tsiqueira@mariedenazareth.com
Dedique diariamente 1
minuto a Maria e veja seus outros 1439 minutos
renderem para a eternidade.
Tornar Maria conhecida e Amada. Essa é a missão do
apostolado internacional Um Minuto com Maria. |
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O Terço
(Rosário) dos Homens não exige
nada e não cobra nada da vida pessoal dos seus
participantes, o que faz
com que seus membros se sintam livres, e a liberdade dá ao
homem o poder de ser aquilo que ele deseja ser, daí as
transformações se sucederem de modo espontâneo
causado pelo contato que os mesmos passam a ter
com
Deus por intercessão
de Maria. |
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